"Eu não preciso de dinheiro Preciso de sentimentos. De palavras, de palavras escolhidas sabiamente. de flores, chamadas pensamentos, de rosas, chamadas presença, de sonhos, que morem nas árvores, de melodias que façam as estátuas dançarem de estrelas que murmurem ao pé d’ouvido dos amantes… Preciso de poesia, essa magia que queima o peso das palavras, que desperta as emoções e dá cores novas."
Um terço (exatamente, 32,6%) das espécies de tubarões , raias, raias, mantas, quimeras e outros peixes com esqueleto cartilaginoso estão em perigo de extinção, segundo os critérios da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Isso é indicado por uma nova análise publicada na revista Current Biology. Tubarões, raias, mantas e outros peixes com esqueletos cartilaginosos (condrictes) são excepcionalmente vulneráveis à sobrepesca porque tendem a crescer muito lentamente e têm poucos descendentes.
Uma equipa de especialistas de todo o mundo analisou 1.199 espécies e concluiu que um total de 391 deveriam ser incluídas nas categorias de ameaça da IUCN: 90 “criticamente ameaçadas”, 121 “ameaçadas” e 180 “vulneráveis”. Isso é o dobro da avaliação de 2014.
As raias são o grupo de peixes mais ameaçado dos três grupos de peixes com esqueleto cartilaginoso (condrictianos): 41% de 611 espécies.
Além disso, cerca de 36% das 536 espécies de tubarões estão ameaçadas, assim como 9% das 52 espécies de quimeras (um peixe impressionante com olhos grandes, cabeça mais proeminente que o resto do corpo e barbatana caudal bastante longa).
O estudo identifica níveis de risco desproporcionalmente altos para tubarões e raias em águas costeiras tropicais e subtropicais, onde mais de três quartos das espécies estão ameaçadas.
Pela primeira vez, três dessas espécies são consideradas "possivelmente extintas", já que a arraia de Java e a arraia torpedo do Mar Vermelho não são detectadas há mais de um século. Por seu lado, o tubarão perdido do Mar da China Meridional não foi detectado desde 1934.
“Os trópicos abrigam uma incrível diversidade de tubarões e raias, mas muitas dessas espécies inerentemente vulneráveis têm sido fortemente pescadas por mais de um século por toda uma gama de pescarias que permanecem mal gerenciadas, apesar dos inúmeros compromissos de melhoria”, disse Colin Simpfendorfer , professor adjunto da James Cook University.
"Como resultado", acrescenta, "temos que uma ou mais dessas espécies sejam confirmadas como extintas em breve devido à pesca predatória, um fato profundamente preocupante para os estoques de peixes marinhos. Vamos trabalhar para tornar este estudo um ponto de inflexão para para evitar mais perdas irreversíveis e, assim, garantir a sustentabilidade a longo prazo".
A análise concluiu que a sobrepesca é o principal risco para os condrictes, além das mudanças climáticas, que, segundo o Global Shark Trends Project (GSTP), afetam 10,2% das espécies ameaçadas. Outros perigos para essas espécies são a poluição e o desenvolvimento da agricultura ou da aquicultura, que causam a degradação do ecossistema.
Os governos ficaram muito para trás em atender aos conselhos científicos, cumprindo a obrigação de acabar com a exploração insustentável e priorizando a proteção das espécies de condrictes.
O estado de várias espécies, como o tubarão-narigudo, o tubarão-lixa-de-cauda-curta, Hemitriakis japanica, Rhinoperta marginata e dois peixes-viola piorou desde a primeira análise em 2014. Peixe-serra, cunha, raias diabólicas, peixes-guitarra gigantes, tubarões-martelo e raias-águia pelágicas são a família de chondrichthyes mais ameaçada.
"Nossa análise é alarmante e ainda oferece alguma esperança", disse Sonja Fordham, presidente da Shark Advocates International, um projeto da The Ocean Foundation.
"Vimos uma recuperação significativa de várias espécies de raias fortemente exploradas graças aos limites estabelecidos pelos cientistas. Temos as estruturas, ferramentas e compromissos para replicar esse sucesso em todo o mundo, mas o tempo está se esgotando para mais e mais." e raias. Precisamos urgentemente que os governos, encorajados pelos cidadãos, continuem avançando e estabeleçam limites concretos para a pesca e, finalmente, mudem a situação desses animais extraordinários", acrescentou.
O estudo foi conduzido pelo Global Shark Trends Project (GSTP), em colaboração com o IUCN Shark Specialist Group, a Simon Fraser University, a James Cook University e o Georgia Aquarium, com o apoio do Shark Conservation Fund, a fim de avaliar o risco de extinção de peixes condrictes (tubarões, raias e quimeras). A equipa recrutou 322 especialistas de todo o mundo para concluir a análise, que durou 8 anos.
Com o objetivo de evitar o desaparecimento de espécies, danos contínuos aos ecossistemas e o medo da insegurança alimentar, o relatório propõe medidas de conservação para “inverter as tendências de declínio”.
Eles sugerem o estabelecimento de limites de pesca com base na opinião de cientistas para reduzir a mortalidade de espécies ameaçadas. Como medidas imediatas propõem a “restrição de desembarques, cumprimento das obrigações derivadas dos tratados de pesca e fauna”.
Eles também pedem às instituições que proíbam a retenção de espécies de tubarões e raias classificadas pela IUCN como “criticamente ameaçadas” ou “ameaçadas”.
“Precisamos urgentemente que os governos, encorajados pelos cidadãos, continuem avançando e estabeleçam limites concretos para a pesca e, finalmente, mudem a situação desses animais extraordinários”, conclui Sonja Fordham.
“Parece mais sensato propor à América Latina um olhar de a-crescimento, no qual o objetivo do crescimento económico seja deslocado de sua centralidade, e indicadores como o PIB sejam complementados com outros. Uma economia em que haverá setores que necessariamente devem crescer, como a saúde, a educação ou a habitação, e outros que podem permanecer iguais, mas também haverá aqueles que devem diminuir porque expressam opulência e impactos socioambientais intoleráveis”, escreve Eduardo Gudynas, pesquisador do Centro Latino-Americano de Ecologia Social - CLAES, em artigo publicado por Brecha, 27-01-2023. A tradução é do Cepat.
Eis o artigo.
Nos últimos anos, nos países mais ricos, multiplicam-se os questionamentos sobre a obsessão pelo crescimento económico como condição central para a compreensão do desenvolvimento. Uma obsessão que, quando concretizada, também tinha um lado obscuro em seus impactos sociais e ambientais. Entre as diferentes respostas alternativas, surgiu o chamado decrescimento, conforme resenhado no excelente artigo de Geoff Mann publicado no Brecha em 20 de janeiro (“Darle la vuelta a la ecuación”). Mas várias questões permanecem pendentes, especialmente desde uma perspectiva do Sul. A mais óbvia é se o decrescimento faz sentido para um país latino-americano ou se, em vez de resolver nossos problemas, não os agravaria.
Os defensores mais entusiastas do decrescimento encontram-se na Europa Ocidental, entre alguns académicos e ativistas sociais. Por outro lado, em quase toda a América Latina, as abordagens têm sido muito mais limitadas e permaneceram distantes dos grandes movimentos sociais. A novidade mais recente é que essa inusitada palavra veio à tona na Colômbia, como resultado das intenções da nova ministra de Minas e Energia de limitar a exploração de petróleo. Encurralada pelas interpelações da imprensa, chegou a justificar a medida apelando à ideia do decrescimento.
Um equivalente uruguaio dessa posição seria como se o ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca dissesse que deseja limitar a expansão da soja ou da celulose e, ao clamor da media sobre uma catástrofe económica, respondesse dizendo que a economia deve reduzir.
Na Colômbia, o debate se intensificou quando o novo presidente, Gustavo Petro, apoiou a ideia, indicando que “hoje a ciência sabe que o consumo de petróleo e carvão deve diminuir substancialmente, que o consumo de carne bovina, desde que seja sustentado por combustíveis fósseis, deve diminuir em escala global”, e concluiu dizendo que devemos nos acomodar ao “equilíbrio da vida no planeta” (1).
Uma palavra gatilho
Os usos atuais do termo decrescimento têm origem na França, com economistas e ativistas políticos. O décroissance foi popularizado pelo economista Serge Latouche nos anos 2000, entendendo-o como um slogan ou palavra gatilho para atacar a obsessão pela ideia de desenvolvimento como crescimento perpétuo (2). Com o passar dos anos, tornou-se mais complexo, e agora, na academia, é definido como uma "crítica à economia do crescimento", que busca a "abolição do crescimento económico como objetivo social", ao mesmo tempo em que incentiva alternativas baseadas na simplicidade, no convívio, no cuidado e na partilha. Isso implicaria uma redução equitativa da produção e do consumo, de modo a reduzir os fluxos de energia e matérias-primas (3).
Não é de estranhar que, para a grande maioria dos que vivem nos países do Sul, um apelo a decrescer não faça muito sentido. Eles imediatamente imaginam contrações económicas com consequências negativas para suas vidas. É um termo que se choca com ditados repetidos há décadas, que assumem que o emprego e o bem-estar derivam do crescimento da economia.
Por outro lado, para algumas pessoas e movimentos de países ricos, o decrescimento faz sentido, pois reduziria os impactos sociais e ambientais, aplacaria o consumismo e até mesmo a extração de recursos naturais. No entanto, essas conceituações de decrescimento não oferecem argumentos ou modelos precisos para o Sul, onde, para muitos, o problema é o subconsumo que traz a pobreza.
De qualquer forma, o questionamento ao crescimento, como adverte o artigo de Mann, contém verdades que não podem ser ignoradas. Em 2022, as economias da Argentina e do Uruguai, por exemplo, apresentaram bom crescimento económico, mas esses indicadores macroeconómicos não se traduziram em melhorias nas condições de vida da maioria. A história latino-americana está repleta de casos semelhantes, em que o crescimento económico beneficia alguns poucos, mas sempre se defende indicando que geraria derramamentos ou gotejamentos que atingiriam o restante da população.
Limites do crescimento
Ao mesmo tempo, fica claro que o crescimento económico perpétuo proposto pelos economistas é impossível. Pelo menos desde a década de 1960, houve alertas sobre os chamados limites do crescimento, tanto sociais quanto ambientais. Os mais evidentes estão no esgotamento dos recursos naturais (por exemplo, as reservas limitadas de minerais ou hidrocarbonetos) ou na incapacidade de lidar com impactos ambientais crescentes (manifestada, por exemplo, nas mudanças climáticas). As economias não podem crescer indefinidamente porque o planeta é finito.
No Uruguai, tais limites já estão diante dos nossos olhos. A agropecuária está limitada às terras disponíveis no país, razão pela qual o aumento da produção passa por uma maior intensidade, o que desencadeia múltiplas alterações sociais e econômicas, enquanto a pressão sobre o solo se multiplica e a água é contaminada. Apesar disso, políticos, empresários e quase toda a academia parecem minimizar ou ignorar esses limites.
Na Colômbia, por outro lado, alguns desses limites são mais prementes. Há quem avalie que as suas reservas exploráveis de hidrocarbonetos têm apenas cinco anos, o que significaria que sua economia não pode mais crescer à custa das receitas do petróleo. Nessas condições, não surpreende que o novo governo use a palavra decrescimento para discutir o futuro da economia nacional.
Mas esses casos mostram que o decrescimento postulado para o Norte rico, como descreve o artigo de Mann, não pode ser transplantado para a América Latina. Impor uma redução geral das economias seria catastrófico. Mas ele consegue nos obrigar a questionar se o crescimento econômico deve ser a questão essencial que deve orientar e organizar uma economia. A resposta é “não”, por vários dos motivos que já foram referidos e outros que todos podemos acrescentar. Parece mais sensato propor para o Uruguai, e outros países da região, um olhar de a-crescimento, no qual o objetivo do crescimento econômico seja deslocado de sua centralidade, e indicadores como o PIB sejam complementados com outros. Uma economia em que haverá setores que necessariamente devem crescer, como a saúde, a educação ou a habitação, e outros que podem permanecer iguais, mas também haverá aqueles que devem diminuir porque expressam opulência e impactos socioambientais intoleráveis.
Não devemos cair nas modas, repetindo a moda do decrescimento porque se popularizou em Paris, Madri e Berlim, mas buscar as nossas próprias soluções ajustadas às nossas urgências e necessidades.
Notas
1. Gustavo Petro no Twitter, 02-09-2022.
2. Ver, por exemplo, La apuesta por el decrecimiento, por S. Latouche, Icaria, Barcelona, 2008.
3. ‘Decrescimento’, por G. Kallis, F. Demaria e G. D’Alisa, em Decrescimento. Vocabulário para um novo mundo. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2016.
"Cada época é definida pelo que apresenta de novo, de especificamente seu. Pode não ser um alto pensamento filosófico, uma grande reforma moral, uma arte requintada, uma ciência generosa. Mas há-de ser a dádiva de qualquer uma dessas manifestações humanas, ou todas, numa concepção inteiramente inédita, original, inconcebível noutro tempo da história."
Miguel Torga in Diário (1943)
Miguel Torga , pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, é um dos mais prestigiados poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas também escreveu romances, peças de teatro e ensaios.
A sua intervenção cívica, na oposição ao Estado Novo e na denúncia dos crimes da guerra civil espanhola e de Franco, valeu-lhe a apreensão de algumas das suas obras pela censura e a prisão pela polícia política portuguesa. Esteve preso na Cadeia do Aljube. Chegou a pensar em sair do país, mas não o fez por se sentir preso à pátria e a Trás os Montes, longe do qual seria um "cadáver a respirar".
Subi ao vulcão das Sete Cidades para contemplar a sua beleza do topo do miradouro da Porta do Inferno. As vistas são imbatíveis, as melhores da ilha, sobre lagoas, povoações e caldeiras vulcânicas.
Neste local é possível observar, em simultâneo, mais do que uma lagoa, na zona das Sete Cidades. Na realidade são quatros as lagoas que poderá observar a partir do miradouro, nomeadamente: a Lagoa das Sete Cidades, a Lagoa Rasa, a Lagoa de Santiago e a Lagoa do Canário.
Para além das lagoas terá ainda uma vista privilegiada sobre parte da freguesia das Sete Cidades e da Serra Devassa.
Estive quase uma hora à espera que as nuvens permitissem a entrada dos raios solares que abrilhantam este lugar. Compensou. Os Açores é um dos lugares mais bonitos do mundo e só quem nunca viajou pode ter dúvidas.
Summary
My visit to São Miguel wasn´t complete without to climb to the Sete Cidades volcano to contemplate its beauty from the top of the Porta do Inferno viewpoint. The views are unbeatable, the best on the island, over lagoons, villages and volcanic calderas. I had almost an hour waiting for the clouds to let in the sun's rays that brighten this place. It paid off. The Azores is one of the most beautiful places in the world and only those who have never traveled can have doubts.
Peixes mortos no maior lago Ho Tay de Hanói em 3 de outubro de 2016
Um artigo publicado na Biological Reviews, Janeiro de 2022, alerta para a possibilidade de que a sexta extinção em massa já tenha começado. Analisando dados de crustáceos e outros invertebrados, os cientistas afirmam que não é possível encarar a extinção em massa com ceticismo.
Os pesquisadores catalogaram a extinção de diversas espécies de moluscos, incluindo caracóis, lesmas e mexilhões. O foco nesses invertebrados entra em conflito com a informação recolhida pela lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Estudos anteriores usaram dados da UICN para refutar a noção de que estamos a entrar numa sexta extinção em massa. Robert Cowie e os seus colegas refutaram esta suposição compilando as taxas de extinção de caracóis terrestres e lesmas. O estudo comprovou que, desde 1500, é estimado que 7,5% a 13% de vertebrados tenham sido extintos. Esse nível de extinção é considerado catastrófico, e é maior do que já foi visto no passado.
De acordo com os pesquisadores envolvidos na pesquisa, a UICN não tem dados da maioria dos invertebrados, que constituem cerca de 95% da biodiversidade terrestre.
A mudança e ameaças à biodiversidade terrestre, de acordo com o artigo, foi impulsionada pela ação humana sob essas espécies.
Anteriormente, o planeta já passou por cinco extinções em massa. Porém, nenhuma tinha sido categorizada pelas mãos humanas. As extinções em massa são categorizadas como catástrofes naturais que têm a capacidade de eliminar cerca de 75% de espécies em pouco tempo. Agora, com os avanços da tecnologia que possibilitam a exploração do meio ambiente, os resultados são ainda mais catastróficos.
Embora os resultados da pesquisa indiquem que a extinção é pior em terra do que no mar, as espécies marinhas também estão sendo ameaçadas pela ação humana. É possível, também, que a extinção em ecossistemas de ilhas aconteça mais rapidamente.
Além de alertar sobre uma possível extinção em massa, Cowie e os seus colegas abordam uma série de contra-argumentos que, segundo eles, minimizam a gravidade das pressões humanas sobre as espécies do mundo, ou até mesmo sugerem que os humanos deveriam aproveitar essas mudanças ecológicas para nosso próprio benefício.
A equipa de pesquisadores não vê os resultados como reversíveis, ou que a extinção em massa possa ser evitada. Ela já começou e não há muito o que fazer, porém agir despreocupadamente em frente ao colapso da biodiversidade ainda é errado.
Uma das soluções analisadas é a de reunir e preservar a maior quantidade possível de espécies em centros de reprodução, antes que elas sejam perdidas para sempre.
O novo projecto FitoAvista quer detectar grandes concentrações de microalgas na costa portuguesa, visíveis nas espumas e nas colorações do oceano. A Wilder falou com a coordenadora, Alexandra Duarte Silva, e conta-lhe tudo.
Se estiver junto à costa e avistar espuma na praia ou no mar, ou então uma coloração diferente nas ondas – vermelha, laranja ou castanha, por exemplo – o mais provável é não ser poluição, mas sim a parte visível de um imenso mundo microscópico que habita as águas do mar: o fitoplâncton formado por microalgas unicelulares, que estão na base da teia alimentar marinha.
Concentração de espumas do mar em Vila Nova de Gaia. Foto: Maria Lobo
Agora, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tem um novo projecto para onde pode enviar o registo dessas observações, depois de as fotografar: o FitoAvista, irmão mais novo do GelAvista (dedicado aos gelatinosos), recorre tal como este a cidadãos cientistas para serem os “olhos” dos investigadores onde estes não conseguem chegar, explica a coordenadora da iniciativa, Alexandra Duarte Silva.
A partir das fotografias que recebe no email plancton@ipma.pt, a equipa do FitoAvista consegue perceber se há uma grande concentração de microalgas num determinado local, para aí recolher amostras e analisá-las em laboratório. Até porque o IPMA dispõe de várias estações ao longo da costa portuguesa e assim consegue chegar em pouco tempo aos locais.
Comuns na costa portuguesa
“O fitoplâncton está sempre presente na água e tem uma taxa de reprodução muito rápida, podendo atingir concentrações muito elevadas num curto espaço de tempo”, descreve Alexandra Duarte Silva, que é especialista em ecologia do fitoplâncton. Estas proliferações são comuns na costa portuguesa ao longo do ano, adianta.
Espuma observada numa praia de Peniche. Foto: Associação Mar à Deriva
Em causa estão duas razões principais. A primeira, é que “em Portugal temos um fenómeno no litoral chamado ‘upwelling’ ou afloramento costeiro, que acontece quando os ventos sopram de norte e trazem as águas do mar do fundo para a superfície, que são mais frias e ricas em nutrientes, o que acontece em especial na Primavera e no Verão”.
Em segundo lugar, “já entre o final do Inverno e a Primavera, o número destas algas aumenta muitas vezes com o enriquecimento das águas do mar devido aos nutrientes que são trazidos pelos rios”. Em causa estão as actividades urbanas e agrícolas e também a própria vida que existe nos cursos fluviais.
Espuma do mar avistada numa praia em Ovar. Foto: Raquel Chumbinho
O fitoplâncton é extremamente importante, tanto para a vida marinha como terrestre, mas quando acontecem proliferações muito grandes, podem ter “um impacto severo no sector aquícola e no turismo”, sublinha a mesma responsável. Por vezes, as águas do mar ficam com um aspecto estranho ou as praias podem mesmo encerrar, quando se trata de “marés vermelhas” – muitas provocadas por microalgas tóxicas para a saúde humana.
Noutras ocasiões, certas microalgas do grupo das diatomáceas têm o poder de “irritar e entupir as guelras dos peixes” nas explorações de aquicultura. Além do mais, quando se concentram grandes quantidades de microalgas, estas por vezes “apodrecem na água e privam de luz os bivalves que estão mais abaixo”, afectando a sua sobrevivência.
Uma das 20.000 espécies de diatomáceas conhecidas, fotografada ao microscópio.
Foto: Alexandra Duarte Silva
Assim, se o IPMA analisar as amostras de água do mar e descobrir que estão em causa microalgas nocivas ou tóxicas, podem ser emitidos avisos. No caso de microalgas nocivas, estão em causa espécies que atacam as guelras dos peixes, por exemplo, pelo que a sua detecção pode ajudar a avisar os produtores para tomarem medidas.
Já as microalgas tóxicas prejudicam a saúde humana e também a dos mamíferos marinhos, e se forem encontradas podem levar à proibição de venda de bivalves em determinados locais da costa. É o que acontece por vezes durante o Verão, ajudando a impedir intoxicações alimentares e outras indisposições graves. É que algumas espécies de microalgas têm toxinas naturais que passam para as amêijoas e outros bivalves, que não são afectados, mas que concentram essas substâncias e podem afectar quem os ingere. “Não sabemos como o nosso organismo vai reagir a estas toxinas e, por isso, quando são emitidos alertas quanto ao consumo de bivalves, é importante termos todo o cuidado”, adverte Alexandra Duarte Silva.
Em poucos dias, 78 avistamentos
Entretanto, no espaço de uma semana, entre o último dia 17, quando foi lançado nas redes sociais, e a manhã de dia 25, o projecto FitoAvista já tinha recebido informação de 78 avistamentos de espumas e colorações no mar, de Viana do Castelo a Aljezur, enviada por cerca de 40 cidadãos cientistas.
Espuma observada na Praia Grande. Foto: José Azevedo
Este grande número de participações em pouco tempo surpreendeu a equipa e terá sido ajudado por uma parceria com o GelAvista, uma vez que uma parte dos observadores colaboram com os dois projectos. Além de Alexandra Duarte Silva, o FitoAvista é realizado por Antonina dos Santos, especialista em ecologia marinha de zooplâncton e coordenadora do GelAvista, e por Isabel Cruz, da área da comunicação.
“Temos várias pessoas que já incorporaram esta rotina [de reportar o que vêem] no seu dia-a-dia”, explica Alexandra, que adianta que essa consistência é muito importante para a análise dos dados. Ou seja, se registarmos diariamente concentrações de espuma num determinado local, e chegar um dia em que já não haja lá nada, esse “avistamento zero” também tem significado para os cientistas, sublinha. Entretanto, se tudo correr bem, o objectivo da equipa é dentro de algum tempo oferecer formação a quem queira participar na recolha de amostras de espuma e água do mar.
Agora é a sua vez.
Costuma passar junto ao litoral em passeio ou no caminho para o trabalho? Fotografe os avistamentos de fitoplâncton e envie-os, juntamente com o local, data e hora, para plancton@ipma.pt. Pode ver mais informações sobre o que é necessário nas páginas de Facebook e de Instagram do FitoAvista.
Ex-político recebeu como conselheiro de um fundo do Luxemburgo, mas dinheiro terá vindo do Médio Oriente. Em 2018, o ex-Presidente francês defendeu autocratas como Putin, Xi, o príncipe Bin Salman e o presidente dos Emirados.
A 10 de agosto de 2018 Nicolas Sarkozy recebeu numa conta bancária pessoal, no banco Edmond de Rothschild, duas transferências, no total de €3,15 milhões. Vinham de empresas do Luxemburgo geridas pelo fundo de investimento Peninsula Capital. Segundo uma carta “estritamente confidencial” dos advogados do Peninsula ao banco, Sarkozy aconselhou o fundo sobre investimento na empresa ferroviária italiana NTV, tendo recebido parte dos lucros auferidos.
Problema: testemunhos e documentos obtidos pelo jornal digital “Mediapart” e os seus parceiros da rede EIC (incluindo o Expresso) põem este relato em dúvida. A investigação indica que os milhões terão sido pagos por uma empresa financiada sobretudo pelos Emirados Árabes Unidos (EAU), país do Golfo Pérsico que é tão rico quanto autoritário.
Empresas como a Uber e Airbnb não estão a ajudar as economias locais – estão só a ajudar-se a si próprias. Artigo de Tom Slee, na revista Jacobin.
As empresas mais queridas da "economia da partilha" de Sillicon Valley, Uber e Airbnb, ganharam uma loucura de dinheiro em 2015. Tornando pequenos outros "unicórnios" (startups cujo valor atinge mil milhões de dólares), a Airbnb está agora avaliada em 25 mil milhões – rivaliza com as maiores cadeias de hotéis dos EUA – enquanto o mercado avalia a Uber em 65 mil milhões, semelhante às principais empresas de automóveis. Só no ano passado, a Airbnb angariou 1600 milhões, elevando o financiamento total a mais de 2 mil milhões, e a Uber angariou quase 5 mil milhões, para um total de mais de 6500 milhões de dólares.
Mas para além de angariar dinheiro, as duas empresas estiveram ocupadas com outras coisas. Em 2015 reforçaram o seu lóbi, relações públicas e mobilização de clientes para criar um quadro regulatório que vá ao encontro das necessidades do seu negócio. Uma das setas mais potentes na aljava do seu lóbi é que os legisladores e o público podem ser influenciados pela aparente inevitabilidade de um futuro guiado pela tecnologia: "Não se deixem ficar para trás!" é um apelo a que poucos podem resistir.
Apenas dois exemplos: em julho passado, quando a Uber esmagou o plano do mayor Bill de Blasio para limitar o número de carros nas ruas de Nova Iorque, e em outubro, quando a Airbnb combateu a Proposta F (uma iniciativa para restringir o arrendamento de casas de curta duração) em São Francisco, ultrapassando o número de anúncios televisivos num rácio de 100 para 1.
Mobilizar dinheiro e mobilizar votos andam de mão dada: os investidores só lucram se o quadro regulatório for alterado, não apenas para ser "tech-friendly", mas para apoiar os modelos de negócio específicos que empresas como a Uber e a Airbnb apresentam.
Mas a economia da partilha também mostra outra tática: tanto a Uber como a Airbnb continuam a ser empresas privadas, e nenhuma tem pressa em abrir o capital ao público. Ao adiarem as suas ofertas públicas iniciais (IPO), as empresas dão a si próprias flexibilidade máxima: não têm de agradar aos acionistas ou apresentar lucros a curto-prazo. Não publicam nenhum prospeto, não há auditorias independentes e não podemos verificar as suas contas.
A tática não é nova, mas na atual economia financiarizada ela cria uma tempestade perfeita de maus estímulos. Os investidores estão à procura de uma "saída" (uma IPO bem sucedida) para que possam fazer o encaixe; fortunas serão feitas ou perdidas dependendo da forma como serão reescritas leis em todo o mundo; e ao mesmo tempo, as empresas funcionam, nas palavras de Frank Pasquale, como "caixas negras”, por não terem de apresentar relatórios de atividade públicos e auditáveis.
Manter-se privado é apelativo em particular nos setores tecnológicos onde a competição é intensa e as expetativas altas. Olhemos para uma empresa como a Theranos, do setor privado de saúde. Angariou investimentos devido à sua tecnologia inovadora de análises ao sangue, mas foi logo posta sob pressão para provar que seria uma inovação decisiva.
Quando a sua tecnologia enfrentou problemas, simplesmente ocultaram-nos, recorrendo aos métodos tradicionais de análise de sangue para manter a imagem de sucesso. O site Ashley Madison é outro exemplo: criou milhares de contas falsas para parecer que homens estavam a conhecer mulheres através da sua plataforma. E vemos a posteriori que empresas como a WorldCom ou a Enron foram exemplos precoces desta prática comum.
Para resumir, há enormes recompensas para empresas que consigam fingir até alcançar os seus objetivos, e bancarrota para os que mostram honestamente a sua roupa suja. E as startups tecnológicas são as maiores fingidoras de todas.
Guerra de dados
As plataformas da economia da partilha são construídas através de uma combinação de algoritmos e grandes volumes de dados. Todas as viagens, todos os arrendamentos, todos os cliques são gravados; tal como as avaliações, pagamentos e outros dados. Quem põe a sua casa a arrendar no Airbnb é avaliado pelo tempo que demora a responder a pedidos, os condutores do Uber pelos trajetos que escolhem.
Mas os algoritmos e grandes volumes de dados não são apenas uma parte central do funcionamento das empresas, tornando-se também armas de relações públicas nas batalhas por mudanças nas leis. Já não precisamos das vossas regras velhas, dizem as empresas: a nossa informação fornece novos patamares de eficiência, conveniência e segurança.
A Uber e a Airbnb têm partilhado técnicas, aprendendo uma com a outra como usar os seus dados enquanto ferramenta de relações públicas.
A técnica mais simples é a divulgação seletiva de dados, escolhidos para destacar o lado positivo do seu negócio. Em 2014 a Uber causou impacto ao afirmar que os seus condutores em Nova Iorque estavam a ganhar a considerável soma de 90 mil dólares por ano. A notícia correu na imprensa de todos os EUA. A jornalista Alison Griswold fez uma busca infrutífera por este mítico “unicórnio Uber e esse anúncio salarial já foi dissecado ao longo do tempo. Ainda assim, no ano seguinte esses 90 mil dólares anuais ainda eram apresentados pela empresa como sendo um facto.
São apenas 4 os evangelhos reconhecidos pela Bíblia, mas sabe-se já que havia muitos mais, sendo que alguns, como os gnóstico foram banidos da Bíblia, recusados pelo Vaticano no Concílio de Niceia, e outros perderam-se no tempo por diversos motivos. Alguns desses evangelhos tem vindo a aparecer escondidos em grutas ou encontrados em escavações, o que indicia que provavelmente no início do Cristianismo, haveria dezenas ou centenas de Evangelhos verdadeiros saídos das diversas escolas criadas pelos Apóstolos de Jesus e posteriormente, por seguidores ou alunos desses Apóstolos. Todos eles aportavam novas informações preciosas acerca dos primeiros cristãos e do verdadeiro Cristianismo, assim como davam novas perspectivas acerca de Jesus, sua vida e sua mensagem, conforme a vivência que cada Apóstolo tinha tido com o Mestre e conforme a forma como a passaram para os seus alunos.
A aceitação de apenas 4 evangelhos pela igreja foi uma decisão mais política do que religiosa, pois conforme se sabe hoje em dia, os Bispos reunidos seguiram ordens do Imperador Constantino, que legalizou o Cristianismo no império Romano e fez com que os Bispos o moldassem de forma a incluírem os principais cultos politeístas então existentes, proibindo assim, todos os outros evangelhos que pudessem por em causa a sua concepção desse Cristianismo. Ora isto teve como consequência, que alguns dos evangelhos escritos por alguns dos próprios Apóstolos e outros que se seguiram escritos pelas inúmeras escolas, grupos e seitas que proliferaram na região do Médio Oriente e que fossem contra essa concepção de Cristianismo desenhada por Constantino, fossem proibidos e como tal os seus seguidores perseguidos, levando a que esses evangelhos fossem escondidos e muitos se tivessem perdido. Outros permaneceram escondidos até há pouco tempo e a sua descoberta tem permitido perceber melhor como era o Cristianismo original, sendo que já se percebeu que não existia uma única forma de Cristianismo, nem de adorar a Deus, mas inúmeras formas. Ora isto é polémico porque algumas religiões tem a pretensão de serem as únicas verdadeiras, o que como se vê, está muito longe de ser a verdade que Jesus predicou e que os 1ºs Cristãos seguiram.
Gnóstico ou Gnosticismo
Vários textos gnósticos (o gnosticismo foi um movimento herético da Igreja Cristã do século II) foram encontrados na cidade egípcia de Nag Hammadi há mais de 70 anos.
Os Evangelhos Gnósticos são uma coleção de 52 textos encontrados no Egito em 1945. Os textos foram escritos em papiro e compilados em 13 livros antigos, chamados códices.
Os textos foram encontrados em dezembro de 1945, por um camponês árabe chamado Muhammad 'Ali al-Samman, dentro de um jarro enterrado.
O termo "gnóstico" vem de gnose (gnōsis), a palavra grega para "conhecimento". Os gnósticos acreditavam ter um conhecimento secreto sobre Deus e o divino, daí o nome. Eles tinham opiniões diferentes sobre Jesus e os seus ensinamentos e muitos dos seus textos foram destruídos por serem considerados hereges pela Igreja primitiva.
Os gnósticos não eram uma Igreja ou uma religião única organizada. Eles eram compostos por uma série de movimentos religiosos e filosóficos que prosperaram do segundo ao quarto século D.C.
Crenças gnósticas
Na sua essência, os gnósticos acreditavam que o mundo material era malévolo e que o mundo espiritual era virtuoso. De acordo com o site Explore God, os gnósticos acreditavam que os humanos eram "espíritos virtuosos presos dentro de corpos materiais malévolos".
Como viam os gnósticos Deus?
Os gnósticos acreditavam num Deus Supremo que era transcendental e além da compreensão. Também acreditavam que a criação do universo era obra de um Deus um tanto inferior chamado Demiurgo, e não do Deus Supremo.
Como viam os gnósticos Jesus?
Os gnósticos viam Jesus como o "Redentor", que veio à Terra para revelar a verdade aos humanos. Para alguns, Jesus era puramente divino e absolutamente nada humano (visto que a matéria era malévola), embora outros acreditassem que Jesus era apenas humano.
Deus está em nós
Os gnósticos acreditavam que conhecer-se a si mesmo era o caminho para conhecer Deus. De acordo com um trecho do livro The Gnostic Bible (A Bíblia Gnóstica), reproduzido pelo site Gnosis, os gnósticos rejeitavam a mediação de padres, rabinos e outras autoridades religiosas.
Documentário: Mistérios da Bíblia- Os Evangelhos Perdidos
Especialistas examinam os livros perdidos da Bíblia. Do deserto do Egipto aos laboratórios do Instituto Smithsonian, o programa revela os segredos dos Evangelhos banidos de Maria Madalena, do apóstolo Pedro e de Judas Iscariotes.
Documentário: O Evangelho Proibido de Judas Iscariotes
O texto do Evangelho de Judas é um relato de duzentas e cinquenta linhas, da largura aproximada de uma página, que se encontra num códice de 66 páginas, mais de um terço do qual é ilegível, e que contém três outras obras. Duas delas (o Primeiro Apocalipse de Tiago e da Epístola a Filipe, atribuída a São Pedro) são obras gnósticas já conhecidas pelas descobertas de Nag Hammadi. O terceiro é um fragmento de um texto desconhecido, provisoriamente intitulado Livro de Alógenes. Todos os textos são escritos no dialeto Sahídico da língua copta, embora seja uma tradução de um original grego. Através de vários métodos, incluindo o carbono-14, o códice foi datado entre os anos 220 e 340.
O papiro está deteriorado: algumas partes do texto foram perdidas e outras estão preservadas apenas em fragmentos. 26 das 66 páginas correspondem ao Evangelho de Judas. A parte que pode ser traduzida começa indicando que se tratam das revelações que Jesus fez a Judas Iscariotes, em conversa privada, três dias antes da Páscoa. Escrito na terceira pessoa, o texto é um diálogo entre Jesus e seus discípulos, especialmente Judas, que aparece como o discípulo preferido de Jesus. De acordo com este evangelho, Judas entregou o seu mestre aos romanos seguindo ordens do próprio Jesus, que profetizou: "Tu serás o décimo terceiro, e serás amaldiçoado por gerações, e virás para reinar sobre eles" (página 47 do manuscrito).
O Jesus que apresentou este evangelho é tranquilo, ri-se com frequência dos mal-entendidos dos outros discípulos e de sua devoção superficial. A inversão da tradicional relação entre Jesus e Judas colocado pelo texto, é que Jesus está grato a Judas e o elogia: "Tu os vais superar a todos eles Porque tu sacrificarás o homem que me cobre (...) A estrela que indica o caminho é a tua estrela "(n. 56-57).
No final, pouco depois de entrar uma nuvem luminosa, Judas "recebeu algum dinheiro e o entregou a eles." Jesus agradece-lho, já que prepara o momento em que Jesus vai ser libertado do corpo, permitindo que ele retorne para o "grande e ilimitado reino cuja imensidão nunca foi vista por nenhuma geração de anjos" (n. 47). O texto termina com Judas entregando a Jesus perante os sumos-sacerdotes, e não inclui qualquer menção à crucificação ou à ressurreição.
Documentário: O Evangelho de Essénio da Paz
Desde a noite dos tempos, todos os homens foram escravizados e governado por seres não-humanos que se fizeram passar por deuses. Nesses tempos, eles exigiam sacrifícios de animais, incluindo de crianças ou virgens, uma vez que o medo e sofrimento destes, produziam a energia que eles tanto desejavam.
Precisam do nosso sofrimento, por isso influenciaram a nossa alimentação e organizaram guerras e confrontos entre os seres humanos.
Esses supostos deuses, são os demônios nomeados em todas as religiões.
Sua morada está dentro da crosta terrestre. Eles são capazes de agir em nosso corpo astral tornando-nos doentes.
Quando elevamos a vibração do nosso corpo não podem fazer-nos nada, porque eles são seres de baixa vibração.
Mas como podemos elevar a vibração?
Há manuscritos antigos, cuja informação foi escondida dos olhos do mundo,
até mesmo o atual Novo Testamento, que é a base de todas as religiões cristãs, é distorcido e falsificado, no entanto, apesar de todos os obstáculos para que nos chegue até nós esta informação, surge o "Manuscrito dos essénios" onde Jesus nos ensina como nos livrarmos desses seres que se alimentam da nossa energia negativa.
Jesus é um personagem muito diferente do que nos foi mostrado por aqueles que nos dominam.
O tradutor pode ter impregnado algumas de suas crenças no texto, mas a essência está lá.
É um texto com um valor incrível, ele nos diz que podemos viver como Matusalém, mais de 900 anos e sem doenças. E, o melhor de tudo, livrar-nos das criaturas que nos parasitam.
A assim chamada "III"(terceira) carta de Shaúl (Paulo) aos Coríntios, na verdade deveria ser a "I"(primeira), pois as duas cartas que estão na coletânea romana "bíblia",são a continuação desta mesma carta, portanto, a "I" e a "II" aos Coríntios da "bíblia" deveriam ser sim a "II" e a "III" aos Coríntios
Mas isto eles não contaram nem para você e nem para mim!
Livros apócrifos mencionados na Bíblia, mas perdidos
Teriam os livros bíblicos, chamados Apócrifos, informações secretas e fantásticas capazes de modificar nossa visão dos Ensinamentos de Cristo para a humanidade?
Se não, então por que foram extirpados abruptamente da Bíblia? Reconhecemos que sem uma Chave, nenhum livro sagrado pode nos dar as informações necessárias para a autorrealização espiritual, mas seu conhecimento esclareceria inúmeros pontos doutrinários da Sabedoria Crística.
Observe em seguida a lista, possivelmente completa, dos livros “perdidos” da Bíblia.
‘Amazônia Sociedade Anônima’ surgiu após a série homônima desenvolvida pelo diretor Estêvão Ciavatta para o programa Fantástico, da TV Globo, entre 2014 e 2015, que teve um dos episódios dedicado à grilagem e ao comércio ilegal de madeira. Ao longo de cinco anos, a narrativa do documentário foi se desenvolvendo a medida que os acontecimentos históricos se davam. A fotografia é um dos destaques de ‘Amazônia Sociedade Anônima’, que ora revela a harmonia dos povos indígenas com a floresta, ora surpreende com imagens desconcertantes do desmatamento ilegal.
De 2014 a 2018, o diretor e sua produção acompanharam ações de órgãos oficiais federais no combate ao roubo de terras públicas. Nesse período eles presenciaram as duas maiores ações do IBAMA junto ao Ministério Público e a Polícia Federal para combater o roubo de terras públicas no Sudoeste do Pará: as operações Castanheira e Rios Voadores. Ignorando os limites da lei, essas organizações criminosas começaram a avançar sobre regiões de florestas intocadas, chegando cada vez mais perto das terras dos Munduruku. Com o passar dos anos, a produção notou que as ações do IBAMA não estavam sendo suficientes para combater essas máfias de extração ilegal de madeira e roubo de terras.
A proximidade com a comunidade indígena Munduruku surgiu junto com a auto-demarcação, e com as primeiras filmagens que fizeram com o grupo indígena em 2014. Já em 2017, o diretor doou uma câmera, um tripé e um microfone ao Coletivo Audiovisual Munduruku, composto em sua maioria por mulheres, para que elas continuassem registando seus desafios na defesa de suas terras. Quando a produção recebeu as filmagens e o acervo do coletivo passou a fazer parte do filme, o diretor decidiu colocar a entidade como coprodutora do documentário.
Para Estêvão, uma câmera nas mãos dessas mulheres é a melhor forma de defesa das terras. “Nos dias de hoje o audiovisual é uma forma delas contarem sua própria história e ao empunharem as câmeras nos momentos de monitoramento e vigilância do território, elas se tornam guerreiras tão ou mais importantes que os outros guerreiros. A câmera de filmar se tornou, então, um poderoso instrumento de defesa de suas vidas e da floresta. Tudo o que acontece está sendo registrado. O filme se torna, então, estratégico para que esta realidade seja conhecida e dialogue com o mundo, abrindo novas perspectivas para o futuro da Amazônia. ”, pondera ele.
Estêvão Ciavatta reforça a relevância desse tema ser discutido através do documentário nos tempos atuais.
“Quando falamos a primeira vez sobre o assunto, em 2015, estava claro para mim a importância do tema para o futuro da Amazônia e do Brasil. Ainda em 2017, quando aprofundei o tema com entrevistas para o filme, vi que o assunto das terras públicas desprotegidas ainda estava invisível. Isso me deu mais certeza de que estava no caminho certo. Hoje, apesar da triste realidade, vejo que fiz a escolha certa. Nós temos que conhecer a realidade amazônica e respeitar 14 mil anos de história dos povos indígenas na região”.
Sobre filmar na Amazônia, o diretor destaca as dificuldades enfrentadas. “Qualquer trabalho na Amazônia é um desafio, seja por suas dimensões continentais, seja pelos contratempos de produção. Mas a disposição e a vontade venceram todas as barreiras. Posso dizer que a maior dificuldade foi a convivência com os micuins, carrapatos minúsculos que vivem na floresta”, finaliza Estêvão.
O movimento orgânico europeu IFOAM recorreu ao Tribunal de Justiça em Paris para pedir a proibição do uso da rotulagem ambiental Eco-score em produtos alimentícios. Este sistema de informação, reclamação, pode ser injusto e enganoso para os consumidores.
IFOAM, pare o Eco-pontuação
A Organics Europe e a Associação Francesa de Membros da IFOAM entraram com uma ação contra os criadores e usuários do selo Eco-score, ou seja,
– ADEME, a agência francesa para a transição ecológica,
– YUCA, empresa proprietária do aplicativo YUKA,
– a empresa ECO2 INITIATIVE, gestora da plataforma ETIQUETTABLE,
– a associação OPEN FOOD FACTS, também e em particular como gestora da plataforma homónima.
Risco greenwashing
Estes movimentos orgânicos repetidamente protestaram contra o modelo de rotulagem ambiental Eco-score, destacando que paradoxalmente penaliza os alimentos mais virtuosos para a proteção ambiental, como havíamos relatado. (1)
O esquema de avaliação ambiental elaborada pela ECO2, na verdade, considera apenas a pegada de carbono dos produtos. Com isso, pode dar nota favorável até mesmo para produtos da agroindústria intensiva que disseminam venenos, contra o investimento em painéis solares. Um conceito evidentemente distante da agroecologia, que protege o solo e o meio ambiente.
Reclamação IFOAM
Rotulagem ambiental com pontuação ecológica, eles especificam IFOAM Organics Europa e a Associação Francesa de Membros da IFOAM, é ilegítimo porque contrário ao artigo 30 do Regulamento (UE) nº 2018/848 (ex-artigo 23 do Regulamento (CE) nº 834/2007) sobre produção orgânica e rotulagem de produtos orgânicos, pode constituir uma prática comercial enganosa em detrimento dos consumidores e do mercado.
Particularmente, e entre outras coisas, devido ao seu formato, pois associa ilicitamente o diminutivo "Eco" a produtos não orgânicos certificados e é considerado susceptível de criar confusão entre os consumidores, não apenas na França, mas mais amplamente na Europa, entre produtos de origem orgânica e os de produção não orgânica.
A metodologia de classificação usada, que é principalmente e essencialmente baseado no banco de dados Agribalyse e no Avaliação do ciclo de vida (LCA) da ADEME, bem como a metodologia PEF (Pegada Ambiental do Produto) recentemente questionado pela Comissão Europeia no âmbito do projeto de diretiva sobre os estados verdes que:
não considera todas as dimensões objetivas que são essenciais para o desenvolvimento de uma exposição ambiental confiável de produtos alimentícios,
em última análise, favorece a produção intensiva e convencional, em vez de uma transição de sistemas de produção para processos que respeitam o meio ambiente e a biodiversidade,
não é adequado para fornecer aos consumidores informações relevantes sobre os impactos ambientais dos produtos alimentares.
Invalidade de Marcas Relacionadas
Mais duas ações iniciativas foram iniciadas pela IFOAM Organics Europe e pela Associação Francesa de Membros da IFOAM.
– a primeira, intentada perante o Diretor Geral do INPI, para pleitear a nulidade da marca “ECO SCORE” (n°4618707) registrada a pedido do ADEME,
– o segundo, interposto perante o EUIPO, para contribuir como terceiro para a apreciação do pedido de registo como marca da União Europeia (n°018750670) “ECO IMPACT” apresentado pela FOUNDATION EARTH.
Mais um ataque à agricultura orgânica
"Em vez de lutar contra o greenwashing, esquemas de rotulagem como o Eco-score contribuem para isso. Eles potencialmente enganam os consumidores quanto à natureza orgânica ou não orgânica dos produtos alimentícios em que são exibidos e favorecem produtos de agricultura intensiva.
O movimento orgânico está preocupado com a disseminação de tais esquemas de rotulagem em vários países da UE.
É mais importante do que nunca informar melhor os consumidores sobre o valor ambiental de suas escolhas alimentares. Mas isso deve ser feito em conformidade com a legislação europeia sobre agricultura biológica no que diz respeito aos termos utilizados e com base em metodologias que tenham em conta todas as externalidades ligadas aos diferentes métodos de produção agrícola, em particular sobre a biodiversidade”, esclarece Jan Plagge, presidente da IFOAM Organics Europe.
"Segundo o Tribunal de Contas em seu recente relatório, os benefícios da agricultura orgânica para o meio ambiente estão claramente estabelecidos na literatura científica e seu desenvolvimento é a melhor maneira de alcançar uma transição agroambiental de nossos sistemas alimentares.
Num contexto já difícil de inflação para produtores e consumidores, os ataques à agricultura orgânica devem ser interrompidos, sejam eles ligados ao uso de termos enganosos ou a metodologias tendenciosas. Termos que são permitidos apenas em alimentos orgânicos sob os regulamentos da UE não devem ser usados para outros fins e, certamente, não em produtos alimentícios prejudiciais ao meio ambiente, como é o caso atual do Eco-score.”, comenta Jacques Caplat, presidente da Associação Francesa de Membros da IFOAM.
Sashimi de baleia, bife de baleia, bacon de baleia... Cada vez se come menos baleia no Japão, que continua a caça, mas uma empresa quer mudar isso, uma máquina de venda automática de vez.
Uma empresa baleeira japonesa estreou máquinas de venda automática oferecendo sashimi de baleia, bife de baleia e bacon de baleia em Yokohama, esta terça-feira, na esperança de reavivar as vendas há muito em declínio, até porque a carne de baleia é evitada por muitos supermercados.
Usando um chapéu em forma de baleia, Hideki Tokoro, presidente da empresa Kyodo Senpaku foi cumprimentando os potenciais clientes da mais recente "loja sem nome" da empresa - um trio de máquinas de venda automática em Motomachi, um bairro comercial de lojas de luxo onde se encontram boutiques da moda e padarias artesanais.
A firma estabeleceu recentemente dois pontos de venda semelhantes em Tóquio e planeia abrir um quarto na cidade ocidental de Osaca no próximo mês. O plano é crescer até aos 100 locais ao longo dos próximos cinco anos.
A loja com máquinas de venda automática de carne de baleia
"Há muitos supermercados importantes que têm medo de serem assediados por grupos anti-caça de baleia para que não usem esta carne. Portanto, há muitas pessoas que querem comer baleia mas não podem", disse Tokoro à Reuters na inauguração. "Estamos a abrir lojas com a ideia de que podemos providenciar um lugar onde essas pessoas possam comer".
Os produtos à venda contêm principalmente baleia capturada no Japão, disse um porta-voz da empresa, com preços que variam entre 1.000 ienes (7 euros) e 3.000 ienes (21 euros).
Um cliente mostra o bacon de baleia acabado de comprar na máquina
Embora o Governo defenda que comer baleia é uma parte acarinhada da cultura do Japão, o consumo, que atingiu o seu auge no início da década de 1960, tem diminuído constantemente à medida que outras fontes de proteínas se tornaram disponíveis e acessíveis.
O consumo de carne de baleia no Japão totalizou apenas mil toneladas em 2021, em comparação com 2,6 milhões de toneladas de frango e 1,27 milhões de toneladas de carne de bovino, segundo dados do Governo.
No seu pico, em 1962, o consumo anual de carne de baleia era de 233 mil toneladas.
Os conservacionistas dizem que as medidas de promoção da carne de baleia são tentativas desesperadas de reavivar o interesse por um negócio em dificuldades.
As máquinas de venda automática de carne de baleia
"A maioria dos japoneses nunca experimentou. Então, como pode algo ser parte de uma cultura nacional se ninguém está realmente a participar?" disse Katrin Matthes, que dirige a secção japonesa da Whale and Dolphin Conservation (WDC).
A Comissão Baleeira Internacional (CBI) - um organismo global que supervisiona a conservação de baleias - proibiu a caça comercial à baleia em 1986, após algumas espécies se terem aproximado da extinção.
Algumas pessoas que passavam perto da loja disseram que estariam abertas a comer baleia, mas que não fariam um esforço especial para isso.
"Eu não me desviaria do meu caminho para vir (comprá-la)". Normalmente como frango", disse à Reuters Urara Inamoto, 28 anos, funcionária de um serviço de atendimento a clientes.
Vale tudo no marketing: o presidente da empresa "mascarou-se" a jeito para o evento
Os defensores da carne de baleia destacam o seu elevado teor de proteínas e baixa pegada de carbono, em comparação com outras carnes.
A Comissão Europeia decidiu hoje avançar com uma ação contra Portugal junto do Tribunal de Justiça da UE devido à deficiente aplicação de medidas de prevenção e gestão da introdução e propagação de espécies exóticas invasoras. Em causa está o incumprimento das medidas de defesa da biodiversidade face às espécies invasoras (Regulamento Espécies Exóticas Invasoras ou Regulamento EEI) incluídas numa lista da União Europeia (UE).
Portugal e cinco outros Estados-membros “não estabeleceram, não aplicaram nem comunicaram à Comissão um plano de ação (ou um conjunto de planos de ação) para abordar as vias mais importantes de introdução e propagação de espécies exóticas invasoras que suscitam preocupação na UE”, segundo um comunicado.
A Comissão considera que, até à data, os esforços das autoridades nacionais têm sido insatisfatórios e insuficientes e, por conseguinte, está a instaurar ações no Tribunal de Justiça da União Europeia contra os países em causa: Bulgária, Irlanda, Grécia, Itália, Letónia e Portugal.
As espécies exóticas invasoras são plantas e animais que são introduzidos acidentalmente ou deliberadamente numa zona onde não são normalmente encontrados.
Jurista da Deco explica à CNN como foram calculados os aumentos anunciados pelas operadoras de telecomunicações (podem ir até +7,8%) e aquilo a que os consumidores devem estar atentos para se protegerem
A DECO - Associação do Consumidor já enviou uma carta à Anacom - Associação Nacional de Comunicações a pedir "uma apreciação da total regularidade" dos aumentos anunciados pelas três maiores operadoras de telecomunicações em Portugal - Vodafone, Meo e NOS. "Temos algumas dúvidas, sobretudo no que toca ao cumprimento dos prazos e às alterações aos contratos dos consumidores", explica à CNN Portugal Luís Pisco, jurista da Deco.
No entanto, quanto aos valores dos aumentos, infelizmente o jurista diz que não há muito a fazer: "Não posso dizer que tenha sido uma surpresa. A DECO alertou que isto ia acontecer e procurámos atempadamente que a legislação fosse alterada de modo a prevenir esta situação mas não foi possível", lamenta. Também em outubro, prevendo que isto ia acontecer, a Anacom recomendou aos operadores que avaliassem e mitigassem o impacto das revisões de preços sobre as famílias e melhorem as condições das ofertas.
"Os aumentos são estabelecidos em função do índice de preço no consumidor, que é definido anualmente pelo INE - Instituto Nacional de Estatística. Geralmente, as oscilações são mínimas, de um ou dois pontos percentuais. Mas este ano, como já se previa, o valor disparou", explica Luís Pisco. É por isso que todas as operadoras se preparam para aumentar os preços dos seus produtos e serviços num valor que pode ir até 7,8% (confirmado pela MEO e Vodafone, a NOS ainda não disse quanto).
"O sector das telecomunicações tem sido fortemente afetado pelo atual contexto macroeconómico e geopolítico. Daqui resultaram, entre outros efeitos, aumentos significativos nos preços da energia, prestação de serviços e das matérias-primas", explica a Vodafone na carta que enviou aos seus clientes, explicando o aumento. "Estas circunstâncias tiveram impacto na subida da taxa de inflação e consequentes aumentos expressivos nos custos operacionais e de gestão da rede de suporte à prestação dos nossos serviços."
"É um aumento muito elevado sobre preços de telecomunicações que já são dos mais elevados da Europa", sublinha Luís Pisco. "Ainda por cima num momento em que os consumidores estão a passar por uma fase muito complicada, com outros aumentos, como dos créditos à habitação." E alerta: "Os aumentos vêm para ficar, mesmo que no próximo ano o índice reduza não há volta atrás".
O que é que os consumidores devem fazer?
- A primeira coisa a fazer é consultar o seu contrato e confirmar se, de facto, inclui a cláusula que prevê a possibilidade de atualizações de acordo com o índice do preço no consumidor do INE. Nem todos os contratos têm esta cláusula e, se não tiverem, o aumento pode ser irregular.
- No caso de o seu contrato prever uma mensalidade com valor fixo durante um determinado período (por exemplo, de 24 meses), que é considerado de fidelização, há a possibilidade de questionar a legalidade do aumento. Esta é uma das dúvidas levantadas pela Deco, que defende que os aumentos devem ser aplicados no momento da renegociação dos contratos.
- Requeira ao operador uma comunicação pessoal com a informação concreta sobre o valor do aumento e o valor final a pagar: "Não basta informar que vai haver um aumento, nem é suficiente enviar um link para um tarifário. Não é o consumidor que tem de fazer contas ou consultar tarifários, que são sempre confusos. Cabe ao operador dar a informação exata do valor final a pagar", explica Luís Pisco.
- Confirme a data em que foi informado da alteração: o aviso deve ser feito com 30 dias de antecedência. A Deco tem dúvidas, por exemplo, que a Meo e a Nos, que anunciaram aumentos a partir de 1 de fevereiro, tenham cumprido este prazo.
- Verificar se o que lhe é proposto é uma atualização (com base no índice do preço no consumidor do INE) ou uma alteração ao contrato - são coisas distintas e, no caso de ser uma alteração, o consumidor deve ter sempre a hipótese de terminar o contrato.
- Se estiver em situação de desemprego, de doença prolongada ou emigração pode cancelar o contrato com a operadora de telecomunicações. Consulte as condições no site da Anacom.
- Famílias com baixos rendimentos ou necessidades sociais especiais podem pedir a tarifa social de internet. Consulte as condições no site da Anacom.