"Cada época é definida pelo que apresenta de novo, de especificamente seu. Pode não ser um alto pensamento filosófico, uma grande reforma moral, uma arte requintada, uma ciência generosa. Mas há-de ser a dádiva de qualquer uma dessas manifestações humanas, ou todas, numa concepção inteiramente inédita, original, inconcebível noutro tempo da história."
Miguel Torga in Diário (1943)
Miguel Torga , pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, é um dos mais prestigiados poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas também escreveu romances, peças de teatro e ensaios.
A sua intervenção cívica, na oposição ao Estado Novo e na denúncia dos crimes da guerra civil espanhola e de Franco, valeu-lhe a apreensão de algumas das suas obras pela censura e a prisão pela polícia política portuguesa. Esteve preso na Cadeia do Aljube. Chegou a pensar em sair do país, mas não o fez por se sentir preso à pátria e a Trás os Montes, longe do qual seria um "cadáver a respirar".
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