É tão difícil para mim nomear a longa playlyst [lista de músicas] , mais a mais que já tenho exposto ao longo destes anos várias bandas e temas. Compilei a minha melofilia no dossiê Música.
Mas claro, há músicos, bandas, que fazem parte de mim, que necessito de ouvir quase todos os dias. Sempre que as ouço, o encantamento é sempre como se nunca os tinha ouvido. And Also The Trees é definitivamente uma delas. Cocteau Twins pela beleza e barroco hipertecnológico dos sintetizadores, das guiterras e da voz de Fraser. Sigur Ros, Dead Can Dance e Chameleons, sempre no topo. Outras preferências vão para a irreverência e apocalipse de Diamanda Galas, Nine Inch Nails, Massive Attack, Joy Division e dos Sisters of Mercy e toda a escola de góticos por detrás. Não posso esquecer Nina Simone, Ella Fitzgerald, Patti Smith, Laurie Andersen e Caetano Veloso. Não posso esquecer os marcantes Beatles, Pink Floyd e Doors. Como raízes, desculpem-me os rockeiros, mas Vivaldi, Bach, Mozart, Verdi, Saint-Saens, Schubert (em particular as Lieder), Chopin, Monteverdi, música árabe-andaluza, cancioneiros medievais e música gregoriana, principalmente ortodoxa, enchem-me a alma. Enfim, há uma núcleo duro. Depois como árvores disponho em troncos, ramos e frutos muita música.
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