Já observaram que (só) temos governos-empresas? Cada vez mais vejo que temos que ferir o sistema pelo lado que os afecta mais: o dinheiro. As manifestações, estou de acordo, mas também mais acção directa e alternativas à publicidade e massa de distracção maciça. Isto é, se a RTP1 publicita o banco BIC, os cidadãos devem contra-publicitar bancos do tempo, bancos com boas práticas ambientais, por exemplo.Ou se a SIC publicitar uma pasta de dente qualquer, os consumidores contra-publicitarem produtos naturais, etc. Chamamos a isso Consumismo crítico e (eco) consciente!! Novos urbanos e novos rurais!
Memória Curta
A vida dos povos prova a necessidade de repetições que impressionem. Acumulações de ruínas e torrentes de sangue são, por vezes, necessárias para que a alma de uma raça assimile certas verdades experimentais. Muitas vezes ela não se aproveita disso durante muito tempo porquanto, em virtude da diminuta duração da memória afectiva, as aquisições experimentais de uma geração servem pouco para outra. Todas as nações verificam, desde as origens do mundo, que a anarquia termina pela ditadura. Mas dessa eterna lição elas não tiram qualquer proveito. Repetidos factos mostram que as precauções são o melhor meio de favorecer a extensão de uma crença religiosa, mas isso não impede que, sem tréguas, essas perseguições continuem. A experiência ensina ainda que ceder perpetuamente a ameaças populares é condenar-se a tornar impossível qualquer governo. Vemos, no entanto, que os políticos diariamente olvidam essa evidência. [Gustave Le Bon, in 'As Opiniões e as Crenças']
Concordo plenamente com tudo o que está neste post.
ResponderEliminarBoicotemos o que está mal.