Páginas
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Festival Reboot Now versão Portuguesa e Boom Festival
Este ano Reboot Nowrealiza-se, pela primeira vez, em Portugal, entre os dias 2 e 9 de Agosto, em Idanha a Nova.
Trata-se de um projecto colectivo onde se mostram as mais relevantes conquistas no universo das alternativas sustentáveis, reunindo os melhores, desde a ciência à metafísica, construção, engenharia, tecnologias alternativas e literatura sobre política e ecologia.
Uma semana mais tarde (11 a 18 de Agosto) será realizado no mesmo local o Boom Festival, pela 7 ª vez, apresentando um programa sobre o mais inovador nas artes, cultura, sustentabilidade, livre expressão e conhecimento.
Mais informações:Reboot Now
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Sabiam que a BP nasceu no Irão?
Sustaining Life
terça-feira, 24 de junho de 2008
Sem sementes, não há futuro
sábado, 21 de junho de 2008
Michel Serres e evolução humana. Michel Serres and human evolution.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
O pioneirismo dos Orçamentos Participativos na democracia portuguesa
Intervenção de Nélson Dias (In Loco, Sociólogo e Coordendaor Global do Projecto) na Sessão Pública de apresentação do conceito de Orçamento Participativo em Portugal, que decorreu dia 18.03.2008, em Lisboa.
O povo é quem mais manda no orçamento de 25 autarquias * Do egoísmo à solidariedade
por Álvaro Vieira, Público, 09.06.2008
Não é fácil conceber que os suecos tenham algo a apreender com Portugal em matéria de democracia. Afinal, no ranking que o think tank britânico Demos apresentou em Janeiro sobre a qualidade da democracia quotidiana, a Suécia aparece em 1.º lugar e Portugal numa modesta 21.ª posição, entre 25 países europeus. Ainda assim, no ano passado, a Associação de Municípios e Regiões da Suécia (SALAR) enviou uma delegação a Portugal para estudar uma particularidade da democracia portuguesa: o facto de esta ser responsável por mais de 20 das cerca de 150 experiências de Orçamento Participativo (OP) conhecidas na Europa.
Em 2000, o município de Palmela era um alfinete solitário espetado no mapa dos OP em Portugal. Hoje são 25 as autarquias portuguesas, incluindo algumas das maiores cidades do país, que aderiram a este mecanismo de democracia directa, em que os eleitos devolvem a palavra aos eleitores para estes se pronunciarem sobre a aplicação de uma parte dos recursos financeiros do município ou da freguesia.
No II Encontro Nacional sobre Orçamento Participativo que decorreu a 15 e 16 de Maio em Palmela, o sociólogo Nelson Dias, coordenador do Orçamento Participativo Portugal (OPP), projecto que visa desenvolver esta forma de democracia directa entre as autarquias portuguesas, chamou a atenção para este dado: quase 465 mil pessoas, 4,7 por cento da população nacional, vivem em territórios abrangidos por OP. E isto sem contar com a adesão recente de Lisboa.
Paradoxalmente, a taxa de participação é uma das fragilidades do OP. Dizer que 4,7 por cento da população vive em territórios abrangidos por este suplemento de democracia directa não significa que as pessoas em causa tenham intervindo no processo. Nos primeiros anos, de
maior entusiasmo, o máximo que Palmela conseguiu foi envolver 4 por cento dos seus eleitores. A presidente da câmara, Ana Teresa Vicente, da CDU, admite que, hoje, essa percentagem é ainda inferior.
Perguntas e Respostas
O que é o Orçamento Participativo (OP)?
O OP é um processo de participação dos cidadãos na tomada de decisão das autarquias sobre a afectação de parte dos seus recursos. Os cidadãos e suas associações podem apresentar sugestões de investimentos e eleger a estrutura funcional e processual do seu OP. O primeiro OP surgiu no Brasil, em Porto Alegre, em 1989. Hoje, há mais de 2 mil OP no mundo, com diferentes matizes, concentrados sobretudo na América Latina e na Europa. Mas também há experiências de OP na América do Norte, em África e na Ásia. Muitos são
sectoriais, dedicados à Habitação e infra-estruturas, por exemplo.
As prioridades dos cidadãos vinculam os autarcas?
Depende. Há dois grandes tipos de OP: o consultivo, em que o resultado da participação directa não vincula; e o vinculativo, em que o poder local se compromete a executar as decisões resultantes do processo. Mas é quase sempre uma auto-vinculação do poder local. A opção pelo OP consultivo (em Portugal não há nenhum OP vinculativo) costuma ser justificada pelos autarcas com os seguintes argumentos: a percentagem de população que participa no OP é muito inferior à dos eleitores que elegeram os titulares do poder local, que já se apresentaram a sufrágio com um programa, pelo que um OP vinculativo levantaria problemas de legitimidade democrática; um orçamento é um processo complexo que a maior parte da população não domina. Os autarcas que preferem o OP vinculativo argumentam que a questão da legitimidade não se coloca, uma vez que já se apresentaram a sufrágio com a promessa de promoverem a co-
-decisão, e que cabe à autarquia instruir os processos de modo a tornar acessíveis os aspectos mais complexos do orçamento.
Como funciona o OP?
Varia muito. As propostas dos cidadãos podem apresentar-se em assembleia, por via postal, pela Internet, etc. O papel dos cidadãos na definição das regras do jogo do OP pode ser mais ou menos preponderante, consoante a autarquia adopte uma postura mais ou menos paternalista.
Notas Bioterra
1. Conhecendo a Associação In Loco perspectiva-se um pouco sobre a importância do envolvimento das populações no equilíbrio dos ecossistemas e memórias colectivas.
2. Para mais informações sobre OP, consultar o sítio OP-Portugal
Intervenção de Giovanni Allegretti (Investigador do CES.UCoimbra) na Sessão Pública de apresentação do conceito de Orçamento Participativo em Portugal, que decorreu dia 18.03.2008, em Lisboa.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Abaixo o futebol competitivo
terça-feira, 17 de junho de 2008
Documentário - Call of Life: Facing the Mass Extinction
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Dia Internacional da Criança Africana - International Day of the African Child
domingo, 15 de junho de 2008
Lagartagis - Borboletas na Web
Toda a informação e observação em directo da câmara web do Borboletário do Jardim Botânico aqui.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Encontros Improváveis: Howard Zinn e Laura Novak
quinta-feira, 12 de junho de 2008
The drugging of our children- documentário de Gary Null
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Nova petição em linha contra o aumento da percentagem de contaminação de sementes não GM com OGM
No Dia Internacional da Biodiversidade, a 22 de Maio de 2006, activistas fizeram uma acção directa para mostrar que o Ministério do Ambiente de Portugal apoia a produção de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) nos Parques Naturais do país. A TV esteve lá.
Agora, em 9 de Junho, o Ministério do Ambiente autoriza experiências com transgénicos em Rede Natura?! (informação detalhada neste comunicado, em formato pdf, da Plataforma Transgénicos Fora)
Petição Save our Seeds para a Comissão Europeia
Para
Comissão Europeia, Rue de la Loi 200, B-1049 Bruxelas, Bélgica
Apresento a minha preocupação acerca da proposta de uma Directiva da Comissão Europeia que iria permitir a contaminação de sementes não modificadas geneticamente com organismos geneticamente modificados (OGM) até um nível de 0.3 a 0.7 por cento. Eu quero ter a certeza de que os produtos que compro, os quais não estão etiquetados como GM, também não contêm OGM. Isto deixaria de ser garantido se as colheitas não-GM que crescem em campos fossem contaminadas por variedades GM a um nível de 30 a 70 metros quadrados por hectare sem que os agricultores sequer se apercebessem disso.
Para mais, sinto que tal dispersão e propagação descontroladas de OGM é incompatível com a protecção de precaução do ambiente e da saúde humana.
Deste modo, peço-vos que assegurem que a Directiva proposta sobre a pureza das sementes não permita a contaminação de colheitas não-GM com OGM (O nível de detecção, que actualmente permite um controlo e cumprimento fiáveis, está estabelecido numa margem de 0.1%).
A pureza das sementes tem que ser assegurada por aqueles que produzem ou desejam cultivar OGM e não por aqueles que desejam continuar a cultivar e consumir produtos sem OGM. O aumento de custos devido a este encargo não deve ser suportado por consumidores nem, certamente, por agricultores. O compromisso financeiro terá que ser coberto pelos produtores de OGM. Uma garantia destas poderá ter que ser assegurada noutras directivas, regulações e legislação antes que a Directiva proposta entre em vigor.
Apresentações em Powerpoint (fonte: Planet Diversity)
1.GMOs in the European Union, co-existence and seed purity
2.Genetically engineered agriculture? Actual state of affairs
Leituras relacionadas
A agricultura biológica pode alimentar o mundo(BioTerra, 5de Outubro de 2007)
A crise energética e alimentar (BioTerra, 24 de Abril de 2008)
domingo, 8 de junho de 2008
Algumas inspirações históricas significativas para o avanço do conceito e movimento One Medicine/One Health – séculos XIX, XX e XXI
Dia Mundial dos Oceanos - Pluriamar
Corey Arnold -The North Sea |
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver
Carlos Drummond de Andrade, Além da Terra, além do Céu
sábado, 7 de junho de 2008
Música do BioTerra: Eddie Vedder - Hard Sun
Em 1990, com 22 anos e recém-licenciado, Christopher McCandless ao terminar a faculdade, doa todo o seu dinheiro a uma instituição de caridade, muda de identidade e parte em busca de uma experiência genuína que transcendesse o materialismo do quotidiano. Abandona, assim, a próspera casa paterna sem que ninguém saiba e mete-se à estrada. Deambula por uma boa parte da América (chegando mesmo ao México) à boleia, a pé, ou até de canoa, arranjando empregos temporários sempre que o dinheiro faltasse pois, Chris acaba por abandonar o seu carro e queimar todo o dinheiro que levava consigo para se sentir mais livre, mas nunca se fixando muito tempo no mesmo local. Desconfiado das relações humanas e influenciado pelas suas leituras, que incluíam Tolstoi e Thoreau, ansiava por chegar ao Alasca, onde poderia estar longe do homem e em comunhão com a natureza selvagem e pura. O que lhe acontece durante este percurso transforma o jovem num símbolo de resistência para inúmeras pessoas.
Christopher dá igualmente início a uma aventura que mais tarde viria a encher as páginas dos jornais e que termina com a sua morte no Alasca.
Sean Penn vai intercalando a viagem de McCandless com breves flashbacks do seu passado, narrados em voz off pela irmã de Chris. Chistopher quer fugir a uma família materialista, hipócrita e cheia de mentiras. Penn tem olho de cineasta e a sua câmara vai captando melancolicamente, com vagar e gosto, a paisagem americana, ao som da excelente banda sonora de Eddie Vedder, embalando o espectador, que é quase hipnotizado pelas imagens e som. Penn tem ainda a mestria de não entrar muito pelo lado místico ou esotérico do rapaz tímido, mostrando-nos apenas o lado de McCandless extremamente simpático, uma pessoa que faz amigos com facilidade, com uma simpatia espontânea, onde apenas se entrevê uma certa tristeza interior, não obstante toda a força que possui. Claro que a isto não é estranha a tranquila mas marcante interpretação de Emile Hirsch.
Tal como aconteceu com o excêntrico Timothy Treadwell, retratado em 'Grizzly Man', também aqui McCandless não é bem tratado pela rude e impiedosa natureza que tanto amou, e onde procurou (ingenuamente?) uma solução para o seu vazio. O tocante final do filme, é o derradeiro motivo para admirarmos esta sétima obra de Sean Penn atrás da câmara.
Era Christopher McCandless um aventureiro heróico ou um idealista ingénuo, um Thoreau rebelde dos anos 1990 ou mais um filho americano perdido, uma pessoa que tudo arriscava ou uma trágica figura que lutava com o precário balanço entre homem e Natureza e contra o materialismo da sociedade?
Podem se seguir discussões e debates para decidir se era ele uma resposta a uma sociedade doente ou um jovem intenso demais em tudo que fazia. Porém, todo julgamento que fizermos dele será hipotético: sobre alguém que atravessou as fronteiras de si mesmo e chegou onde poucos habitam, que experimentou o seu jeito de viver e concluiu que seu lugar no mundo não era tão ruim assim. Mas já era tarde demais para voltar, ele já estava onde o julgamento nem bem compreende e nossa sociedade isolada em suas redes de comunicação não pode sequer supor.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Dia Mundial do Ambiente
Cartaz elaborado por João Soares |
Documentos importantes
Ligações externas
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Dossiê Fotografia
Fotógrafos da Vida Selvagem e da Natureza
Cindy Jeannon
Colby Brown
Daniel Paravisini
Daniel Korzhonov
Daniel Rericha
Dan Ballard
Gary Crabbe
Gary McParland
Gordon Wiltsie
Guy Tal
Hengki Koentjoro
Ian Cameron
Ian Plant
Jack Brauer
Jack Dykinga
James Balog
Kevin McNeal
Kilian Schönberger
Koveh Tavakkol
Kristal Leonard
Krzysztof Browko
Kyle McDougall
Lars van de Goor
Laurentiu Pavel
Lincoln Harrison
Luke Austin
Marc Adamus
Marcin Sobas
Marek Kiedrowski
Marek Potoma
Mark Brodkin
Mark Metternich
Marsel van Oosten
Martin Rak
Mary Kay
Mauro Tronto
Max Rive
Max Seigal
Michael Anderson
Miles Morgan
Nathan Wirth
Nate Parker
Örvar Atli Þorgeirsson
Patricia Davidson
Patrick Di Fruscia
Paul Morgan
Pawel Klarecki
Pawel Kucharski
Peter Zeglis
Philippe Sainte-Laudy
Piotr Krol (Bax)
Piriya Wongkongkathep
Radomir Jakubowski
Rafael Rojas
Randall Sanger
RJ Hooper
Richard Bernabe
Robert Beideman
Robin Black
Rod Hanna
Rohan Reilly
Ryan Dyar
Ryan Wright
Sarah Marino
Sean Bagshaw
Serban Simbotelecan
Seung Kye Lee
Simay Zsolt
Steph Sawyer
Stephan Amm
Steve Bloom
Tim Parkin
Tom Mackie
Tom Till
Tristan Campbell
Tula Top
Tyson Fisher
Vincent Favre
Willie Holdman
Xavier Jamanet
Yevgen Timashov
Zack Schnepf
Baciar
Balla Demeter
Brigitte Carnochan
Bryce Lancard
Cameron Davidson
Catherine Sobredo
Cig Harvey
Chris Johnson
Christian Coulombe
Christian Waeber
Claire Kayser
Claus Rose
Corrie Ancone
Dale O'Dell
Dan Burkholder
Dave Anderson
Dave Krueger
David Hume Kennerly
David Mendelsohn
Yuri Dojc
Fotógrafos de Moda || Nus || Não-Nus
Ann Marie Tornabene
Anne Arden McDonald
Arnauld Baumann
Art Photo Akt
Beat A. von Weissnfluh
Benita Heldmann
Bert Hanekamp
Bill Kourinis
Bill Henson
Bjoern Oldsen
Bruno Bisang
Bryon Paul MacCartney
Calvato
China Hamilton
Christian Coigny
Craig Morey
Dana Maitec
Daniele Giesek
Darren Holmes
David Vance
Robert Mapplethorpe
Sascha Hüttenhain
Wynn
Yvan Galvez
Africa Geographic
Audubon Magazine
BBC Wildlife Magazine
Fotodigital
GEO
Image Nature
National Geographic
Nature Best
Outdoor Photographer
Outside
Terre Sauvage
Galerias || Plataformas
Almeria Natural
Anabel Gregorio
Catherine Couturier
Digital Photography Review
Foto Natura
Narcís Munsó
Mirada Natural
Naturdata
PBase
Portfolio Natural
Steve´s Digicams
The Web Foto
Wild Wonders of Europe
Festivais || Concursos || Prémios
Notas do Campo (Luís Quinta)
Olhar a Natureza (Francisco Calado)
Modesto Viegas
Recanto - Modesto Viegas
terça-feira, 3 de junho de 2008
LPN - Liga para a Protecção da Natureza- 60 anos de actividade!
Parabéns à LPN pelos 60 anos de vida!
A primeira associação de ambiente da Península Ibérica. Este aniversário comemora o papel de todos nós como protagonistas da conservação dos valores naturais e também como parte integrante da Natureza.
Para assinalar esta data, a LPN está a organizar um conjunto de actividades a realizar ao longo do ano de 2008, para quais convidamos todos os sócios e simpatizantes a participar.