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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Dossiê Nanotecnologia: nanopatologia, nanoética e transumanismo

ATENÇÃO © Copyleft - É permitida a partilha do dossiê exclusivamente para fins não comerciais e desde que o autor e o BioTerra sejam citados.




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Nanologue
Cosméticos = Nanotóxicos + Nanopoluição
Ethics in Nanotechnology: Starting from Scratch?
Nanofood: lessons to be learnt from the debate on GM crops?
Nanomedicine - Techniques, Potentials and Ethical Implications
Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente - 1º Seminário Internacional
Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente - 2º Seminário Internacional
Nanotechnologies: A Preliminary Risk Analysis Organized by the European Commission
Neutralidade da Ciência, desencantamento do Mundo e Controle da Natureza
Principles for the Oversight of Nanotechnologies and Nanomaterials
Pequeno Glossário de nanotecnologia
What can nanotechnology learn from the ethical and societal implications of biotechnology?

Livros em linha (online) gratuitos
Engines of Creation - The Coming Era of Nanotechnology
Nanomedicine
Unbounding the Future: the Nanotechnology Revolution

Notícias

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Dia Escolar da Não Violência e da Paz

Nove Horas Até a Eternidade (Nine Hours to Rama - 1963) - Legendado


"Nove Horas Até a Eternidade" retrata a vida de Nathuram Godse,  o assassino do Mahatma Gandhi. Como Godse planeou o assassinato é mostrado no filme. Como ele se tornou um ativista hindu que (injustamente) Gandhi foi responsabilizado pelas mortes de milhares de hindus pelos muçulmanos é revelada numa série de flashbacks.

A comemoração do dia 30 de Janeiro, a partir de 1964, teve como objectivo chamar a atenção para a necessidade de uma educação permanente pela Não-Violência e pela Paz. Nesta data (dia da morte de Mahatma Gandhi), procura-se igualmente sensibilizar para a tolerância, solidariedade e respeito pelos direitos humanos junto das escolas de todo o mundo.
Iniciativa pioneira, independente e não-governamental, levada avante pelo pedagogo e poeta catalão Llorenç Vidal

Volto a divulgar o meu dossiê Planificando a Paz [Dossiê]
Para os jovens: a esperança. Para os idosos: a sabedoria! 
Paz. 
Porque estar em paz é sinal franco de felicidade! 
A melhor sensação, grátis  e livre de Felicidade, é construir a Paz!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Livro- Cultuura do Eucalipto Como Espécie Industrial


Ano de 1967. Trabalho elaborado por uma comissão constituída pelos seguintes técnicos: Eng.Silvicultor Ernesto Goes, Manuel P.Ferreirinha, António Gravato e António E.Carneiro.
Lisboa, 1967-In 8º de 50-I págs. Broch.
Ilustrado. Com dedicatória dos autores
Fonte: Livraria Varadero

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Duas faces, uma realidade: urgência de medidas drásticas para a mitigação das alterações climáticas antropogénicas até 2012 (IPCC)




1. No Plano Internacional


Save Our Environment ONG sediada nos EUA, contesta os media de não questionarem os candidatos presidenciais sobre questões ambientais, solicitando todo o nosso apoio internacional

Oxalá que os jornalistas e os media portugueses não repitam esta tragicomédia dos media multinacionais dos EUA quando decorrerem as eleições para o próximo governo em 2009...

2. A Nível Nacional

Importante Evento

No âmbito do concurso Agir Ambiente do programa Gulbenkian Ambiente, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian, o Núcleo de Ciências da Terra da Universidade do Minho está a organizar o I Congresso VIVER AMBIENTE, que se realizará nos dias 10 e 11 de Abril de 2008, no auditório principal do Complexo Pedagógico II da Universidade do Minho, em Braga.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Morre Humberto da Cruz



1. Acabo de enterarme del fallecimiento de Humberto da Cruz, un referente en la historia del ecologismo español. Fundador de Amigos de la Tierra (quienes desgraciadamente no le han dedicado ni una sola línea en su página), llegó a ser director general del ICONA poco antes de la disolución de este polémico organismo, aunque tuvo tiempo para lograr la necesaria ampliación del Parque Nacional de Picos de Europa. Con aciertos y errores, como todos, nadie pudo negarle nunca el entusiasmo por lograr un mundo mejor. Personalmente le debo su visión moderna de la protección de la Naturaleza, cuando durante largas veladas en su casa nos hablaba, ilusos jovenzuelos, de cómo avanzaban en este campo en Alemania, Suecia, Francia o el Reino Unido, seguro de que algún día también nosotros lo lograríamos aquí. Nos parecía un sueño maravilloso por el que valía la pena luchar. Él lo hizo toda su vida. Muchas gracias Humberto. 
(Fonte: Caderno Verde). 

Humberto foi membro dos conselhos de administração de vários parques nacionais, assessor de ecologia de vários governos e diretor de campanhas em defesa da natureza de alcance global como o Plano de Ação do Mediterrâneo, no âmbito do Programa das Nações Unidas Nações para o Meio Ambiente. Nos últimos anos concentrou seu trabalho no campo da etnoecologia, desenvolvendo vários projetos com populações indígenas, especialmente na Amazônia colombiana. Durante algum tempo presidiu à associação Ecodesarrollo dedicada à promoção do desenvolvimento sustentável. O auge de sua carreira foi sua nomeação como diretor geral do ICONA em 1993, pouco antes do desaparecimento desta instituição. Sua passagem por esta instituição foi muito controversa, mas conseguiu alguns triunfos importantes como a difícil extensão do Parque Nacional dos Picos da Europa. Em 1999, e encomendado pela União Internacional para a Conservação da Natureza, foi iniciado em Espanha um plano para unificar a grande variedade de áreas protegidas que caracteriza a política de proteção no nosso país. [Entrevista: aqui]

2. Humberto da Cruz, um velho amigo, talvez pouco mais haja para dizer. Hoje sou informado por um velho camarada de muitas lutas, Mário Alves, do falecimento aos 12 de Janeiro deste incontornável referente das lutas ecologistas na Península e pelo mundo. Com ele comparti muitos momentos, com ele partilhei convergências e divergências, visitei inúmeros locais por este mundo, de castelos na Escócia às florestas tropicais, de bares de jazz que ele também cultava em Madrid aos batuques africanos. Conheci-o em Evora há talvez trinta anos e desde então, acompanhei-o com a inseparável Mari Carmem e os dois pestinhas, na altura era a luta contra Ferrel, a central nuclear aí, e com ele também estive várias vezes nas Caldas .Fundador dos Amigos da Terra em Espanha dizem-me desta associação ignorado na hora do passamento. A reconstituição do passado tem costas largas. Aqui deixo a memória do tempo que vivemos e o registo, solitário, da dor com que nos deixa. Hoje uma vela ilumina o meu céu.

3.E o BIOTERRA também presta uma homenagem singela.

O prisma da conversação

Clica na imagem para ampliares

Brian Solis has released the new Conversation Prism 4.0, with updated companies and categories for 2013.  This project series has been a favorite on Cool Infographics since version 1.0 was released in 2008, and we haven’t seen an update since version 3.0 was released in 2010.

WHAT IS THE CONVERSATION PRISM?

Developed in 2008 by Brian Solis, The Conversation Prism is a visual map of the social media landscape. It’s an ongoing study in digital ethnography that tracks dominant and promising social networks and organizes them by how they’re used in everyday life.
Version 4.0 brings about some of the most significant changes since the beginning. In this round, we moved away from the flower-like motif to simplify and focus the landscape. With all of the changes in social media, it would have been easier to expand the lens. Instead, we narrowed the view to focus on those that are on a path to mainstream understanding or acceptance. The result was the removal of 122 services while only adding 111. This introduces an opportunity for a series of industry or vertical-specific Prisms to be introduced so stay tuned.
The design highlights the major companies in 26 different categories of social networking services.  This update loses the flower-like design style of the last three versions, and changes to a more straightforward circle with equal sized pie slices.
The inner circles have always been a little confusing for readers and marketers because the intent is that the inner labels can be adjusted depending on the user.  They don’t necessarily relate specifically to the services they are located near in the outer slices.
As a snapshot of the current social media landscape, this is a fantastic tool for marketers to consider the tools and services they want to engage for any particular campaign.  Three years was too long to wait for an update, since this landscape is changing and evolving very quickly.  That’s why 122 individual services were removed and 111 services were added. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Música do BioTerra: dEUS - Roses


Rose said quote, "It's time to make a mess
Time will be soon mine, in time I guess"
She's painting on my back a beautiful flowerpot
And she treats me, she treats me
She treats me like her local God

Rose said quote, "It's time to make a mess
This one's yours and yours is self obsessed"
She's painting on my back
A green tom, the beefheart one
And she cuddles, and she coos
And she cuts the bullshit I confessed

She said, "Don't look my way"
What can I possibly say
I've never seen you before
I'm just the one that makes you think of the one
That makes you feel you're the one"

To thank you for the roses
For the roses
So thank you for the roses
For the roses

Rose said quote, "It's time to make a mess
Remind me what it is that I do best"
She's painting on my back, some beautiful, something sweet
And she treats me, she treats me, she beats me

Rose said quote, "My time has come at last
Ugly things through my mind, they have passed"
She's scratching on my back, "If this boy believes me"
She leaves me, deceives me and takes those flowers
Just to please me

Rose don't mind where she's been
She's been blind
She's been mine
All this time
She's been kind
She's been mine

She said, "Thank you for the roses, for the roses" (just to...)
Thank you for the roses

Biografia e Discografia

Página Oficial

* 2008 - Ano Internacional Planeta Terra *

* Planeta Oceano *



Vídeo BioTerra pela Conservação dos Mares e Oceanos



Os oceanos necessitam da tua ajuda:

1.Organização que certifica pescado com base em critérios ambientais:Marine Stewardship Council


2. Campanha Greenpeace PortugalQue peixe temos nos supermercados?

3. Petição da ONG Defenders of Wildlife Action Fund , ainda com cerca 2000 assinaturas, quando o objectivo (que é proteger o habitat de muitas espécies do Árctico) é primordial, quer seja a nível EUA, como de todos nós: Urge Congress to Permanently Protect the Arctic Refuge!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

APELO - Escola Republicana em risco

Por Luís Mateus


PORQUE AS ESCOLAS PÚBLICAS SÃO DE TODOS NÓS,
RECUSAMOS A SUA TRANSFORMAÇÂO EM ESCOLAS PAROQUIAIS ; QUEREMOS ESCOLAS PÚBLICAS (REPUBLICANAS E LAICAS) QUE FORMEM CIDADÃOS PARA O NOSSO MUNDO E O NOSSO TEMPO !
Por iniciativa do Ministério da Educação (ME), está presentemente em debate público um novo projecto de governação das Escolas Públicas.


Em meu entender, contudo, o referido propósito legislativo do ME não cuida de explicitar qualquer avaliação crítica, sistemática e aprofundada das muitas e incoerentes pseudo-reformas que, nos últimos anos, em sucessivos processos sobrepostos e mal articulados, foram sendo impostas à nossa Escola Pública; limitando-se a alterar, para pior, aspectos não especialmente controversos, sem visar resolver qualquer dos efectivos e graves problemas existentes no nosso Sistema de Ensino.
Na verdade, recorrendo ao discurso da abertura das escolas ao exterior e da sua integração nas comunidades locais, servindo-se dos chavões (populistas) da descentralização e da autonomia, através da implementação daquele normativo, o ME propõe-se agora abdicar de um modelo de gestão – com aspectos, sem dúvida, discutíveis – assente em docentes por si directamente tutelados, para reforçar a participação, em regime de liderança forte, das famílias e das comunidades na governação dos estabelecimentos de ensino público. Trata-se, objectivamente, de semi-privatizar a Escola Pública (entregar parte significativa da sua gestão a entidades semi-privadas, ainda que mantendo o seu financiamento público) e de, muito previsivelmente, fazer dela mais um palco para manobras de influência dos pequenos poderes locais, quando não para os jogos e os negócios dos seus estreitos e imediatos interesses.
Em suma, presentemente, o Governo prepara-se para acabar com a Escola Pública (republicana e laica) - o instrumento estatal (ie: de todos nós) de formação de novos cidadãos para perspectivas humanistas e universalistas do mundo e da vida -, semi-privatizando-a e correndo, com esse processo, sérios riscos de a deixar fechar em lógicas acanhadas, paroquiais e provincianas.
Objectivamente, trata-se de atomizar o Sistema de Ensino e de comunitarizar a Escola Pública, alijando para autarquias locais e para mãos particulares (pais e outros encarregados de educação, párocos, notáveis locais, etc.), ou seja, para entidades e pessoas pouco ou nada preparadas para promover e tutelar uma gestão fundamentalmente pautada por critérios técnicos, científicos e pedagógicos, as responsabilidades (constitucionais republicanas) do Estado em matéria de Ensino e Educação.
Presentemente, estão já disponíveis (na Internet) duas petições:


1. Petição elaborada por um grupo de cidadãos : A SOCIEDADE PORTUGUESA E AS NOVAS GERAÇÕES MERECEM UMA ESCOLA PÚBLICA MELHOR

2. Petição elaborada pela FENPROF : POR UM REGIME DE DIRECÇÃO E GESTÃO QUE DEFENDA A DEMOCRACIA NA ESCOLA PÚBLICA E RESPEITE A PROFISSÃO DOCENTE

É muito importante que estas petições colham um apoio significativo no curto prazo da corrente fase de debate público.

Estou a ler: O Mundo Sem Nós de Alan Weisman

Legenda em Português (Scientific American Brasil) do filme:

Imagine que em uma manhã o dia começou como qualquer outro, mas com uma grande diferença: todos os humanos desapareceram. Como seria a Terra sem pessoas? Obviamente, muito mais silenciosa. Mas o que realmente aconteceria? Poderia a natureza apagar todos os traços da nossa existência? Algumas coisas mudariam rapidamente. Primeiro, os serviços de energia começariam a desligar. Em uma cidade como Nova York, as bombas nos metrôs seriam desligadas e a água invadiria tudo. As ruas acima entrariam em erosão rapidamente e desabariam. Em alguns dias, a natureza começaria a espalhar-se. Sem a constante atenção dos humanos, o exterior dos edifícios e construções ficaria imundo, racharia, e a vegetação começaria a se enraizar. Passo a passo, um estranho e novo ecossistema urbano começaria a se desenvolver. E rápido. Dez anos depois e o Central Park está se tornando um vasto pântano, como era no começo. Cem anos passam e a infra-estrutura de aço de muitos prédios está sendo corroída. As fachadas estão se soltando. Alguns começam a cair. O que antes eram agitadas avenidas, agora são canyons. Mil anos depois e quem sabe? Com o aquecimento global e a proliferação de descendentes de animais de zoológico, o Central Park começaria talvez a se parecer com algum lugar da África. Dez mil anos se passam. Talvez algum traço da nossa civilização permaneça, e não apenas o lixo tóxico que geramos para termos combustível para nossa existência. Uma Terra sem pessoas provavelmente seria muito diferente. Mas quem saberia disso?

Aconselho vivamente a ler o livro e também a Reportagem (de 8 páginas) Uma Terra Sem Humanos, publicada em Agosto de 2007 pela Scientific American Brasil

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Mais um contributo para a divulgação da Carta da Terra para Crianças e Jovens

Agora em versão digital, esta apresentação com texto de Sílvia Gonçalves, ilustrações de Leandro Bierhals e a organização de Valéria Viana (ler uma entrevista publicada na revista Educacional ), foram inicialmente impressos no ano de 2002, graças ao apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e UNICEF, uma tiragem de aproximadamente 15 mil exemplares, distribuídos, parte na Rede Estadual de Ensino, parte para as crianças que participaram do II FórumZINHO Social Mundial.
Mais informações no sítio Carta da Terra

Sítio da semana recomendado


Global Peacebuilders é uma rede internacional de trabalho de resolução de conflitos, de transformação de conflitos e de iniciativas de construção da paz. Através de organizações em conexão, profissionais liberais , pesquisadores e outros grupos em todos os cantos do mundo, oferecemos uma sólida plataforma para a aprendizagem, a troca de práticas inovadoras e o desenvolvimento de parcerias internacionais para a reconciliação e a construção da paz.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O Social Conformismo - The Bystander Effect - Além do Poder dos Média



Quando houver só uma pessoa em torno de uma situação, as pessoas à sua volta  estão muito mais propensos a prestar assistência às pessoas necessitadas, se é para ajudar a pegar algo que eles têm caído ou algo mais importante, como ajudá-los quando eles estão feridos.

Quando há um grupo de pessoas, porém, ninguém age. Todos eles esperam que alguém vai fazê-lo, por isso ninguém é voluntário ou para para averiguar os se passa.

Os testes de conformidade Asch foram uma série de estudos publicados na década de 1950 que demonstrou o poder de conformidade nos grupos. Estes também são conhecidos como o "Paradigma de Asch" e provou que as pessoas vão estar de acordo com uma opinião de um grupo, mesmo que os seus próprios pensamentos e perspectivas críticas entre em conflitos.

Isto tem um efeito profundo quando se trata de opinião pública sobre questões como a guerra, a corrupção da conspiração, (fato) teorias e até mesmo o que aconteceu em 11/09, uma vez que a maioria das pessoas segue o principal relógio de  fluxo de média televisiva, ea conformidade social será com base no que eles vêem no noticiário, muitas vezes ignorando as suas próprias opiniões de forma a não ser o proscrito e issso cria inacção e demissão do papel cívico.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

ASAE - cidadão comum vs elite ; comércio local vs mercado global; produtos biológicos vs OGM; saúde ambiental vs tabaco

Imagem retirada do blogue Edições Pirata.

Para que o cidadão comum respeite as leis sobre actividade económica, surgiu a ASAE.
De acordo que algo tem que regular a pirataria, proteger os direitos de autor e a forma e higiene de apresentação dos produtos existentes na restauração e regular os mercados e feiras pelo nosso País fora, ...Contudo se for tudo embalado a plástico, corrremos o risco de desaparecer os produtos regionais e locais e a ASAE directa ou indirectamente transformar as nossas feiras a vender produtos embalados de França, Equador,vender também marcas brancas tipo é...como se fossem os Continentes, Pingo-Doces ao ar livre!!! Além disso todos sabemos as implicações ecológicas dos plásticos....Haja bom senso!!
Em relação ao tabaco, mete-me tristeza ver como a sociedade está tão obediente e cumpridora, quando se vê mais uma vez que há excepções gritantes, como o episódio do próprio Presidente da ASAE que foi fotografado a fumar um charuto no interior de um casino...
Há muito a fazer em relação à protecção da Saúde Ambiental de todos nós e não apenas o combate ao tabaco e tabagismo...
Não devia a ASAE também estar preocupada com a rotulagem dos produtos OGM? Não devia a ASAE regular os stands de automóveis e as lojas de venda de electrodomésticos, por forma a proteger o consumidor e cidadão na verificação da rotulagem ecológica, nomeadamente em eficiência energética e emissões de CO2?
Por fim, onde estão as verdadeiras medidas de Saúde Ambiental, a protecção do comércio local (mitigando os efeitos das alterações climáticas e protegendo bens alimentares regionais), o combate à Publicidade, a Redução de Resíduos e parar com politicas de excepção???

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

COP13 / MOP3 – Bali, Indonésia (dezembro de 2007)



A Conferência de 2007 deu início a um processo de negociação para o segundo período de compromissos do Protocolo de Quioto, através da aprovação do Plano de Ação de Bali, que não fixou metas de redução de gases de efeito estufa mas estabeleceu o cenário para as negociações a serem levadas à COP15 em Copenhague, onde existia esperança de um novo acordo. O Plano, também conhecido como “mapa do caminho” por nortear as discussões até dezembro de 2009, prazo para elaboração de um novo tratado, foi aceito pelos Estados Unidos.

Um dos principais embasamentos teóricos do documento que deu origem ao Plano, o Quarto Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) foi politicamente reconhecido na Conferência. Sua constatação de que “o aquecimento do sistema climático é inequívoco, como está agora evidente nas observações dos aumentos das temperaturas médias globais do ar e do oceano, do derretimento generalizado da neve e do gelo e da elevação do nível global médio do mar” fez com que as Partes chegassem a um consenso sobre a necessidade de uma ação mais rápida para o enfrentamento dessa questão.

Pela primeira vez, a questão das florestas foi incluída no texto da decisão final de uma Conferência. Estabeleceram-se compromissos mensuráveis, transparentes e verificáveis para a redução das emissões causadas pelo desmatamento de florestas tropicais para o segundo período de compromisso. O consentimento dos países em desenvolvimento nessa questão do desmatamento abriu espaço para que os Estados Unidos deixassem de bloquear o Protocolo de Quioto, pois um dos argumentos para não ratificar o acordo era a falta de engajamento das Partes não Anexo I nos compromissos de mitigação. Porém, a posição norte-americana de colocar empecilhos à Conferência de Bali colaborou no adiamento para 2050 de metas compulsórias claras para a redução de emissões, deixando de lado a proposta de metas entre 25% e 40% para 2020.

Além disso, a COP13 foi marcada pela implementação efetiva do Fundo de Adaptação, com o estabelecimento de diretrizes para financiamento e fornecimento de tecnologias limpas para países em desenvolvimento, porém sem a indicação das fontes e o volume de recursos suficiente; e pela adesão da Austrália ao Protocolo de Quioto, um dos maiores emissores de CO2,principalmente devido às fontes energéticas baseadas no carvão.

Saiba mais sobre a COP 13

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Flashmob do dia: reciclar uma garrafa de plástico PET- felizmente ainda existem excelentes pessoas!!




Leiam os comentários (parvos) e até agressivos sobre esta (educativa/formativa e excelente) iniciativa...não é só em Portugal que mais de 80% das pessoas se dizem preocupadas com o ambiente, mas apenas 16% (serão menos, pois eu estou a fazer estimativas  do que leio em estudos noutros países) estão mesmo empenhadas no crescimento sustentável e com um sentimento ecocêntrico nas suas práticas diárias.

COP12 / MOP2 – Nairóbi, Quênia (novembro de 2006)



Segundo o Protocolo de Quioto, a Conferência das Partes deveria dar início à consideração dos compromissos de redução pelo menos sete anos antes do término do primeiro período de compromisso (2008 a 2012). Diante disso, a COP12 / MOP2 foi tomada por discussões em relação ao segundo período de compromisso do Protocolo, porém as Partes não chegaram a um consenso e assumiram que essa decisão ocorreria nas próximas COP’s.

Foram estipuladas regras para o Fundo de Adaptação, ferramenta para o financiamento de projetos de adaptação às mudanças climáticas voltados para países em desenvolvimento, constituído pelo valor correspondente a 2% dos créditos advindos de atividades do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

Saiba mais sobre a COP12

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Foguetório de Ano Novo


Que raio de maneira de 'celebrarem' o Ano Novo. O foguetório assusta milhares de animais. As aves ficam apavoradas. Os cães uivam de terror. Os gatos escondem-se. Os humanos assustam-se e encolhem-se.
Há quem ache isto um espetáculo. Eu acho uma manifestação a evitar. Há alternativas tecnológicas. Podemos celebrar o fim de ano com drones, ou então, apagar todas as luzes da cidade e olharmos para o céu e ver a enorme quantidade estrelas e galáxias que existem. 

COP11 / MOP1 – Montreal, Canadá (novembro/dezembro de 2005)



A COP11, realizada de 28 de novembro a 9 de dezembro de 2005, foi a primeira Conferência após a entrada em vigor do Protocolo de Quioto, em fevereiro do mesmo ano. Dessa forma, conjuntamente com a COP11, ocorreu a 1ª Reunião das Partes do Protocolo de Quioto (MOP1).

A principal discussão de ambas as conferências foi o início do processo de debate sobre o que deveria acontecer após a expiração do primeiro período do compromisso do Protocolo de Quioto em 2012. As instituições européias apontaram a necessidade de uma redução de 20% a 30% das emissões de gases de efeito estufa até 2030 e de 60% a 80% até 2050, com base no ano de 1990.

A questão das emissões oriundas do desmatamento e das mudanças no uso da terra, pela primeira vez, foi aceita oficialmente nas discussões no âmbito da Convenção. Os países membros e os observadores credenciados foram convidados a trazer suas visões sobre o assunto, com enfoque em aspectos científicos, técnicos e metodológicos, incluindo abordagens políticas.

Teve início um diálogo para a troca de experiências e análise de abordagens para ação de cooperação em longo prazo no combate às mudanças climáticas, identificando ações que promovam o desenvolvimento sustentável, a mitigação e adaptação.

Além dos processos de discussão e negociação que se iniciaram, como resultado concreto, houve a adoção das decisões sobre a regulamentação do Protocolo de Quioto, em especial o Acordo de Marraqueche. No dia 30 de novembro a plenária da COP/MOP adotou o conjunto de regras necessárias para a implementação do Protocolo de Quioto, entre elas decisões acerca das modalidades e procedimentos para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), inclusive com o reconhecimento da necessidade de sua continuidade no próximo período de compromissos do Protocolo de Quioto.

Saiba mais sobre a COP11