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terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

OGM à solta- Informações sobre a hormona bovina geneticamente manipulada (rBGH)


Ajude os agricultores franceses na luta contra os OGM na alimentação dos animais pecuários, principalmente os produtores de leite. Saiba como agir e ajudar a equipa francesa, secção da Greenpeace designada DétectivesOGM

Em Janeiro, o Centro para Assuntos Globais Relacionados com Comida, fundadopelo Instituto Hudson (fundado, entre outros, pela Monsanto, Novartis Crop Protection, Zeneca, Du Pont, Dow Elanco, ConAgra, Cargill, AgrEvo, Dow Agro Sciences e Procter & Gamble) lançou uma campanha agressiva sob o lema "Leite é Leite" com o objectivo de garantir aos consumidores que não há diferenças entre o leite natural e o que vem de vacas injectadas com as hormonas geneticamente manipuladas de crescimento bovino da Monsanto (recombinant Bovine Growth Hormone - rBGH). No dia 3 de Fevereiro, a Coligação para a Prevenção do Cancro e a Associação de Consumidores Orgânicos (ambas dos EUA) editaram uma declaração onde afirmavam que, pelo contrário, 'há uma grande variedade de informação sobreos efeitos veterinários tóxicos da rBGH, sobre as grandes diferenças entre oleite dessas vacas e o natural e sobre os riscos cancerígenos do leite rBGH. Sintomaticamente, o Instituto Hudson utiliza o termo rBST (recombinantBovine Somatotropin), evitando qualquer referência à palavra "hormona".''As vacas hiper-estimuladas por injecções repetidas de rBGH ficam seriamente stressadas. Tais provas, descritas com detalhe nos ficheiros que a Monsanto submeteu à Food and Drug Administration (FDA), em 1987, foram anonimamente fornecidas a um de nós (Epstein), em Novembro i de 1989. Estes ficheiros revelavam lesões patológicas generalizadas, infertilidade, mastite crónica, tratados com antibióticos ilegais. Com base nesta informação, o House Commitee on Government Operations acusou a "Monsanto e a FDA de escolherem suprimir e manipular informações sobre testes de saúde em animais, num esforço para aprovar a utilização comercial" do rBGH. Esta acusação é consistente com o relatório de 1986 do Comité "Segurança Alimentar Humana e a Regulação das Drogas em Animais". Aí, concluía-se que "a FDA tinha constantemente descurado a sua responsabilidade - colocou, repetidamente, oque considera serem os interesses dos veterinários e da indústria à frente da sua obrigação legal de proteger os consumidores - pondo em risco a saúde e a segurança dos consumidores de carne, leite e ovos. 

"'Em 1994, quando a FDA aprovou o uso da rBGH, sob o nome comercial da Monsanto de Posilac, a etiqueta, vista apenas por agro-pecuários, admitia que "a utilização está associada com o uso cada vez mais frequente de medicação em vacas por causa de mastites" e cerca de outros 80 efeitos tóxicos. (...)'Também contra o que diz o Instituto Hudson, o leite rBGH difere qualitativa e quantitativamente do natural. Os níveis de gordura, particularmente deácidos gordos associados a doenças cardíacas, aumentam, tal como os níveis de uma enzima da hormona da tiróide. Para além disso, a alta incidência de mastite crónica nas vacas injectadas com a rBGH resultam na contaminação do seu leite com antibióticos usados para tratar a infecção, com riscos de reacções alérgicas e resistência a antibióticos generalizada. Menos estudado está a contaminação do leite rBGH com a própria hormona e a prova imunológica da absorção da hormona pelos intestinos. Pior, o leite rBGH está contaminado com altos níveis de Factor de Crescimento semelhante à insulina (IGF-1), que regula o crescimento das células, a divisão e a multiplicação ao longo da vida, particularmente em crianças pequenas; Eli Lilly, na sua candidatura para o registo do rBGH, admitia que os níveis de IGF-1 no sangue de vacas injectadas crescem até 10vezes. O IGF-1 é resistente à pasteurização e à digestão, e é prontamente absorvido a partir do intestino. Os dados da própria Monsanto revelavam quedar IGF-1 a ratos adultos durante apenas duas semanas aumentava significativamente o peso do corpo e do fígado. Pior ainda, os níveis altos de IGF-1 no sangue têm sido apontados como uma grande causa de cancro. O IGF-1 induz a um aumento descontrolado das células de seios humanos em culturas de tecidos, e é incriminado pela sua transformação em células cancerígenas. Cerca de 30 publicações, desde 1985relataram associações fortes entre altos níveis de IGF-1 no sangue e o risco de contrair cancro da mama pré-menopausa. É o maior factor de risco conhecido a seguir ao factor hereditário. Estudos mais recentes também demonstraram fortes associações entre níveis altos de IGF-1 e o cancro na próstata. Igualmente preocupantes são as provas de que níveis altos de IGF-1 inibem o corpo na sua normal capacidade para se proteger a si próprio de cancros microscópicos pelo processo natural de destruição celular programada, conhecido por apoptose (no original, em inglês, "apoptosis"). Isto promove o crescimento e a capacidade de invasão de tumores, para além de diminuir a resposta à quimioterapia.No topo destas provas, um relatório da Comissão Europeia de 1999, feito por especialistas reconhecidos internacionalmente, concluía: 'Evitar lacticínios rBGH em prol de produtos naturais parece ser a intervenção dietética mais prática e imediata para (atingir) o objectivo da prevenção do cancro'. O direito a saber informações sobre causas evitáveis de cancro, um direito aparentemente básico, é continuamente negado pelo agro-negócio e a FDA.

Mais pedidos de ajudas

Campanha para impedir a introdução das sementes exterminadoras (Terminator)

Um documento vazado durante as negociações da reunião da Convenção daBiodiversidade que está sendo realizada na Tailândia revelou que o governo do Canadá pretende acabar com a proibição internacional do uso de sementes exterminadoras. A semente colhida de uma planta exterminadora é estéril, não nasce. Estas sementes foram criadas para as indústrias de biotecnologia imporem suas patentes e impedirem que o agricultor produza sua semente, obrigando-o a comprar sementes todos os anos.

Clique AQUI para reforçar essa campanha em proteção da agrobiodiversidade e em defesa do direito de os agricultores produzirem e selecionarem suas próprias sementes.

SITES RECOMENDADOS:

ETC - O conselho ambiental da tecnologia (etc.) é associação comercial das firmas ambientais comerciais que recycle, trata e dispõe de desperdícios industriais e perigosos; e firmas envolvidas no cleanup de locais contaminados. Fundado em 1982, o conselho foi um líder em promover os padrões ambientais fortes baseados na ciência sadia para assegurar a gerência apropriada do desperdício perigoso. Etc. lutou por seus objetivos com o advocacy legislativo e o processo adminstrativo público, particularmente na agência de proteção ambiental, e nas cortes. A gerência apropriada do desperdício perigoso é crítica em nossa sociedade industrial. O processo de manufacturing apenas de aproximadamente cada produto, das esferas de tênis aos computadores, produz os desperdícios perigosos que devem ser tratados corretamente e disposto com segurança para assegurar essa saúde pública e o ambiente são protegidos. Etc. procura aumentar a consciência sobre o papel que integral a indústria perigosa da gerência waste joga na estrutura económica de América.

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