Livro imperdível. Um pouco autobiográfico. Fala dos velhos, mas as personagens que entram na vida de Maria Alberta são de uma densidade imensa e são de várias gerações Que bom ler em voz alta para quem já não tem essa capacidade.
O lar, espaço fechado, também funciona como uma grande metáfora do que será, ou, já é a Europa. Um território de transição. Com imigrantes, problemas de natalidade. A crise Ucrânia - Rússia, a pandemia. Podemos refletir também sobre a juventude e a criança.
O destino do ser humano não pode ser o cinismo. O cinismo só conduz a uma luta autodestrutiva que é o darwinismo social. Só esperamos que os seus defensores saiam sempre derrotados.
É esta mensagem forte deste fabuloso romance.
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