Fonte: Quero Saber |
A primeira investigação de correlações genómicas entre amigos revelou que as pessoas não partilham seus genes só com os familiares: os amigos têm mais DNA parecido do que os estranhos.
Os cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego selecionaram para sua investigação somente pessoas amigas entre si que não eram familiares. Revelou-se que os amigos são biologicamente próximos, à semelhança dos parentes na quinta geração. A maioria destes genes em grupos é associada ao sentido do olfato e imunidade.
No segundo caso, eles, pelo contrário, se distinguem mais do que a média da população, ou seja, os genótipos dos amigos protegem-nos de várias doenças. As vantagens evolutivas desse fenômeno são óbvias: em uma pequena comunidade é mais fácil resistir às epidemias se os seus membros não são sujeitos a seus ataques da mesma maneira.
O mais interessante é que os genes comuns dos amigos evoluem mais rapidamente do que os outros: isto pode explicar, em parte, a aceleração da história da humanidade nos últimos 30 mil anos, quando o ambiente social se tornou uma das forças motrizes da evolução.
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