Nesta semana que passou, 19 de Setembro, saíu o estudo científico coordenado pelo Professor Séralini que colocou o fim da dúvida dos efeitos dos OGM. Trata-se da primeira vez a nível mundial que são investigados os efeitos
Um estudo independente indica que ratos alimentados com milho geneticamente modificado têm uma taxa de mortalidade cinco vezes superior aos que foram alimentados com milho não OGM.
Este estudo realizado durante dois anos por investigadores da Universidade de Caen, em França, relança o debate sobre a toxicidade dos organismos geneticamente modificados (OGM).
Os investigadores pensaram em três dietas: uma à base de milho geneticamente modificado, outra feita com milho OGM, mas modificado de forma a tolerar o herbicida mais utilizado no mundo, e a terceira com milho não OGM, mas também tratado com o mesmo herbicida.
Para fazer a experiência, os especialistas dividiram cerca de duzentos ratos de laboratórios em três grupos, um para cada uma das dietas.
Passado pouco mais de ano e meio, tinham morrido cerca de cinco vezes mais ratos alimentados com milho geneticamente modificado.
O estudo revela ainda que, mesmo com uma dose baixa de pesticida no milho geneticamente modificado, o risco de tumores mamários é também quase três vezes superior.
O coordenador do estudo é autor de várias investigações sobre o tema. Giles-Éric Séralini foi também o primeiro a fazer testes independentes com o milho vendido pela empresa Monsanto, líder mundial na produção de sementes geneticamente modificadas e também na produção do pesticida mais usado na agricultura.
Em declarações à AFP, o investigador explicou que pela primeira vez foi avaliado o impacto na saúde de um OGM e de um pesticida, de forma mais completa e aprofundada.
Giles-Éric Séralini nota que os OGM são modificados de forma a tolerar os pesticidas e por isso é importante esta análise conjunta.
O investigador lembra também que os OGM estão no mercado há 15 anos e considera um crime as autoridades não terem nunca exigido testes mais aprofundados sobre estes produtos.
Sugiro a todos que passem e repassem esta postagem que está traduzido para português e que revela finalmente sem margem para dúvidas os efeitos tóxicos destes alimentos.
Página Pessoal de Giles-Éric Séralini
Todos cobaias.
ResponderEliminarNão contentes com este crime,avançam outros,contra as medicinas alternativas e,agora,já nem o bacalhau escapa.
Com as desculpas pelo abuso deixo a petição:
http://www.avaaz.org/en/petition/Do_not_approve_added_phosphates_in_salted_Cod_products/?eWxtJbb
Está tudo ligado,os exploradores são sempre os mesmos.
Abraço,
mário
Caros colegas do site.
ResponderEliminarA divulgação de notícias de jornal pode ser uma barriga para qualquer um, sobretudo se o jornal é francês e o assunto é OGM. Porque os jornais franceses espelham uma opinião pública totalmente contrária à engenharia genética quando o assunto é milho ou soja (embora jamais quando o assunto é queijo, vinho ou medicamentos, tudo bem feito à base de transgênicos). Típico do espírito cabotino deles lá.
Neste caso, o site citou as notícias dos resultados do Séralini e seu grupo como se o os cientistas tivessem a verdade nas mãos. Mas ocorre justamente o contrário: o artigo é um verdadeiro desastre em todos os aspectos, além de não ser de jeito nenhum o primeiro que investiga a segurança dos alimentos GM em experimentos de longo prazo ou múltiplas gerações.
Para que os leitores não acreditem na conversa fiada dos jornais franceses, sugiro ficarem de olhos bem abertos às réplicas, que já circulam na internet, e que leiam os dois comentários abaixo:
http://genpeace.blogspot.com.br/2012/09/artigo-que-mostra-o-surgimento-de.html
http://genpeace.blogspot.com.br/2012/09/artigo-sobre-efeito-de-milho.html
Paulo Paes de Andrade
Depto. Genétca/ UFPE/ Recife, Brasil