A fechar o ano 2011, temos que abordar a crise portuguesa. Ela é económica, política e cultural e terá que ser resolvida em contexto europeu, no contexto da CPLP e no contexto global, mediante a recusa do status quo do medo, da especulação e sentirmo-nos "paralisados" sem nada fazer. De facto podemos e devemos fazer a nossa parte por uma globalização contra-corporações e por um pacto sócio-ecológico imune ao feitiço do crescimento económico.A medio-longo prazo devemos reconhecer que se não civilizarmos a economia, corremos o risco de enormes passivos socio-ecológicos que vamos chutar para as gerações vindouras. Creio que não é isso que desejamos. Já conseguimos muito mas há que mudar de civilização. Vamos a tempo? [1]
[1] Adaptado do livro "Portugal- ensaio contra a auto-flagelação" de Boaventura de Sousa Santos
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