Designer de moda, artista, DJ e música, mas mais do que isso, ícone da cultura visual britânica desde os anos 80, morreu esta quarta-feira a escocesa Pam Hogg, com um percurso marcado pela independência e por uma estética inspirada no punk e pós-punk, que atravessou a moda, a música, a boémia ou as artes visuais. No campo da música, para além de ter sido líder da banda Doll, vestiu imensa gente (de Lady GaGa a Rihanna, de Grace Jones a Beyoncé), tendo uma relação – profissional e pessoal – privilegiada com nomes tão diversos como Siouxsie Sioux, Debbie Harry, Björk, Duran Duran, Peaches, Chicks on Speed, Nick Cave ou Bobby Gillespie, inspirando várias movimentações, do pós-punk aos neo-românticos, passando pelo electroclash. Era também uma ativista. A sua última colecção, de 2024, focava-se nas questões ambientais e na Palestina. “É um mundo injusto e desigual este, por favor, usem a vossa voz, no presente, para o corrigir”, foi uma das suas derradeiras proclamações.
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