Em 1995, o Estúdio José Luis Rodríguez Gil criou uma casa sustentável nas Ilhas Canárias, Espanha. Chamada “Casa em Urbanização Experimental Bioclimática”, o edifício tem 120 metros quadrados em contraplacado e foi cuidadosamente desenhada para optimizar a eficiência dos seus painéis solares no telhado, enquanto uma pedra de basalto ajuda o edifício a proteger-se do sol e do vento.
Utilizando apenas materiais locais como pedra e basalto, para além de madeira certificada, a casa acaba por ter uma pegada carbónica reduzidíssima. E são exactamente estes materiais permitem que a moradia se integre com o ambiente natural envolvente, bastante rígido, deixando o impacto visual ao mínimo possível – o mesmo não se pode dizer das turbinas eólicas presentes no local, mas elas são fundamentais para que a casa seja energeticamente independente.
O mais interessante deste projecto é ver que, há três décadas, um proprietário teve a visão e fez o investimento financeiro para desenhar uma moradia completamente auto-sustentável. As turbinas eólicas, ainda que esteticamente questionáveis, são cruciais para que este objectivo se cumprisse, assim como os painéis fotovoltaicos.
Os materiais escolhidos também ajudam a maximizar a eficiência energética. Isto tudo em 1995, quando a reciclagem ainda era um termo desconhecido para a Europa do Sul, quanto mais as renováveis.
Não há nenhuma razão para acreditar que as turbinas tenham algo a ver com a casa.
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