Parece um processo altamente tecnológico, mas apenas envolve… plantas. As espécies vegetais absorvem e retêm carbono conforme o seu tamanho, fase de crescimento e ciclo de vida. É através da fotossíntese que plantas, como árvores, absorvem CO2 e emitem oxigénio. A existência de florestas – naturais ou bem geridas – contribui por isso para o arrefecimento de áreas urbanas, para o enriquecimento de áreas agrícolas e para sustentabilidade do planeta.
As mudanças climáticas estão na ordem do dia pelas piores razões: o aumento da temperatura e dos fenómenos climáticos extremos está a espalhar-se por todo o mundo.
No mês em que se comemorou o Dia Internacional das Florestas, a 21 de março, importa lembrar a importância das árvores no sequestro de CO2 e no armazenamento feito pelos produtos gerados a partir da madeira, caso seja essa a sua finalidade.
O relatório Emissions Gap Report 2023: Broken Record – Temperatures hit new highs, yet world fails to cut emissions (again) confirma que as temperaturas no mundo estão a aumentar relativamente aos níveis pré-industriais. E o papel das florestas é mais importante do que nunca. Estima-se, de acordo com o site florestas.pt, que o CO2 removido pela floresta à escala global tenha rondado os 15,6 mil milhões de toneladas (gigatoneladas ou Gt) de CO2 por ano, entre 2001 e 2019. À escala global, as florestas armazenam entre 662 e 861 gigatoneladas de carbono.
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