Aqui se entra para o mundo Se cumpre a Rota da Sede Santiago espera lá ao fundo
À Luz de um farol amigo Até a esse mural pintado Sino do Balio antigo Vai o Leça apressado
Sabe a Via Láctea Sobe a Via Norte Os mapas são passado A Fábrica é uma forte Sabe à Via Láctea
Santo Homem bem cheiroso É memória do futuro É um mel delicioso Nas colmeias lado a lado Sendo a alma do cruzado
Se puderes, olha e vê Se puderes ver, repara
Pelas 13 horas do dia 22 de julho de 2020, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, perante uma plateia restrita de 30 convidados, no final de um debate sobre o "Futuro da Indústria" e a revitalização da economia em Portugal, Rui Reininho cantou um tema inédito, intitulado "Rota da Sede", que foi acompanhado por um videoclipe, "todo ele uma referência à indústria, ao território, às empresas e às pessoas", enfatiza o centro empresarial Lionesa, promotora do evento.
Em "Roda da Sede" descobre-se a Via Norte, nome de uma estrada onde estão sediadas grandes referências da indústria portuguesa, como a Sonae, a Efacec ou o SuperBock Group, e também um ponto cardeal magnético que se apresenta como o maior e mais dinâmico centro de negócios dedicado à indústria 4.0 em Portugal.
A extinta Fábrica de Tecidos de Seda Lionesa, inaugurada em 1944 e que representava a indústria 2.0, ressurgiu há mais de uma década como íman económico e social dedicado à 4.0, que manteve o nome Lionesa e que, nos últimos anos, atraiu grande quantidade e qualidade de investimento estrangeiro, nomeadamente nas áreas das tecnologias e serviços partilhados.
Empresas como a Oracle, Farfetch, eDreams, Vestas, Klockner Pentplast e Hilti são algumas das marcas com escritórios na Lionesa, que acolhe um total de 112 empresas e cerca de cinco mil pessoas, de 30 diferentes nacionalidades, num espaço de 48 mil metros quadrados e que gera indiretamente uma faturação estimada em cerca de 1,2 mil milhões de euros.
Entretanto, a Lionesa decidiu editar um livro, chamado "A Fábrica", que parte da narrativa do edifício que acolhe este centro de negócios, em Leça do Balio, Matosinhos, para se estender de todo o Norte para o Mundo.
"Concebida e pensada sem pandemia no horizonte, a edição que junta autores de prestígio tornou-se uma mensagem de força e de esperança em redor de um destino e da sua indústria, reforçando os sinais de confiança, esperança, crença num futuro promissor, depois da crise", enfatiza a Lionesa.
Com fotografias de Luís Ferreira Alves, textos históricos de Joel Cleto e design de João Machado, a edição do luxuoso livro despoletou, assim, algo maior, desaguando numa discussão alargada intitulado "A Fábrica do Futuro", que juntou várias figuras do panorama público e privado nacional e a atuação de Rui Reininho com uma música que é uma espécie de hino à indústria.
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