Vários carros inundaram as estradas da região do Barroso, pedindo a suspensão e rescisão de todos os contratos de exploração mineira duvidosos, assinados nos últimos anos na região do Barroso.
A caravana anti-mineração passou em quatro aldeias ameaçadas por diferentes projetos. Partindo às 13h da Junta de Freguesia de Morgade, a caravana rumou até à Borralha, passando por Dornelas, e terminando em Covas do Barroso.
Às 15h30, ao chegar a Covas do Barroso, os diferentes movimentos e associações locais realizaram uma conferência de imprensa. Esta caravana é uma iniciativa conjunta de 8 associações locais e nacionais – a Associação Povo e Natureza do Barroso (PNB); a Associação Unidos pela Natureza; a Associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso (UDCB); a Associação Bio-N; o Movimento Não às Minas - Montalegre; o Espaço A SACHOLA; a Rede Minas Não; e a Iris – Associação Nacional de Ambiente.
Com esta caravana, os movimentos e associações querem denunciar o avanço forçado destes projetos.
Nas últimas semanas, temos assistido à entrada de máquinas em terrenos baldios em Covas do Barroso e em terrenos do Alto das Forcadas, na Borralha. Apesar do pedido de demissão do primeiro-ministro estar relacionado com os negócios do lítio, as empresas, com a conivência do Estado, têm tentado, à força, entrar nos terrenos.
As populações querem demonstrar a sua união e força perante esta ameaça aos seus territórios, mostrando às empresas mineiras, ao governo demissionário e ao que virá que a oposição contra as minas não baixará os braços.
A concentração terminou com discursos de vários intervenientes no Largo do Cruzeiro, em Covas do Barroso, entre as 15h30 e as 17h00.
«O TERCEIRO ELEMENTO»
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https://dererummundi.blogspot.com/2023/12/o-terceiro-elemento.html?m=1
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