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quinta-feira, 28 de julho de 2022

Investigação: a floresta de sangue dos mercenários de Putin

Uma empresa ligada ao Wagner Group começou a explorar uma floresta tropical na República Centro-Africana, em troca de apoio militar dado ao governo no combate aos rebeldes. Na Europa, incluindo em Portugal, as autoridades não têm como impedir a importação desta madeira exótica. Uma investigação do Expresso com o consórcio EIC e com a equipa All Eyes on Wagner do coletivo OpenFacto.
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Os diamantes costumavam ser os melhores amigos dos mercenários internacionais em África. São muito pequenos e fáceis de esconder. Podem passar despercebidos em voos de regresso à Europa. Em Angola era assim que russos e israelitas eram pagos pela ajuda dada ao governo de José Eduardo dos Santos para eliminar as forças rebeldes de Jonas Savimbi. Mas os tempos mudaram. Para o Wagner Group, um exército privado de Vladimir Putin que tem sido uma das organizações paramilitares mais prolíficas dos últimos anos no Médio Oriente e no continente africano, a flexibilidade, o pragmatismo e uma grande dose de despreocupação abriram caminho a outras formas de pagamento.

Para ler este artigo na íntegra clique aqui

Read about how the Central African Republic gave away its forest to the private military group Wagner. Because of the inefficiency of the timber controls in Europe, Wagner conflict timber cannot be stopped from reaching European clients, despite existing sanctions.

Timber for Mercenaries was conducted in collaboration with All Eyes on Wagner, a project by the French NGO OpenFacto. Read also about the methodology of doing such an investigation here.

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