Hoje é dia de liberdade, simbolizado por flores que acidentalmente se tornaram ícones quando uma faxineira, Celeste Caeiro, ofereceu cravos vermelhos que os soldados colocaram nos canos das metralhadoras.
Mas o cravo com que comemoramos é um cultivar do cravo Dianthus caryophyllus, que, embora de origem mediterrânica, tem a distribuição das suas populações selvagens desde os Balcãs até Espanha mas não chega a Portugal. Mas, por cá, temos não uma mas pelo menos 8 espécies de cravos, algumas delas exclusivas (endémicas) e ameaçadas. Gostam de terrenos alcantilados, pelo que simbolizam bem o caminho longo e pedregoso que nos trouxe à liberdade. Celebremos, portanto, Abril e os cravos portugueses!
1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome e sem abreviaturas. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias.
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