Sim, vastidão de pétalas soltas na língua
Sim, amplos campos nos dedos de vento e pólen
Sim, gigantes faúlhas de cores amestradas pela Lua e Sol,
perdido contente entre as nuvens do éter dos poetas
dos loucos dias e momentos cravados em pele e pétalas
e os cheiros tremendos da carqueja e esteva e
além os abelharucos
num exotismo presente, aqui, nada mais
aqui e, sim, à vastidão das pétalas soltas na língua.
João Soares, 16.12.16
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