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domingo, 9 de julho de 2017

A Análise de Pedro Venâncio- Que a tragédia em Pedrógão Grande não aconteça mais. Jamais.

Bom serviço público. Que a tragédia em Pedrógão Grande não aconteça mais. Jamais.


Depois das estimativas feitas em tempo quase-real, com base em dados MODIS, posso agora, com mais alguma segurança, fazer uma atualização das informações referentes aos incêndios de Pedrógão Grande e Góis, na sequência do processamento de um conjunto de imagens do satélite Landsat 8, nomeadamente do dia 15 de junho e do dia 1 de julho.

A estimativa atual vai para algo na ordem dos 45.650 hectares, distribuídos pelas seguintes classes de severidade:
- Severidade Baixa: 3.785 ha (8%);
- Severidade Média: 6.635 (15%);
- Severidade Alta: 13.763 (30%);
- Severidade Muito Alta: 21.465 (47%).




Em termos de ocupação, por ordem decrescente e com base na COS 2010:
- Florestas de eucalipto: 34,34%;
- Florestas de pinheiro bravo: 16,90%;
- Florestas abertas de pinheiro bravo: 7,51%;
- Florestas de eucalipto com resinosas: 6,39%;
- Florestas de pinheiro bravo com folhosas: 4,81%;
- Outras: 30.05%.










Concelhos afetados:
- Figueiró dos Vinhos: 10.592 ha (23,20%);
- Pedrógão Grande: 9.513 ha (20,84%);
- Góis: 8.660 ha (18,97%);
- Pampilhosa da Serra: 6.589 ha (14,44%);
- Sertã: 4.355 ha (9,54%);
- Castanheira de Pêra: 3.527 ha (7,73%);
- Penela: 1.730 ha (3,79%);
- Alvaiázere: 469 ha (1,03%);
- Ansião: 173 ha (0,38%);
- Oleiros: 35 ha (0,08%);
- Arganil: 2 ha (0,01%);
- Miranda do Corvo: 2 ha (0,00%).

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