Foto: Ricardo Graça. |
Ainda não há adjudicação e, muito menos, obra feita, mas a Estação de Tratamento dos Efluentes Suinícolas (ETES) do Lis, a construir em Amor, já custou mais de dois milhões de euros, admite David Neves, presidente da Recilis, empresa que detém 100% da Valoragudo, a entidade promotora da ETES. Há ainda a somar 2,5 milhões de euros investidos em duas ETARs, – Bidoeira e Raposeira –, inauguradas em 1994, e que nunca funcionaram em pleno porque as soluções técnicas revelaram ser obsoletas, o que implicava custos de exploração astronómicos, tendo, por isso, sido desativadas. A Recilis justifica o pedido de prorrogação do prazo de conclusão da obra com a necessidade de validar questões relacionadas com a viabilidade e sustentabilidade económica do projeto. Paulo Batista Santos, presidente da câmara da Batalha, não se convence e fala em «mais uma manobra dilatória» protagonizada por «quem não quer que a obra se faça» e ameaça recorrer às instâncias judiciais para apurar responsabilidades, acusando a Recilis de «não querer verdadeiramente resolver o problema». O presidente da Câmara da Batalha anunciou que irá solicitar uma reunião “urgente” da comissão de acompanhamento da ETES do Lis.» Jornal de Leiria 9mar2017.
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