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sexta-feira, 3 de março de 2017

10 filmes sobre a História da Filosofia

De Confúcio a Hannah Arendt,

passando por Sócrates, Espinosa e outros tantos…


Para pensarmos um pouco sobre a história da filosofia separamos 10 biografias de algumas figuras importantes para a filosofia. Ainda que esta lista não abarque todos os grandes nomes da filosofia, ainda assim, trata-se de uma ótima oportunidade para pensar nos caminhos e descaminhos da filosofia ao longo dos séculos. Organizamos a lista a partir de uma ordem temporal, nesse caso, dos filósofxs mais atuais aos mais antigos:

1. Hannah Arendt

Alemã de origem judaica Hannah Arendt (1906 – 1975) recusava-se a ser classificada como “filósofa” e também se distanciava do termo “filosofia política”; preferia que suas publicações fossem classificadas sob o tema “teoria política”. No entanto, devido aos seus trabalhos sobre filosofia existencial e sua reivindicação da discussão política livre, Arendt tem um papel central nos debates filosóficos contemporâneos.O filme é de 2012 e aborda o julgamento de Adolf Eichmann, um colaborador de Hitler e coordenador dos campos de concentração. Hannah Arendt acompanhou o julgamento e escreveu uma série de artigos sobre o caso. No entanto, os artigos e o conceito de “banalidade do mal” defendidos por Hannah provocam uma série de controvérsias e, são muito mal recebidos pela opinião pública, principalmente, pela comunidade judaica.

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2. Amantes do café Flore – Simone de Beauvoir e Sartre

O filme é de 2006 e aborda a vida e a relação dos filósofos Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre. Trata-se de uma boa oportunidade para conhecer essas duas importantes figuras da filosofia mas, também, para conhecer um pouco do momento histórico em questão. O filme se desenrola numa perspectiva temporal importante, em que é possível acompanhar os primeiros encontros entre Simone e Sartre e gradativamente as mudanças pelas quais essa relação passa.

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3. Quando Nietzsche chorou

O filme é baseado no romance de Irvin Yalom e conta a história de um encontro fictício entre o filósofo alemão Friedrich Nietzsche e o médico Josef Breuer, professor de Sigmund Freud. Nietzsche é ainda um filósofo desconhecido, pobre e com tendência suicidas. Breuer é procurado por Lou Salome (Kather Winnick), amiga de Nietzsche, com quem teve um relacionamento atribulado. Ela está empenhada em curá-lo de sua depressão e desespero, assim pede ao médico que o trate com sua controversa técnica da “terapia através da fala”. O tratamento vira uma verdadeira aula de psicanalise, onde os dois terão que mergulhar em si próprios, num difícil processo de auto-conhecimento. Trata-se de uma oportunidade para conhecer melhor o pensamento e alguns posicionamentos de Friedrich Nietzsche.

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4.  Espinosa – O Apóstolo da Razão

O filme é de 1994  e aborda a vida e as idéias do filósofo renascentista Espinosa, que desafiou a Igreja e propôs a separação entre religião e Filosofia.

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5. Blaise Pascal

Acompanhamos a trajetória de Pascal, dos 17 anos até sua morte precoce, seus célebres estudos de Matemática e Geometria, incluindo a criação da primeira calculadora mecânica; seus trabalhos revolucionários sobre o vácuo, os fluidos e a pressão atmosférica; sua relação com o Jansenismo e a concepção de suas principais obras filosófico-religiosas.

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6.  Cartesius – René Descartes

O diretor Rossellini extrai trechos inteiros de algumas das obras fundamentais do pensador, como O Discurso do Método (1637) e as Meditações Metafísicas (1641), para compor as ações “dramáticas” do personagem. São procedimentos teóricos de Descartes, cuja função seria fundar a autonomia do pensamento racional diante da fé. Vale dizer que, naquela época, toda démarche racionalista tinha de ser, também, uma negociação com a autoridade religiosa. Donde, nas Meditações, Descartes precisar, primeiro, ocupar-se das provas da existência de Deus, para apenas depois afirmar que o Cogito (a Razão) se sustenta por si só. “Eu sou, eu existo”, deduz, pelo simples fato de pensar. A conclusão entrou para a história do conhecimento como a frase famosa “Penso, logo existo”.

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7. Giordano Bruno

Giordano Bruno (1538-1600) foi um filósofo italiano condenado à morte na fogueira pela Inquisição romana por heresia ao defender erros teológicos e pela defesa do heliocentrismo. Giordano Bruno foi filósofo, astrônomo, matemático e um dos maiores pensadores do Século XVI. Admitia que acima de um deus imanente (a “alma do mundo”), haveria um deus transcendente, só apreendido pela fé, mas uma fé inteiramente naturalista, bem diversa da fé cristã. Processado pela Inquisição de Veneza, preferiu retratar-se (como Galileu), mas seus inimigos conseguiram que fosse mandado a Roma, onde respondeu a novo processo.O filme de Guiliano Montaldo, retrata o processo romano, no qual Giordano Bruno recusou qualquer retratação, sendo condenado e queimado vivo no ano de 1600.

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8. Ágora – Hypatia de Alexandria

Sob o domínio Romano, a cidade de Alexandria é palco de uma das mais violentas rebeliões religiosas de toda história antiga. Judeus e cristãos disputam a soberania política, econômica e religiosa da cidade. Entre o conflito, a bela e brilhante astrônoma Hypatia lidera um grupo de discípulos que luta para preservar a biblioteca de Alexandria. Trata-se de uma boa oportunidade para refletir sobre o período histórico em questão e também sobre as questões de gênero envolvidas, já que é impossível deixar de notar que boa parte dos desafios que Hypatia enfrenta derivam do fato dela ser uma mulher.

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9. Sócrates

“Sócrates”, mostra o final da vida de Sócrates (470 – 399 a.C.), em especial seu julgamento e sua condenação à morte, com destaque para os célebres diálogos socráticos: ‘Apologia’, ‘Críton’ e ‘Fédon’, com seus últimos ensinamentos antes de tomar a cicuta. Imperdível!

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10. A  batalha pelo Império – Confúcio

Na idade da guerra no Estado chinês, durante a qual incontáveis guerras foram travadas para unificar os reinos, o rei de Lu pede a ajuda de Confúcio, filósofo muito influente para recuperar o seu poder. Confúcio usa a sua inteligência e carisma para salvar o estado de Lu de um conflito interno e de uma guerra perpétua. No entanto, os centros políticos do Estado passam a se sentir ameaçados pelo filósofo. Conseguem exilar Confúcio, que vaga por anos de um estado para outro sem perder os seus ideais de paz e harmonia.

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