O meu cinquentenário foi triste, atribulado e frustrante. Três meses depois do suicídio da Teresa, há 3 meses atrás, tinha-me zangado seriamente com os padrinhos do meu filho Leandro. O Leandro nesse dia estava revoltado. Podia viver com os padrinhos e ser educado por eles durante um ano lectivo. Não aconteceu. Foi institucionalizado no Terço. Os padrinhos quiseram reatar a amizade comigo. Só fomos os quatro almoçar fora, na Foz. O almoço correu bem. Depois falamos como vender a minha casa. Estava muito medicado e sedado. Foi um acontecimento muito traumático. Era a mulher da minha vida. Ninguém mais apareceu durante a tarde, nem cunhados (irmãos da minha mulher), ninguém. Fizemos a marginal em meio silêncio. Depois despedimo-nos. Levaram o Leandro de volta ao Terço
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