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quinta-feira, 31 de março de 2016

Rajendra Pachauri, ex-chefe do IPCC acusado de assédio sexual, morre aos 79 anos


O ambientalista indiano Rajendra Kumar Pachauri, sob cuja liderança um painel da ONU sobre alterações climáticas partilhou o prémio Nobel da paz de 2007, morreu após uma recente cirurgia cardíaca. Ele tinha 79 anos.

A morte de Pachauri foi anunciada na noite de quinta-feira pelo Instituto de Energia e Recursos (TERI), grupo de pesquisa que ele chefiou até 2016 em Nova Délhi.

Ele presidiu o painel do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas de 2002 até renunciar em 2015, depois que um funcionário da sua empresa de pesquisa o acusou de assédio sexual .

Rajendra Pachauri, ex-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, que negou as acusações de assédio sexual.

O IPCC e o antigo vice-presidente dos EUA, Al Gore, receberam o Nobel de 2007 pelos seus esforços para expandir o conhecimento sobre as alterações climáticas antropogénicas e lançar as bases para as combater.

Pachauri passou por uma cirurgia num hospital de Nova Delhi esta semana. Ele morreu em sua casa na quinta-feira, informou o Press Trust of India.

Pachauri ganhou prémios civis do governo da Índia em 2001 e 2008.

O presidente da TERI, Nitin Desai, elogiou a contribuição de Pachauri para o desenvolvimento sustentável global. “A sua liderança no Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas lançou hoje as bases para as discussões sobre as alterações climáticas”, disse Desai.

As acusações contra Pachauri incluíam alegações de que ele enviou mensagens de texto, e-mails e mensagens de WhatsApp sugestivas para assediar uma funcionária de 29 anos da sua organização.

Pachauri negou as acusações e os seus advogados alegaram que suas mensagens foram hackeadas na tentativa de caluniá-lo. A polícia de Nova Deli apresentou queixa em tribunal, mas o julgamento não pôde ser concluído.

O professor Jean-Pascal van Ypersele, vice-presidente do IPCC de 2002 a 2015, disse que, vindo de um país em desenvolvimento, Pachauri deveria ser creditado por chamar a atenção, muito antes de outros, para a importância de encontrar sinergias entre as políticas climáticas e a agenda de desenvolvimento sustentável. “Infelizmente, ele era por vezes demasiado confiante, como quando se recusou a reconhecer e corrigir rapidamente o erro insignificante que estava presente num relatório do IPCC. Isso levou a críticas crescentes e indevidas à organização que ele presidiu”.

Pachauri deixa esposa, um filho e uma filha.

quarta-feira, 30 de março de 2016

terça-feira, 29 de março de 2016

Ecologia Poética


No livro The Biology of Wonder, o investigador alemão Andreas Weber propõe uma nova abordagem às ciências biológicas que devolve o ser humano ao mundo natural. Segundo este especialista em vida marinha, os sentimentos e as emoções não são supérfluos no estudo dos organismos, mas são a fundação da vida. Com base nesta premissa nasce aquilo a que chama “ecologia poética”, que liga intimamente a nossa espécie a tudo o que nos rodeia. Weber quer mostrar que não há qualquer separação entre nós e o mundo onde vivemos. Numa proposta desafiante de reconciliar a Ciência à emoção, este livro pretende ser o início de uma revolução na Biologia.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Nature Rx


Set in the world of a spoofed prescription drug commercial, Nature Rx offers a hearty dose of laughs and the outdoors - two timeless prescriptions for whatever ails you. Side effects may include confidence, authenticity, remembering you have a body, and being in a good mood for no apparent reason.

Behind the humor and parody of Nature Rx is good science. Research shows that spending more time in nature improves your health, wellbeing, and leads to making better environmental decisions. Find out more...Nature-Rx

An award winning comedy series, Nature Rx also offers environmentalism a needed dose of fun and satire. Nature Rx is a friendly reminder to us Earthly inhabitants what feels good and what is worth protecting once we take an adventure outdoors.

SYNOPSIS
One lost man, longing for the apocalypse and crippled by modern life, finds an answer... a humorous and obvious solution he was missing all along. Having fun again, feeling sexy with his wife, wild, peaceful and free, this man offers a good time prescription for our busy world. Warning: this prescription may lead to spontaneous euphoria. For euphoria lasting more than 4 hours, check work email and consult your doctor.

domingo, 27 de março de 2016

Há resíduos de pesticidas em quase metade dos alimentos na UE

Os alimentos em que foram encontrados pesticidas incluem frutos, legumes, vinhos e alimentos transformados.

A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar anunciou dia 12 de Abril de 2016  que quase metade dos alimentos consumidos na Europa apresentam resíduos de pesticidas, apesar de a maioria estar dentro dos limites legais e provavelmente sem efeitos na saúde.

Com base em análises realizadas em 2013 para controlar a presença de 685 pesticidas em 81 mil amostras de frutos e legumes, alimentos transformados e vinhos, a EFSA (sigla em inglês) concluiu que 45 por cento da alimentação europeia continham resíduos de pesticidas. Apenas 1,5% das amostras “ultrapassavam claramente os limites legais”, afirmou a EFSA.

Em produtos oriundos de países terceiros, o valor sobe para 5,7%, enquanto nos alimentos provenientes de Estados-membros da UE ronda 1,4%. A parte dos produtos que ultrapassam os limites legais relativamente à presença de pesticidas recuou em relação à última avaliação realizada pela EFSA em 2010.

Para a agência, é “improvável que a presença de resíduos de pesticidas nos alimentos tenha efeito, a longo prazo, sobre a saúde dos consumidores”. A curto prazo, o risco para os cidadãos europeus de serem expostos a concentrações nocivas de resíduos através da alimentação também é considerado “fraco”, indicou a EFSA.

A organização não-governamental PAN (Rede Pesticidas Ação Europa) declarou, em comunicado, que “esta afirmação [da EFSA] é claramente errada e não-científica”. A ONG critica a EFSA por a agência não recorrer “a métodos fiáveis para avaliar a toxicidade” dos pesticidas, em particular os efeitos de exposição acumulada e duradoura a estas substâncias. A PAN denunciou ainda que a EFSA trabalha com limites legais demasiado elevados.

A Associação de Protecção das Colheitas (ECPA), que representa a indústria dos pesticidas, congratulou-se com o resultado apresentado no relatório, uma confirmação de que “a alimentação na Europa é segura” e “testemunha os esforços desenvolvidos pelos agricultores e pela indústria” neste sentido.

Resíduos de vários pesticidas foram encontrados em 27,3% das amostras do estudo, em que não são poupados os produtos biológicos, com 15% das amostras analisadas a registarem a presença de resíduos, e 0,8% acima dos limites legais em vigor, de acordo com a EFSA.

Os morangos, os pêssegos, maçãs e alfaces são os alimentos com mais resíduos. Os morangos e as alfaces lideram também na violação dos limites legais com, respectivamente, 2,5% e 2,3% das amostras testadas.

Mais informações e ciberactivismo:

sábado, 26 de março de 2016

Pinguim viaja 3 mil km todos os anos para reencontrar homem que o salvou


Fonte: Animais Sensacionais
Há quatro anos, o aposentado João Pereira de Souza salvou a vida de um pinguim de Magalhães que apareceu na praia da Ilha Grande, Rio de Janeiro, encharcado de óleo. Ele limpou o animal, lhe deu água e comida e tentou fazer com que ele voltasse para o mar. No entanto, o bichinho baptizado de Jinjing, decidiu ficar por ali mais um tempo na companhia do novo amigo.

Desde aquele dia 20 de março de 2011, Jinjing passa cerca de oito meses na companhia de João e apenas durante quatro meses ele viaja de volta para sua terra natal, na Patagónia, Argentina, a cerca de 3 mil quilómetros de distância.

Normalmente, nas viagens mais longas, o pinguim parte em Fevereiro e retorna em Junho.

“Quando ele retorna, sempre parece muito feliz em me ver,” disse o aposentado em entrevista ao The Wall Street Journal.

Quando estão juntos, Jinjing e João fazem caminhadas na praia e nadam diariamente.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Documentário- "Colapso - Collapse" (2009) , por Chris Smithe


Documentário (cujo nome original é "COLLAPSE") realizado em 2009 por Chris Smithe no qual entrevista Michael Ruppert sobre assuntos políticos, monetários e religiosos que estão na origem do colapso da atual sociedade moderna.

Michael Ruppert, filho de um piloto veterano de combate da Força Aérea Americana e de uma Agente da CIA, é um ex-polícia de Los Angeles que participou em várias operações secretas da CIA. Tornou-se investigador e aclamado autor de livros pelas suas análises assertivas de vários fenómenos mundiais.

O fim das reservas de petróleo comprometem a continuidade do actual modelo económico forçando ao colapso de indústrias dependentes desta energia e à falência de serviços. Michael Ruppert aborda assuntos importantes tais como o "pico do petróleo", a invasão do Iraque, a escassez de petróleo que já se faz sentir e que coloca em risco toda a actividade industrial mundial ... refere também a possibilidade da existência de uma reserva de petróleo no Árctico, que poderá ter motivado a campanha enganosa do "aquecimento global" por forma a que fossem postas em prática estratégias de alteração climática que visavam derreter grande parte do glaciar, permitindo assim o acesso à referida reserva.

Aborda ainda a inevitável falência da Reserva Federal Americana que provocará o colapso do actual sistema financeiro.

Investigou também mais de 100 suicídios misteriosos, de pessoas que participaram em operações classificadas como secretas. As evidências apontam para assassinatos. Denuncia também os vários esquemas criminosos do sistema financeiro.

Expõe, entre outros assuntos, as ligações da CIA com o tráfego de droga mundial.

Enfrentamos tempos em que urge recuperar o equilíbrio entre crescimento, recursos do planeta, vida animal e com todas as outras formas de vida.

Precisamos de evoluir para um novo paradigma civilizacional. O desafio que a raça humana enfrenta actualmente é: ou evolui ou perece, ou cresce ou morre.

"Ou crescem e amadurecem, mudam as vossas mentes e a forma como pensam ou irão perecer. O amor ao dinheiro tem o potencial de levar a raça humana à extinção."

quinta-feira, 24 de março de 2016

A consciência em animais - "não é mais possível dizer que não sabíamos", diz Philip Low

Fonte: Veja
São Paulo - O neurocientista canadiano Philip Low ganhou destaque no noticiário científico depois de apresentar um projeto em parceria com o físico Stephen Hawking, de 70 anos. Low quer ajudar Hawking, que está completamente paralisado há 40 anos por causa de uma doença degenerativa, a se comunicar com a mente.

Os resultados da pesquisa foram revelados no último sábado (7 de Julho de 2012) em uma conferência em Cambridge. Contudo, o principal objetivo do encontro era outro. Nele, neurocientistas de todo o mundo assinaram um manifesto afirmando que todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência. Stephen Hawking estava presente no jantar de assinatura do manifesto como convidado de honra.

Low é pesquisador da Universidade Stanford e do MIT (Massachusetts Institute of Technology), ambos nos Estados Unidos. Ele e mais 25 pesquisadores entendem que as estruturas cerebrais que produzem a consciência em humanos também existem nos animais. "As áreas do cérebro que nos distinguem de outros animais não são as que produzem a consciência", diz Low, que concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA:

Veja.com - Estudos sobre o comportamento animal já afirmam que vários animais possuem certo grau de consciência. O que a neurociência diz a respeito?

Philip Low - Descobrimos que as estruturas que nos distinguem de outros animais, como o córtex cerebral, não são responsáveis pela manifestação da consciência. Resumidamente, se o restante do cérebro é responsável pela consciência e essas estruturas são semelhantes entre seres humanos e outros animais, como mamíferos e pássaros, concluímos que esses animais também possuem consciência.

Veja.com - Quais animais têm consciência? 

P. L. -Sabemos que todos os mamíferos, todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que animais não têm consciência. Agora, temos um grupo de neurocientistas respeitados que estudam o fenômeno da consciência, o comportamento dos animais, a rede neural, a anatomia e a genética do cérebro. Não é mais possível dizer que não sabíamos.

Amigos não consultem os relógios, por Mário Quintana


Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira.

Mais postagens sobre este brilhante poeta no Bioterra

quarta-feira, 23 de março de 2016

'Benign' Fossil Fuels? McKibben Says There's No Such Thing.



With a new piece in The Nation, environmental leader Bill McKibben upends widely held assumptions not just about President Barack Obama's climate legacy, but about the so-called "natural gas revolution" that was once considered a "savior" in the fight against global warming.

The author and 350.org co-founder points to "an explosive paper" published last month in Geophysical Research Letters, in which Harvard researchers "concluded that the nation as a whole is leaking methane in massive quantities."

"Fossil fuels don’t come in good and bad flavors."
—Bill McKibben

As Common Dreams reported at the time, the study showed that methane emissions in the U.S. rose more than 30 percent over the 2002–2014 period, and that increase could account for 30–60 percent of the global growth of atmospheric methane seen in the past decade.

This data, McKibben told Common Dreams by phone on Wednesday, "changes, in profound ways, our own conception about what we've being doing about climate change in the U.S.—and the answer is, not much."

"Far from being a bridge to the future," he said, "natural gas turns out to have been a costly detour."

The leaks exposed by the Harvard researchers, he writes at The Nation,
are big enough to wipe out a large share of the gains from the Obama administration’s work on climate change—all those closed coal mines and fuel-efficient cars. In fact, it's even possible that America’s contribution to global warming increased during the Obama years. The methane story is utterly at odds with what we've been telling ourselves, not to mention what we've been telling the rest of the planet. It undercuts the promises we made at the climate talks in Paris. It's a disaster—and one that seems set to spread.

Furthermore, he continues, recently announced efforts to rein in such leaks fail to address "the core problem, which is the rapid spread of fracking."

In addition to polluting groundwater and undercutting the market for renewables—two of the "nasty side effects" he outlines in his piece—fracking "wipes out as much as three-fifths of the greenhouse-gas reductions that the United States has been claiming," McKibben writes.

All this belies what he described as "a glib willingness to think of natural gas as benign or relatively benign."

In fact, McKibben asserts in his article, if "we keep on fracking, it will be nearly impossible for the United States to meet its promised goal of a 26 to 28 percent reduction in greenhouse gases from 2005 levels by 2025."

In other words, he told Common Dreams, this is "just one more of those cases where it's become clear that if we're serious about doing anything about climate change, we actually have to get off fossil fuels."

But that will be difficult, McKibben writes, given that "[w]e've become the planet's salesman for natural gas." Even worse, he notes, "a key player in this scheme could become the next president of the United States."

He explains:
When Hillary Clinton took over the State Department, she set up a special arm, the Bureau of Energy Resources, after close consultation with oil and gas executives. This bureau, with 63 employees, was soon helping sponsor conferences around the world. And much more: Diplomatic cables released by WikiLeaks show that the secretary of state was essentially acting as a broker for the shale-gas industry, twisting the arms of world leaders to make sure US firms got to frack at will.
For these reasons, McKibben said Wednesday, "It's high time for Hillary Clinton to match Bernie Sanders' commitment against fracking."

"That's because fossil fuels are the problem in global warming—and fossil fuels don’t come in good and bad flavors," he concluded in his article. "Coal and oil and natural gas have to be left in the ground. All of them."

terça-feira, 22 de março de 2016

Hindou Oumarou Ibrahim and Lene Kielsen Holm talk Paris COP21



I’m working on Indigenous Peoples’ rights on environmental protection and we are working with the three Rio Conventions on Biodiversity, Climate Change, and Desertification. In regards to climate change, the impacts that we are facing in the community is at two levels. First are the environmental impacts due to weather and seasonal changes. We have less rainy seasons, and we have more dry seasons, very long, sometimes up to nine months. In my community as Indigenous nomadic peoples, our ability to get to water and pasture is impacted by these changes. The second thing is the loss of species of vegetation and animals. The biodiversity is becoming less diverse in the last decade, and the problems are really increasing every single day. Every year is much more difficult than the years past.

The impact is also on humans and our lives as it is impacting food security. There are more conflicts between the communities facing climate impacts because of the reduced resources we are fighting for. It is also becoming a crossborder and interstate conflict, as well as a political problem because we are moving from our country to the neighboring countries. There are fewer resources, less economies, less revenue, and increasing health problems. We are really seeing the problems at the grassroots level.

My goal at COP 21 is firstly to continue to work on the political documents agreed upon with all seven regions of Indigenous Peoples. We have key messages: our first agreed upon message is to have Indigenous Peoples’ rights included in the document. Second is the recognition of Indigenous and traditional knowledge. Third is the participation in all levels of negotiations, but also in the implementation of any climate change projects. The last issue is the direct access of funding for and management by Indigenous Peoples. We are giving input at every negotiation and we are proposing the language for inclusion into the paragraphs being negotiated by the countries. We also are actively using the Indigenous Peoples’ Pavilion, where we have the biggest space to gather.

The next step is to see that the Paris Agreement includes all of our demands. Once we have that, Paris is not the end but just the beginning. Then we can see in Morocco (the site for the next COP) and ongoing how this Paris Agreement can be implemented, such as at the international level through negotiations with all of the relevant mechanisms. Also important is its implementation at the national and local levels, where it can reach the communities who are really being impacted by climate change. This agreement should help with adaptation, mitigation, and with early warning systems.



Lene Kielsen Holm (Inuit, Greenland)

Arctic Region Delegate

Professionally, my work is focused on researching the human dimensions of climate change, working closely with communities on the ground. They have a huge knowledge about the environment so that they can tell us what kind of differentiated changes are happening in their environment.

I think our holistic cosmology is preventing Indigenous Peoples from handling these issues the way the Western world has. I think the appreciation of the traditional knowledge, or, as I like to call it, the Indigenous Peoples’ knowledge, such as the Sami knowledge, Maori knowledge, and other Indigenous Peoples’ knowledge, is a differentiated kind of knowledge that can help Western science understand the dynamics of living resources. Globally, Indigenous Peoples have much more detailed information that can help Western science with their methods and ways of collecting data. They can help by bridging different ways of knowing. I think we can reach much better results than we are able to do today if Indigenous Peoples are part of this process.

I think that civil society has been increasingly showing us what an individual can be doing in your daily life to help with climate change. Actions such as educating others, enlightening them as to how to live in a more modest way, teaching others about not spending too much energy, like putting the lights out when you are not in the room and sparing the water that you use. At the same time the population of the world is growing, and, in underdeveloped countries, where the population is growing much faster and their emissions follow this growing population, more statistics need to show where this kind of pollution is happening.

This COP reminds me of the one in Montreal [and] the one in Copenhagen, but of course I hope there will be better results this time because they are really needed. We can’t spend 12 more years without doing anything because the newest science is telling us we should be more alarmed because of the failing permafrost. For instance, methane emissions are two times more dangerous to the climate and to the atmosphere, which will mean that the changes to the climate will accelerate even more. I think we should take these issues much more seriously.

A árvore mais antiga do mundo tem 9.550 anos e ainda cresce na Suécia

El árbol más viejo del mundo tiene 9.550 años y aún crece en Suecia. Foto: Leif KullmanEl árbol más viejo del mundo tiene 9.550 años y aún crece en Suecia.
Foto: Leif Kullman
El árbol “Old Tjikko” tiene 9.550 años de edad y es conocido como el “abuelo” de las plantas arbóreas. Vive en Suecia, en lo alto de la montaña Fuljället en la provincia de Dalarna, mais precisamente  Älvdalen, ubicada en el centro del país. El nombre se lo dio el profesor de Geografía Física, Leif Kullman cuando lo descubrió en el año 2004, y lo hizo en honor su fiel amigo canino, un siberiano que lo acompañaba en sus exploraciones.

Gracias a pruebas realizadas con carbono 14 se ha podido determinar la edad del ejemplar que asciende a 9.550 años y continúa vivo, sano y creciendo. Recibe visitas a diarios de decenas de admiradores que se acercan a observar las maravillas de la naturaleza.

En referencia a los orígenes del árbol Kullman explicó “Durante la Edad de Hielo, el nivel del mar era 120 metros más bajo que en la actualidad. Gran parte de lo que hoy conocemos como Mar del Norte, las aguas entre Inglaterra y Noruega, era bosque en aquella época”. Y asegura que los “vientos y las bajas temperaturas convirtieron a Old Tjikko en una especie de bonsái. Los árboles grandes no pueden sobrevivir tantos años”. Así, este antiguo árbol ha sido un pequeño arbusto durante gran parte de su vida, y es el ascenso de temperaturas lo que ha permitido dar un nuevo estirón a su avanzada edad.

La parte más antigua de este ejemplar son sus raíces que se han conservado y regenerado durante 9.550 años, mientras que los poco más de cuatro metros que están a la vista son la parte más joven.

Antes de su descubrimiento se creía que los árboles más viejos del mundo eran los pinos Bristlecone de las Montañas Blancas de California , Estados Unidos de unos 5000 años de edad.
Fonte: LR21

segunda-feira, 21 de março de 2016

Mysterious Deep Sea Creature - Pyrosome



Pyrosomes, género Pyrosoma, são tunicados coloniais de livre flutuação que vivem normalmente nas camadas superiores do oceano em mares quentes, embora alguns possam ser encontrados em profundidades maiores. Pyrosomes são colónias cilindricas- ou forma cónica composta de centenas de milhares de indivíduos, conhecidos como zoóides. As colónias variam em tamanho de menos do que um centímetro a vários metros de comprimento.

Dia Mundial da Síndrome de Down

A data de 21 de março foi a eleita pela Associação Internacional da Síndrome de Down (Down Syndrome International) pelo facto de se escrever como 21/3 (ou 3-21), fazendo alusão à Trissomia 21. A primeira comemoração desta data ocorreu em 2006.

A 19 de dezembro de 2011 a ONU aprovou uma resolução que designa o dia 21 de março como Dia Mundial da Síndrome de Down. A data passou a ser comemorada, oficialmente, a partir de 2012. A ONU propõe que os Estados-membros comemorem com a adoção de medidas para promover maior conhecimento sobre a Síndrome de Down.

De acordo com a APATRIS 21 – Associação de Portadores de Trissomia 21 do Algarve, a Trissomia 21, também conhecida por mongolismo e Síndrome de Down, é uma doença genética que resulta da presença de um cromossoma supranumerário no par 21 (três cromossomas em vez de dois).

Os portadores de Trissomia 21 partilham certas características físicas (embora não presentes em 100% dos casos), tais como:
  • Face redonda de perfil achatado;
  • Olhos amendoados;
  • Braquicefalia;
  • Fendas palpebrais oblíquas;
  • Nariz pequeno e achatado;
  • Boca aberta e protusão da língua;
  • Prega palmar única;
  • Baixa estatura;
  • Défice cognitivo;
  • Malformações internas.
Outras ONG:

Cinema e Documentários

Blogues

domingo, 20 de março de 2016

Ted Talk- Raquel Sussman- "As coisas vivas mais antigas do mundo"


All that lives must die—but some organisms get a little more time on this Earth than others. For nearly a decade, the photographer Rachel Sussman has been traveling around the world, capturing images of the oldest continuously living things in the world, part of an effort to “step outside our quotidian experience of time and start to consider a deeper timescale,” as she put it in a TED talk in 2010. Everything she has photographed for the project is at least 2,000 years old, if not much, much older. That includes something as unimaginably ancient as the Posidonia sea grass meadow, found in protected waters in the Mediterranean Sea, which may be 100,000 years old, and something comparatively younger, like baobab trees found in southern Africa. It is a record of survival, of those organisms—and they’re all plants, lichen or coral, as the oldest animals live less than 200 years—that beat the odds of genetics and simply lasted.

Sussman has a new photo book out that details her project, along with a foreword by the science writer Carl Zimmer. There’s a sense of wonder imbued in these photographs of organisms that seem to be a physical record of time, but there’s also a call to action. Many of these subjects of Sussman’s portraits are under threat from habitat loss or climate change or simple human idiocy. (Sussman has written movingly about the loss of the 3,500 year-old Senator tree in Orlando, destroyed in a fire that was almost certainly set on purpose.) “The oldest living things in the world are a record and celebration of our past, a call to action in the present and a barometer of the future,” Sussman has said—and the images that follow prove her out.

sábado, 19 de março de 2016

Curta-metragem: Carbon Omissions



Officially, UK carbon emissions have been falling for the past decade, but when you count the carbon outsourced to China and other countries, the UK's emissions have actually gone up by around a fifth. In this short animation, Guardian columnist George Monbiot teams up with Leo Murray and green charity PIRC to explain the UK's 'carbon omissions'

sexta-feira, 18 de março de 2016

Jean Jouzel - Il faut laisser les carburants fossiles dans le sol


Jean Jouzel (Janzé, 5 de março de 1947) é um climatologista e glaciologista francês. 

Durante seus estudos Jouzel obteve um grau de professor do ensino médio de química (1967) e um maîtrise em química física (1968). Em 1974 obteve um doutoramento na Universidade Paris-Sul em Orsay, com uma tese sobre as propriedades do deutério e do trítio.  Em 2002 recebeu a Medalha de Ouro CNRS por suas conquistas na investigação de núcleos de gelo.

Jouzel é director de pesquisas do Instituto Pierre Simon Laplace do Commissariat à l’énergie atomique et aux énergies alternatives, onde são investigados processos de mudança global. Desde 1994 Jouzel é membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Em 2007 participou em posição de responsabilidade da elaboração do Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. 

 É assim como membro do IPCC e juntamente com Al Gore recebeu o Nobel da Paz 2007.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Transformando vidas de mulheres através da Energia Sustentável para Todos



Ainda no mês da mulher, gostaríamos de reconhecer o papel central que a energia desempenha na promoção da saúde, segurança, educação e oportunidades econômicas para mulheres e meninas em todo o mundo. A iniciativa mundial das Nações Unidas “Energia Sustentável para Todos (SE4All)”, lançada em 2011, reconhece a importância da relação entre gênero e energia. De acordo com a CEO do SE4All Rachel Kyte, “a transição energética que estamos iniciando e o desafio de responder à mudança climática precisam de toda a nossa inteligência coletiva e engenhosidade, se quisermos ter sucesso.

Mulheres como consumidores, chefes de família, profissionais, pensionistas, eleitoras, investidoras e autoridades eleitas são uma parte crítica da diversidade de perspectivas que precisamos levar em consideração para tomar decisões de longo prazo bem fundamentadas. Com a participação das mulheres no processo, vamos tomar decisões diferentes. Precisamos de decisões diferentes.”

Como é que a falta de energia moderna impacta a mulher? Kyte, por exemplo, destaca que “a falta de energia limpa e acessível tem um impacto particular sobre as mulheres. Em áreas rurais procurar combustível ocupa várias horas do dia, combustível que polui põe em perigo a sua saúde e de seus filhos. Por isso, é bom ver tantas mulheres na vanguarda das soluções para trazer energia limpa e acessível a todos. Precisamos de investimento e políticas para atualizarmos enquanto à tecnologia mais moderna e as mulheres terão de se certificar que ninguém ficará para trás”. Apesar de que o combustível para cozinhar é uma questão importante, algo tão simples como o fornecimento de iluminação em áreas da comunidade também pode ajudar as mulheres.

A fim de compreender como a energia moderna pode transformar a vida das mulheres, vamos ver uma nova iniciativa simples e inovadora na América Latina e no Caribe, que promove as metas de SE4All nas Américas:

“Ilumine sua vida” é uma iniciativa conjunta do BID e Philips para fornecer iluminação sustentável para centros comunitários em 20 comunidades no Peru, México, Brasil e Colômbia. Este projeto irá beneficiar as mulheres e meninas de várias formas concretas. Fornecerá iluminação pública utilizando tecnologias de última geração como pro exemplo LED e energia solar fotovoltaica nesses centros comunitários, que incluem campos de futebol e anfiteatros, criando um ambiente seguro para que as mulheres e meninas pratiquem atividades esportivas e educacionais e abrem oportunidades de negócios. Este programa vai tornar as comunidades um lugar melhor para se viver e se divertir. Tendo em conta que 24% da população da América Latina acredita que o crime é a questão mais importante que a região enfrenta, é necessário desenvolver programas como “Ilumina sua vida” para criar espaços públicos seguros, onde as mulheres são menos propensas a serem assediadas. “Ilumina sua vida” oferece espaços públicos onde as mulheres podem participar de atividades esportivas e integrar-se mais na vida pública, e os centros de iluminação da comunidade podem ser usados para festas e outros eventos da comunidade onde as mulheres podem lançar pequenas empresas que vendam artes, artesanatos ou outros produtos feitos a mão.

Ao fornecer acesso à energia moderna, sustentável para as comunidades, projetos como “Ilumina sua vida” ajuda a capacitar mulheres. O Dia Internacional da Mulher em que celebramos a conquista social, econômica, cultural e política das mulheres é importante reconhecer o papel da energia e apoiar projetos que trabalham para um futuro mais sustentável e equitativo.

Geopoema, por António Galopim de Carvalho

A new subduction zone forming off the coast of Portugal heralds the beginning of a cycle that will see the Atlantic Ocean close as continental Europe moves closer to America.
Fonte Geology In


Esta notícia refere-se a um artigo publicado online pela revista Geology, em Junho de 2013, Nela se dá conta da descoberta, ao largo da costa de Portugal, de uma possível zona de subducção nas suas primeiríssimas fases de formação. Tal significa que daqui a uns 200 milhões de anos, o Oceano Atlântico poderá vir a desaparecer e que as massas continentais da Eurásia e da Laurência se voltarão a juntar num novo supercontinente. Neste trabalho, assinado por João Duarte, geólogo português a trabalhar na Universidade de Monash, na Austrália, e a sua equipa, juntamente com António Ribeiro e Filipe Rosas, da Universidade de Lisboa, Pedro Terrinha, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, e, ainda, Marc-André Gutcher, da Universidade de Brest (França), são revelados os primeiros indícios de transformação da margem sudoeste ibérica (uma margem passiva, do tipo atlântico) numa margem activa, do tipo pacífico.
Há mais de três décadas, em 1979, no 1º Encontro de Geociências, reunido em Lisboa, António Ribeiro, surpreendeu os presentes, ao apresentar a comunicação a que deu o nome de ”Geopoema”. Numa antevisão notável, este geólogo que, já então, se distinguia entre os seus pares pela excelência do trabalho que produzia, anunciava que o Atlântico iria começar a fechar, que, daqui a uns milhões de anos, engoliríamos os Açores e, que, passados mais um ror deles, a Eurásia cavalgaria a América do Norte, imaginando, em jeito de brincadeira, “a estátua do Marquês do Pombal sobre a estátua da Liberdade”.
Na imagem: Distribuição dos epicentros dos sismos históricos e instrumentais na envolvente da Península Ibérica (in J. Cabral 1993)


Para conhecer mais:

quarta-feira, 16 de março de 2016

Perdoar faz bem à saúde

Perdoar, diz a ciência, faz-nos mais felizes e torna-nos mais saudáveis. E, afinal, não é isso tudo o que queremos?
O perdão, tradicionalmente estudado pela filosofia e um dos tópicos prediletos da teologia, há muito que saltou também para o campo da psicologia e da ciência. E esta defende que perdoar é o melhor remédio.
A forma mais objectiva de definir perdão é como processo mental que elimina ressentimentos ou rancores em relação a outra pessoa ou a nós próprios. Mas talvez a mais poética seja esta que Fred Luskin, o director do Stanford University Forgiveness Project propõe: perdoar é a experiência de poder estar em paz, independentemente do que aconteceu na nossa vida há cinco minutos ou há cinco anos. Perdoar não é esquecer, é viver tranquilamente com o que não se esquecerá.
«Tal como é estudado na psicologia, é um ato de amor e compaixão para com alguém cujo procedimento nos magoou, mas também uma forma de nos libertarmos de sentimentos de vingança e ressentimento, que geram emoções negativas», diz a psicóloga Catarina Rivero.
É também importante, no entanto, perceber aquilo que o perdão não é: não se trata de esquecer ou aceitar as injustiças que nos são dirigidas. «É um processo de olhar para além dos atos e comportamentos dos outros, centrando-nos na importância da nossa libertação emocional, recusando ser prisioneiros de emoções que podem ser destrutivas», continua Rivero.
Expressão chave a reter: emoções que podem ser destrutivas. O rancor é cansativo. Desgastante. Suga força e energia. De tal forma que, no limite, pode pôr-nos doentes, não só psicológica e emocionalmente, mas também fisicamente. A boa notícia é que, na realidade, como a falta de paz e o rancor são provocados por nós – não pelo outro –, não dependemos de ninguém para remediar a situação. «A investigação tem vindo a demonstrar correlações positivas como maior bem-estar subjetivo (geralmente considerada como felicidade), menores níveis de depressão e ansiedade, bem como menor abuso de substâncias, quando se perdoa. Verifica-se ainda uma tendência para maior harmonia ao nível das relações familiares», diz Catarina Rivero.
Impõe-se um parêntesis que contextualize estes e outros estudos sobre o perdão realizados na área da psicologia positiva. Sobretudo, para que nada disto se confunda com algumas crenças desprovidas de bases científicas características da filosofia new age. Na realidade, a psicologia positiva nasce de uma constatação que só peca por tardia: a psicologia há décadas que se dedicava a investigar quem estava deprimido, quem tinha fobias, quem não superava traumas e todas as outras pessoas com as quais alguma coisa não estava bem. No entanto, não sabia nada sobre as pessoas funcionais, aquelas que, apesar dos reveses da vida, estavam mentalmente saudáveis, eram otimistas e conseguiam ser felizes.
Foi o psicólogo Martin Seligman, algures no não muito longínquo ano de 1998, durante a sua presidência da American Psychological Association, que começou a chamar a atenção para esse assunto, perguntando qual o sentido de insistir em centrar a psicologia só no transtorno, na disfuncionalidade, na doença. Assim começou a ganhar expressão novo campo de investigação, a psicologia positiva, que olha para as pessoas não só nas suas limitações e dificuldades, mas também nos seus sucessos: na superação das adversidades, nos recursos de que se valem, nos processos de adaptação positiva que fazem. E adivinhem: temos aprendido muito com isso. Por exemplo, que o perdão pode ser terapêutico.
Um estudo chamado «Perdão e Saúde Física», realizado pela Universidade do Wisconsin, demonstrou que perdoar pode ajudar os indivíduos de meia-idade a evitar doenças cardíacas, outro, levado a cabo na Universidade de Stanford, mostrou que o perdão pode promover também uma diminuição significativa de sintomas como insónias, náuseas, falta de apetite e dores de cabeça e de costas.
Perdoar não é fácil. Talvez porque nas nossas cabeças, o foco do perdão está no outro, não em nós. E repare-se como a lógica subjacente a não perdoar tende a ser tautológica: não perdoamos porque o que foi feito é imperdoável. Mas a realidade é que por detrás da rejeição ao perdão estão muitas vezes crenças poderosas acerca do que ele representa: humilhação, fraqueza, perpetuação da injustiça. Somos levados a pensar que perdoar é abrir a porta a uma nova ofensa, é ser palerma, «bonzinho», ingénuo ou até ter falta de coragem e de determinação. E assim vamos sustentando e alimentando a raiva.

The Green Lady: Elizabeth Sweetheart is obsessed with green


Elizabeth Sweetheart proves wearing green isn't just for St. Patrick's Day. Everything in her life is green, from her clothes to her hair, and she's become a local celebrity in her New York City neighborhood. From her bright green hair, to her self-dyed green overalls, the New York City artist has earned her moniker, “the Green Lady.” Elizabeth was inspired to wear green after an emotional trip to Florida with her father. Today, she continues to uphold the tradition because of the joy it brings those around her.

Elizabeth Eaton Rosenthal, também conhecida como Elizabeth Sweetheart, nasceu na Nova Escócia em 1941. Ela é uma artista plástica, designer de tecidos e é conhecida como a "Green Lady of Brooklyn" por seu amor pela cor verde, que ela usa e decora a sua casa com quase exclusividade.

terça-feira, 15 de março de 2016

The Sagan Series - A Reassuring Fable


Refocar...focar...Focus- "A Reassuring Fable" de Carl Sagan. 
Sábias palavras, video e musica de fundo de Daniel Knox

segunda-feira, 14 de março de 2016

Dalai Lama - a educação do coração


"A minha esperança e desejo é que um dia a educação formal venha a prestar atenção ao que chamo educação do coração. Tal como tomamos como garantida a necessidade de adquirir competência nas matérias académicas fundamentais, tenho esperança que chegará um dia em que poderemos tomar por garantido que as crianças aprenderão, como parte do curriculum, a indispensabilidade de valores interiores: amor, compaixão, justiça e perdão"

domingo, 13 de março de 2016

Vandana Shiva- Fazer a Paz com a Terra (Making Peace With Earth)



Indian eco-activist Vandana Shiva urges a paradigm shift away from the pervasive short-sighted growth model we see failing all around us, and says that "making peace with the earth" is now a "survival imperative."
Vandana Shiva: "You cannot separate the issue of sustainability from the issue of justice from the issue of access to resources and from the issues of peace." (photo: Claudio Testa)

Shiva made the comments in an interview with Salim Rizvi of Free Speech Radio News.

Speaking about current environmental activism in India, she says the grassroots movement "has never been stronger because the crisis is deeper." She adds that rights issues are intertwined. "You cannot separate the issue of sustainability from the issue of justice from the issue of access to resources and from the issues of peace."

Emphasizing the urgency of our times, Shiva says "Making peace with the earth" is now "a survival imperative."

Speaking about the Rio+20 United Nations sustainable development summit in Rio de Janeiro which officially starts today, Shiva says that Rio "was very important 20 years ago," and that India played an important role then. But now India is "playing second fiddle to the United States," which "wants to dismantle Rio."

Shiva says that India's civiliazation is based on "compassion and sharing," and "you cannot sacrifice that very very open generous civiliazation for a short-term growth model that is failing all around us. "

sábado, 12 de março de 2016

The Chameleons - "Home Is Where The Heart Is" (Peel Sessions)



Home Is Where The Heart Is

So here we are waking
Savages shaking
The road that we're taking
We've walked before

And if these times
Should seal our fate
You won't see me
At Heavens gate

Danger is lurking
Evil is working
Yet here we are hiding
Behind our doors

Come out come out
It's time to grow
Enjoy the ride
One more time before you go

According to Hoyle
All cards on the table
What else can you do
When life is unstable

The night's growing colder
The enemy bolder
But as you grow older
You cease to care

But if we run
Or try to hide
And turn our faces
We'll have no hopes
To keep alive

According to Hoyle
All cards on the table
Reactions cool
The world is unstable
According to Hoyle
All cards on the table
What can you do
When life is unstable

So here we are waking
Savages shaking
Here we are hiding
Danger is lurking

sexta-feira, 11 de março de 2016

Acreditar que é possível cuidar do planeta compensa, por João Paulo Soares

Artigo de opinião na revista O Instalador de Março de 2016


Acreditar que é possível cuidar do planeta, compensa from João Soares

Para melhor leitura aconselho que cliquem no símbolo com as duas setas em sentidos opostos ("view fullscreen")

Curta- Metragem: Opia- The Ambiguous Intensity of Eye Contact (com video)


opia - n. the ambiguous intensity of looking someone in the eye, which can feel simultaneously invasive and vulnerable--their pupils glittering, bottomless and opaque- as if you were peering through a hole in the door of a house, able to tell that there’s someone standing there, but unable to tell if you’re looking in or looking out. 

The Dictionary of Obscure Sorrows is a compendium of invented words written by John Koenig. Each original definition aims to fill a hole in the language—to give a name to emotions we all might experience but don’t yet have a word for. Follow the project, give feedback, suggest an emotion you need a word for, or just tell me about your day.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Wake Up Call: End the Nightmare of Consumption


Hidden beneath sleek, space-age screens and shining metal, the true cost of our gadgets lurks unseen… Have you ever felt like we're living through a nightmare of consumption? That you wish you could un-hook yourself and reconnect with a life that is somehow more real and vivid? Then perhaps you're ready to heed Earth's Wake Up Call.

Today we live in a time when there is little to no understanding of how the goods we consume and take for granted came into being. Without this we lack the knowledge to understand the true costs of our consumption, and the power to take action. As a result we have become disconnected from Earth - the origin of our health, wealth and all of the 'things' we depend on.

Wake Up Call takes us on a fast-paced, animated glimpse of the true costs behind some of our most prized possessions - our electronic gadgets. Joining the dots between the stages of extraction, production, consumption and disposal, it reveals that, although our gadgets appear sleek and shiny, their appearance is misleading.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Encontros Improváveis- José Tolentino Mendonça e Arcana - The New Light (Full Compilation)


Os amigos
"Esses estranhos que nós amamos
e nos amam
olhamos para eles e são sempre adolescentes, assustados e sós
sem nenhum sentido prático
sem grande noção da ameaça ou da renúncia que sobre a luz incide
descuidados e intensos no seu exagero
de temporalidade pura
Um dia acordamos tristes da sua tristeza pois o fortuito significado dos campos explica por outras palavras
aquilo que tornava os olhos incomparáveis
Mas a impressão maior é a da alegria de uma maneira que nem se consegue e por isso ténue, misteriosa:
talvez seja assim todo o amor."
José Tolentino Mendonça

terça-feira, 8 de março de 2016

António Gedeão- "Poema do Futuro"


Conscientemente escrevo e, consciente, 
medito o meu destino.
No declive do tempo os anos correm, 
deslizam como a água, até que um dia
um possível leitor pega num livro
e lê,
lê displicentemente,
por mero acaso, sem saber porquê.
Lê, e sorri.
Sorri da construção do verso que destoa
no seu diferente ouvido;
sorri dos termos que o poeta usou
onde os fungos do tempo deixaram cheiro a mofo;
e sorri, quase ri, do íntimo sentido,
do latejar antigo
daquele corpo imóvel, exhumado
da vala do poema.
Na História Natural dos sentimentos
tudo se transformou.
O amor tem outras falas,
a dor outras arestas,
a esperança outros disfarces,
a raiva outros esgares.
Estendido sobre a página, exposto e descoberto,
exemplar curioso de um mundo ultrapassado,
é tudo quanto fica,
é tudo quanto resta
de um ser que entre outros seres
vagueou sobre a Terra.
António Gedeão, in 'Poemas Póstumos'

segunda-feira, 7 de março de 2016

Documentário da Semana: "The Superior Human?"


More info here

Este é um filme narrativo de 2012 do diretor e escritor Samuel McAnallen e da criadora Dra. Jenia Meng, com Gary Yourofsky, Drs. Steven Best, Bernard Rollin e Richard D. Ryder. É a primeira narrativa a desafiar metodicamente a convicção regular de que as pessoas são melhores do que diferentes tipos de vida. Ele recomenda que a confiança na prevalência humana é a razão da dizimação da terra e da brutalidade das criaturas. O filme está comprometido com o Dia da Terra.

Utilizando paródia e humor, o filme avalia e desacredita 18 argumentos frequentemente referidos por devotos da prevalência humana sobre diferentes espécies. A chave dessas alegações é o conhecimento humano.

O filme desacredita o dualismo cartesiano, fonte da divisão entre cérebro e corpo promovida por René Descartes. Descartes aceitava que as espécies não humanas não eram conscientes, portanto não podiam sentir dor.

Essa perspectiva é testada pelo Dr. Rollin. Dr. Ryder apresenta sua hipótese de especismo, um viés comparativo em consequência do preconceito. O filme recomenda que muitas sociedades ao redor do mundo tenham maior adoração por espécies não humanas do que as religiões abraâmicas.

sábado, 5 de março de 2016

Música do BioTerra: CCCP Fedeli alla Linea - "Amandoti"

Amarti m'affatica mi svuota dentro
Qualcosa che assomiglia a ridere nel pianto
Amarti m'affatica mi da' malinconia
Che vuoi farci ? la vita
E' la vita, la mia
Amami ancora fallo dolcemente
Un anno un mese un'ora perdutamente
Amarti mi consola le notti bianche
Qualcosa che riempie vecchie storie fumanti
Amarti mi consola mi da' allegria
Che vuoi farci ? la vita
E' la vita, la mia
Amami ancora fallo dolcemente
Un anno un mese un'ora perdutamente
Amami ancora fallo dolcemente
Solo per un'ora perdutamente

sexta-feira, 4 de março de 2016

O Big Bang nunca existiu e o Universo nunca teve começo e nunca terá fim, diz novos cálculos complexos

O nosso Universo, de acordo com as teorias de Einstein, possui cerca de 13,8 bilhões anos de idade e foi formado a partir de um ponto infinitamente pequeno.

Enquanto a maioria das pessoas aceita este modelo, os cientistas ainda não conseguem explicar o que aconteceu dentro deste pequeno ponto ou o que veio antes dele.

Agora, dois físicos propuseram um novo modelo que acredita que o Big Bang, na verdade, nunca aconteceu e que o nosso Universo não tem começo nem fim.

"A matemática e a teoria do Big Bang, em si, se anulam por conta dos infinitos”, disse Saurya Das, professor na Universidade de Lethbridge, no Canadá, em entrevista ao Dailymail. "Em outras palavras, a teoria prevê a sua própria morte. Ela também não explica onde esse estado inicial ocorreu”, completa.

Para ajudar a resolver este problema, os cientistas combinaram teorias da relatividade geral, que descreve as forças em torno de nós através da mecânica quântica, que rege pequenos objetos. Eles começaram com equações criadas pelo físico David Bohm, que na década de 1950 tentou usar a teoria quântica no lugar da equação clássica para descrever o caminho mais curto entre dois pontos em uma superfície curva.

Então, combinando isso com uma equação feita pelo professor Amal Kumar Raychaudhuri, da Presidency University, em Calcutá, Índia, os cientistas descreveram um fluido de pequenas partículas que permeia o espaço. Este fluido é a versão quântica da gravidade, apelidada de gráviton pelo Professor Das e pelo coautor Ahmed Ali Farag, da Universidade de Benha.

Eles mostraram que, diferentemente das trajetórias clássicas - que são caminhos de partículas no futuro ou passado - as partículas quânticas podem nunca se encontrarem. "Podemos analisar que, já que diferentes pontos do Universo na verdade nunca convergiram no passado, não pode haver um começo”, disse o Professor Das. "Durará para sempre. Também não terá um fim. Em outras palavras, não há nenhuma singularidade universal”,completou.

Mas se não houve Big Bang, qual é a origem do nosso Universo? "O Universo poderia ter existido e durado para sempre. Ele poderia ter passado por ciclos, pequenos ou grandes. Ou poderia ter sido criado muito mais cedo”, explicou Das. A teoria pode também vir a explicar a origem da matéria e da energia escura.

"Nós mostramos que um gigante Bose-Einstein de grávitons pode ter se formado muito cedo, ter durado para sempre, representando tanto a matéria quanto a energia escura", disse Das.

No final de 1990, os astrônomos descobriram que a expansão do Universo está acelerando devido a presença de uma energia escura. O modelo tem o potencial para isso, uma vez que o fluido cria força constante para fora, expandindo o espaço.

A massa de gráviton poderia fazer a sua densidade de fluido ter a mesma densidade observada do Universo de matéria escura. "É gratificante notar que tais correções simples podem, potencialmente, resolver tantos problemas de uma só vez", concluiu Das.

Publicado: 11 Fevereiro 2015