não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo
Que haja livros que não se fechem
ResponderEliminarQue haja pássaros que não partam
Estimado Rogério Pereira
ResponderEliminarDesejo-te um Feliz Ano Novo.
Com saúde, a mesma sabedoria, a mesma luta e as coisas boas que a vida nos dá.