Por mero acaso encontrei este encantador vídeo, depois de estar à volta de papeladas, notas para dar e reflexões profissionais...Depois uma coincidência de "crise" por estar escrito em Grego.Mantenho o título original.
Além disso, os meus leitores sabem que nutro especial carinho e atenção pelos sul-americanos. Os horneros são abundantes por essas terras. Aliás o hornero é o símbolo nacional da Argentina.
Oxalá que aos gregos e argentinos e povos subjugados pela Troika e que me visitem possa com esta postagem transmitir daqui toda a minha solidariedade, rebelião e esperança. Aos meus leitores lusos, observem os lírios do campo, as aves....e os ninhos! Leiam e declamem poemas.
E depois o ninho! Quanta fragilidade, mas ao mesmo tempo a solidez, a geometria e os baixos recursos que são as respostas adaptativas ao meio e que as aves magnificamente revelam!
Complemento a postagem com o poema de Miguel Torga- O Ninho (cortante, voador e vertical)!
Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.
Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...
Eu gostaria de saber se o pássaro horneiro é o mesmo passaro João-de-barro.
ResponderEliminarObrigado,
Nain.