Após a morte dos pais, Mary Kingsley (1862-1900) embarcou para África Ocidental. A intenção era continuar o trabalho científico do pai, mas depressa tomou o gosto às viagens. Em 1893, percorreu a costa da África Ocidental num cargueiro. Nas suas viagens, que a levaram por rios, pântanos e espessas selvas, recolheu espécimes de peixes e escaravelhos para o Museu de Londres.
Mary Kingsley demonstrou sempre uma atitude horizontal em relação aos povos tribais que ia cruzando, expondo em livros e diários que tais povos tinham uma cultura diversificada e complexa, derrubando muitos estereótipos numa época victoriana e imperial do Reino Unido que a Europa vivia nessa altura.
Além disso teve que defender a sua posição na sociedade científica, bastante anti-feminista.
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