Posso dizer que a minha relação com a religião é mais académica e estética do que propriamente fé ou aceitação passiva de ritos e até muitas vezes tomo posições provocadoras, pos vejo pouca consistência entre os textos e as condutas das hierarquias, a burocracia e outros impedimentos humanos ao entendimento mais justo e profundo dos textos fundadores ou "cultura" das religiões que existem no mundo. Há, contudo, tecidos similares em quase todas elas: a compaixão, a solidariedade, a elevação moral e algumas histórias/estórias formativas.
Trouxe-vos este trecho de Buxtehude. Os primeiros versos traduzidos dizem o seguinte:
"Mil, mil vezes, Amo Jesus, Vós estais agradecido por isso.
Ó, que resistiu a blasfémias, escárnio e desprezo,
Cuspidelas, pauladas, cordas e algemas,
Filho Justo de Deus,
Abraço-me a Ti para salvar-nos das cadeias do diabo e do Pecado!
Mil, mil vezes Amo Jesus"
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