Contra a privatização da água, um Direito e um Bem da Humanidade. Nunca se poderá privatizar a água, enquanto os cidadãos fizerem frente a essa medida.
Este documentário imperdível, baseado no conhecido livro “Ouro azul”, de Maude Barlow e Tony Clarke, é um trabalho vencedor do prémio “Melhor Documentário” em seis prestigiados festivais internacionais
DEFENDER JUNTOS A ÁGUA DE TODOS
No âmbito da campanha «Água é de
todos» diversas organizações subscrevem um Manifesto
em defesa da gestão pública da água e apelam à mobilização da sociedade
portuguesa num combate fundamental para travar as intenções privatizadoras deste
bem público e essencial à vida humana.
A campanha, que junta organizações
como sindicatos, autarquias, associações representativas e movimentos sociais,
prepara entretanto uma proposta de Iniciativa Legislativa de Cidadãos a
apresentar à Assembleia da República com o objectivo de impedir a privatização
da água, e que será anunciada num Fórum a realizar em 29 de Outubro próximo, em
Lisboa.
Está já em fase de impressão um cartaz de apresentação da
campanha e a preparação de materiais de divulgação, nomeadamente uma exposição
pública, prevendo-se a realização de diversas iniciativas de âmbito local,
nomeadamente debates e acções de esclarecimento das populações.
Negócio lesivo
No Manifesto
aprovado, disponível em
www.aguadetodos.com, as organizações subscritoras consideram que «a
privatização de facto verifica-se em várias frentes, que vão da captação da água
na natureza, passando pelas margens e os leitos dos rios, pelos recursos
pesqueiros marinhos, pelas infraestruturas públicas como portos e barragens, até
aos serviços públicos de abastecimento de água e saneamento de águas residuais»,
provocando o aumento dos preços da água, seja em tarifas seja em taxas e
sobretaxas.
A intenção governamental de privatizar o grupo Águas de
Portugal (AdP) ameaça ainda mais o quadro de empobrecimento generalizado das
populações, fruto das políticas de austeridade levadas a cabo no âmbito do
acordo com a troika FMI/BCE/CE, sendo certo que «a factura da água sobe de forma
insuportável com a privatização, com a preparação do negócio para a subordinação
ao objectivo de maximização do lucro, com a indexação de outras prestações à
utilização doméstica da água e com a aplicação de diversas taxas e o eventual
aumento do IVA.»
Para as organizações subscritoras deste
Manifesto, esta medida constitui um negócio profundamente lesivo dos
interesses das populações e do País em geral, pois «para além de o Estado vender
ao desbarato um património comum valiosíssimo e essencial, entregaria às
multinacionais o controlo das componentes essenciais do abastecimento de água e
saneamento, tornando dependentes centenas de autarquias cujas competências nesse
domínio foram já concessionadas em sistemas multimunicipais a empresas do grupo
AdP, num monopólio supramunicipal de extensão e poder sem paralelo, mesmo em
muitos países onde a privatização é já uma realidade.»
Defender um bem público
«A água é um bem comum, parte integrante e fundamental do constante movimento e evolução da natureza, determinante da composição atmosférica, do clima, da morfologia, das transformações químicas e biológicas, das condições de toda a vida na Terra», e o direito a ela é mesmo reconhecido pelas Nações Unidas como um direito fundamental.
A campanha considera que a água constitui em todas as suas vertentes e funções – serviços de água, recursos vivos aquícolas e infraestruturas de fins públicos – um património comum que não pode ser alienado, arrendado nem concessionado, bem como não pode ser lícita a privação da água nem qualquer atribuição de privilégios ou concessão de direitos exclusivos sobre as águas ou serviços de água.
Os serviços de águas têm por obrigação garantir «de facto a universalidade de fruição do direito à água», atribuição que só é possível assegurar através da propriedade e gestão públicas sem fins lucrativos dos mesmos, pelo que é urgente travar as intenções privatizadoras do actual governo e reverter o caminho que há muito vem sendo prosseguido.
As organizações subscritoras do Manifesto lembram que em todo o mundo «a luta pelos direitos à fruição da água, contra a privatização, tem conseguido inúmeras vitórias e reconquista dos serviços públicos» pelo que afirmam que também em Portugal é possível travar, por antecipação, «a ofensiva privatizadora, alertando e mobilizando as populações.»
Os primeiros aderentes da campanha consideram que é preciso alargar o seu âmbito, pelo que irão iniciar um conjunto de contactos com as mais diversas forças vivas e personalidades da sociedade portuguesa para que a integrem e contribuam para o êxito deste combate que é hoje urgente e fundamental.
«A água é um bem comum, parte integrante e fundamental do constante movimento e evolução da natureza, determinante da composição atmosférica, do clima, da morfologia, das transformações químicas e biológicas, das condições de toda a vida na Terra», e o direito a ela é mesmo reconhecido pelas Nações Unidas como um direito fundamental.
A campanha considera que a água constitui em todas as suas vertentes e funções – serviços de água, recursos vivos aquícolas e infraestruturas de fins públicos – um património comum que não pode ser alienado, arrendado nem concessionado, bem como não pode ser lícita a privação da água nem qualquer atribuição de privilégios ou concessão de direitos exclusivos sobre as águas ou serviços de água.
Os serviços de águas têm por obrigação garantir «de facto a universalidade de fruição do direito à água», atribuição que só é possível assegurar através da propriedade e gestão públicas sem fins lucrativos dos mesmos, pelo que é urgente travar as intenções privatizadoras do actual governo e reverter o caminho que há muito vem sendo prosseguido.
As organizações subscritoras do Manifesto lembram que em todo o mundo «a luta pelos direitos à fruição da água, contra a privatização, tem conseguido inúmeras vitórias e reconquista dos serviços públicos» pelo que afirmam que também em Portugal é possível travar, por antecipação, «a ofensiva privatizadora, alertando e mobilizando as populações.»
Os primeiros aderentes da campanha consideram que é preciso alargar o seu âmbito, pelo que irão iniciar um conjunto de contactos com as mais diversas forças vivas e personalidades da sociedade portuguesa para que a integrem e contribuam para o êxito deste combate que é hoje urgente e fundamental.
Hello Yogesh
ResponderEliminarMany thks for your nice comment.Warm welcome. Pls come back again.
Abraços * All the best