design sustentável
O arquiteto Guto Requena testa na prática um jeito contemporâneo de morar. Seu apartamento, próximo à avenida Paulista, em São Paulo, perdeu paredes para ganhar flexibilidade e inaugurar uma vocação mutante que é a cara das metrópoles, onde o espaço é disputado. Ali, com um simples arrastar de móveis, ele prepara a casa para trabalhar durante o dia ou receber os amigos à noite
Mayra Navarro e Silvia Gomez
Especial Casa Sustentável – 09/2010
Especial Casa Sustentável – 09/2010
O apartamento de Guto Requena tem nome e sobrenome: atende por Bohemian Cyborg, um viés de sua pesquisa sobre modos de morar, desenvolvida no Núcleo de Estudos de Habitares Interativos (Nomads), da Universidade de São Paulo. "Ele é fruto de meu mestrado, uma chance de aplicar o conceito de flexibilidade nos espaços contemporâneos", diz. Na prática, Guto derrubou as paredes internas do imóvel de 79 m2, o que permitiu aproveitar a área ao máximo. As vigas de concreto no teto denunciam os cômodos existentes antes da reforma. "São cicatrizes que contam a história da obra", nota o arquiteto. Assim, ele criou uma espécie de loft reconfigurável, ou seja, os ambientes se definem pela disposição dos móveis e pelo uso do momento. "Organizei a parte mutável em U em torno de um cubo central que concentra banheiro, cozinha e lavanderia."
Nas metrópoles, onde deslocamentos exigem tempo, paciência e combustível, só reduzir as saídas de casa já evita poluição e gasto de energia. Ao acordar, Guto arruma o loft para um dia de trabalho e para receber os sócios, Maurício Arruda e Tatiana Sakurai, e a arquiteta Fabiana Silveira. "A cama vira sofá, e a mesa de jantar, local de reunião", diz Guto, sentado na cadeira preta. Assinado por ele, o mobiliário compõe nove tipos de planta, da distribuição convencional ao modelo festa. Rodízios facilitam a movimentação da cama e das mesas com desenho interativo, o que possibilita vários encaixes. A placa na parede, comprada de um mecânico da região, é mais uma prova da originalidade do arquiteto.
Nas metrópoles, onde deslocamentos exigem tempo, paciência e combustível, só reduzir as saídas de casa já evita poluição e gasto de energia. Ao acordar, Guto arruma o loft para um dia de trabalho e para receber os sócios, Maurício Arruda e Tatiana Sakurai, e a arquiteta Fabiana Silveira. "A cama vira sofá, e a mesa de jantar, local de reunião", diz Guto, sentado na cadeira preta. Assinado por ele, o mobiliário compõe nove tipos de planta, da distribuição convencional ao modelo festa. Rodízios facilitam a movimentação da cama e das mesas com desenho interativo, o que possibilita vários encaixes. A placa na parede, comprada de um mecânico da região, é mais uma prova da originalidade do arquiteto.
Oi convido vocês ao meu blog de design sustentável.
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