As diferentes propostas de ética ambiental- ecocêntrica, biocêntria, antropocêntrica- carecem na sua ponderação, enquanto horizontes de possibilitação de um agir não separado do mundo natural, de uma articulação consequente com a economia. Concretamente com um modelo económico que encare a relação homem-natureza como questão prioritária a ter em conta para o futuro.
Ecologia e Economia têm de facto a mesma matriz-oikos (casa). A gestão sensata e prudente da casa-planeta não é, portanto, dissociável de um agir que estende a consideração e preocupação morais às entidades não-humanas, ao envolvente natural.
Daí que ética e economia tenham de ser perspectivadas em íntima articulação, como condições vectoriais de mútua reciprocidade e afectação.
Propor um planeta limpo para as gerações futuras supõe um desenvolvimento económico que evolua segundo esse pressuposto. Daí que a pressão para a transformação do modelo económico derive de imperativos éticos como condição de possibilidade da continuação da vida, e da qualidade da vida, na Terra.
1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome e sem abreviaturas. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias.
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