A Greenpeace escolheu o Dia da Terra de 2008 para o lançamento do projecto Stop Greenwash, para expor algumas práticas de lavagem verde da indústria. O sítio inicialmente concentra-se em em três casos emblemáticos: a campanha norte-americana a favor do carvão limpo; a General Motors e a indústria nuclear.
A página permite a qualquer um o envio de exemplos de lavagem verde, como anúncios de TV e de revistas, para que seja montada uma biblioteca online. Os subscritores também poderão votar. A página também conta com um fórum de discussão e dicas para promover acções online com o objectivo de atingir essas empresas e pressioná-las a eliminar suas práticas enganadoras.
A forma mais comum de lavagem é pela publicidade, mas também pode envolver diversas ferramentas de relações públicas: da formação de grupos de discussão a patrocínio de eventos verdes.
A Greenpeace estabeleceu quatro critérios específicos para melhor avaliar um empreendimento e práticas de marketing:
1.Publicidade
Usar publicidade específica ou campanhas de relações públicas para exagerar uma conquista ambiental e desviar a atenção para o real problema, ou ainda gastar mais dinheiro em publicidade para divulgar conquistas ambientais do que na solução do problema.
2. Negócio sujo
Anunciar um programa ou produto ambiental enquanto que o produto da empresa ou seu negócio principal é essencialmente poluente ou insustentável.
3. Jogo político
Anunciar, falar sobre ou usar grupos de pressão para divulgar compromissos verdes da empresa enquanto faz lóbi nos bastidores contra leis ou regulamentação ambientais.
4. Leis
Anunciar produtos como sendo conquistas ambientais quando eles são obrigatórios por lei.
A Greenpeace usou pela primeira vez o termo lavagem verde (greenwash, em inglês) em 1990, quando o uso de publicidade verde começou a crescer nas empresas, devido à pressão feita sobre elas sobre questões como destruição das florestas tropicais, destruição da camada de ozono, aquecimento global e depósito ilegal do lixo tóxico.
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