Já pensaram que Vida já há muito tempo que não é mais um conceito natural?
Neste documento por exemplo, A global study on the state of forest tree genetic modification , vejam os números e os países já envolvidos em plantações de árvores GM.
Ou ainda Looking to a Future with Genetically Enhanced Humans , onde a eugenia de alta-tecnologia estará prestes a ser realidade...e resultam de trabalhos dos recém laureados este ano ao Prémio Nobel da Medicina.
Puro paradoxo, mas muita gente rejeitará a presença de falcões nas cidades, por exemplo...outros rejeitam as árvores nas suas ruas...colocam o lixo perto do tronco, como se mastros não fossem e são organismos vivos...
Que conceito de Vida queremos? E aceitamos? Que riscos trazem estas descobertas?
Seremos capazes de amar a lentidão, a vida simples, das crianças nas ruas, apelar a uma redução e maior resistência à publicidade e ao consumir por consumir (consumir paisagens, já agora....), amar os campos cultivados (e bosques, matos) de acordo com processos mais ecológicos e protegendo as sementes mais adaptadas aos climas e solos de cada região? Não seria importante que os nossos campos estivessem mais perto das cidades? Não seria importante requalificar os subúrbios - dormitório? Não seria importante apoiar os que preservam os pequenos quintais e quintas no interior da cidade do Porto e de outras cidades Portuguesas? Os que há muito desejam litorais com dunas e não ruas de buzinas e motores e cordões electrificados pelos passadiços.....
Há anos que cidadãos desesperam por um ordenamento ecológico das nossas cidades, que se apoie genuínamente a preservação da Rede Natura 2000,alertando para os princípios de precaução e prevenção, amando as árvores e a biodiversidade das nossas terras.
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