Domingo, 09 de Maio de 2004
A partir do passado fim-de-semana, a União Europeia tornou-se no maior produtor de energia nuclear do mundo, com 156 reactores em funcionamento que serão responsáveis pelo abastecimento de 32 por cento do total de energia consumida nos estados membros. Mas este recorde tem uma outra face: com o alargamento, entrarão no espaço comunitário reactores do mesmo tipo de Tchernobil. E toneladas de resíduos sem destino apropriado.
Entre os novos membros, cinco produzem energia nuclear: Lituânia, República Checa, Hungria, Eslováquia e Eslovénia. Com excepção desta última, todos os restantes utilizam reactores de tecnologia soviética, concretamente os RBMK - como os de Tchernobil - e os VVER 440-230, ambos considerados de elevado risco. Na Agenda 2000, onde se definem as regras de entrada dos novos parceiros comunitários, ficou claro que este tipo de instalações têm de ser encerradas e as restantes, que utilizam reactores de segunda geração do tipo VVER 440-213 e VVER-1000, têm de ser adaptadas às normas de segurança internacionais.
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Dossier muito preocupante e que que precisa de medidas muito sérias
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