Não são só as belas quintas vinhateiras do Douro, as paisagens e os valores naturais que são sacrificados sem pensar pelos que concebem e executam o nosso sistema rodoviário (emanação de uma sociedade que
interiorizou a prótese automóvel como uma conformação congénita). Também as pessoas são sacrificadas e por vezes mortalmente. E se as populações directamente atingidas não protestam, nem sequer as regras de mais elementar segurança são cumpridas, em casos que infelizmente não são raros. Eis hoje o
exemplo de Adémia. Mas neste mesmo boletim, vários outros foram já evocados.
Exprimindo a mesma atitude geral de negligência e de indiferença ao massacre do peão na estrada.
José Carlos Marques
Adémia cortou EN111 para exigir passeios
Coimbra / Rodovias / Segurança
Jornal de Notícias 21 de abril de 2004
Moradores estão fartos de assistir a acidentes mortais e querem segurança para os peões População exige um prazo para o início da obra Joaquim Almeida Uma vigília para contestar a falta de segurança na
circulação de pessoas, no troço da Estrada Nacional (EN) 111, na Adémia, arredores de Coimbra, acabou num corte de trânsito naquela estrada, ontem, cerca das 18 horas. Os populares exigem a construção de passeios para não terem de partilhar o alcatrão com os automóveis e, dessa forma, evitar mais
atropelamentos, alguns deles mortais, o último dos quais ocorreu há cerca de 15 dias e vitimou uma senhora idosa.
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