Powaqqatsi: Life in transformation documentário lançado em 2002 dirigido por Godfrey Reggio com música do compositor Philip Glass.É o segundo filme da trilogia Qatsi.
O filme começa por imagens muito duras de uma centena de trabalhadores do terceiro mundo ao trabalho, céu aberto, sobre os seus costas em terreno escarpé dos sacos aparentemente pesados, sobre uma música ritmada e árida. O título do genérico défile então. O resto do filme vai oscilar em redor de três pólos recorrentes: A vida simples, mas harmoniosa de vários povos do mundo antes que estes estiverem ao contacto com a tecnologia: actividades tradicionais sob todas as latitudes, único ele adivinhados dadas forma por séculos ou milénios de prática. Imagens de sedução, maioritariamente de origem publicitária, elogiando alguns encantos da vida ao ocidental e que sobrepõem-se às estreias. Cenas que simbolizam a vida que resulta da transição em curso: algumas reflectem simplesmente a desigualdade ou os efeitos secundários penosa da industrialização (a imagem do jovem rapaz que desaparece nos fumos de escape de um veículo pesado constitui uma recordação à cena de liberação de poeira que marca o início da sequência "tecnológica" de Koyaanisqatsi), de outros simplesmente desespero, mas um desespero de uma outra natureza que o deste primeiro filme, porque fundamentado pela destruição de uma cultura e não o simples vazio das existências. Em conformidade com os princípios trilogie, o filme não se quer nem directamente político ao sentido tradicional do termo, nem moralisateur. Satisfaz-se de apresentar, evitando a caricatura (dos aspectos positivos da mudança são mostrados igualmente), o mundo visto pelos olhos dos directores, e deixam o espectador livre de efectuar a sua própria reflexão. Philip Glass tomou maior parte à realização que aquando do primeiro filme. Foi do mesmo modo para Godfrey Reggio, que mais se implicou neste segundo opus devido à grande variedade de culturas a representar: asiático, arabomuçulmana, africana, sud-américaine... A inspiração dos temas tradicionais é evidente, o toque final Philip Glass que confere-lhes uma unidade o tempo do filme.
Tradução por mim daqui
CD Música (resumo no próprio sítio de Philip Glass)
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