Lê mais em Scientific American, Abril de 2010
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Da série Big Question: Is Earth past the tipping point?
Lê mais em Scientific American, Abril de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Outra grande questão: Festim ou Fome?
Como vamos alimentar uma população em rápido crescimento sem destruir ainda mais o planeta?
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Ainda sobre o Ano Internacional da Biodiversidade: video
Plants, animals, even entire ecosystems are disappearing from the Earth. So what? In "What Is Nature Worth?", the University of Minnesota's Institute on the Environment offers a three-minute look at what biodiversity loss is really costing us -- and what we can do about it.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Escolhas dos Leitores do Scientific American: Top 10 de 2010
Começam os balanços do ano e as reflexões de uma década que está a terminar. Eu elegi alguns temas: ambiente, ciência e artes, política,sociedade.
nesta postagem chamo a atenção para o Top 10 da prestigiada Scientific American.Todos têm possibilidades interactivas, mas saliento o primeiro e o oitavo artigo. Os artigos de Jesse Bering são habitualmente de grande nível.
nesta postagem chamo a atenção para o Top 10 da prestigiada Scientific American.Todos têm possibilidades interactivas, mas saliento o primeiro e o oitavo artigo. Os artigos de Jesse Bering são habitualmente de grande nível.
1. "12 Events That Will Change Everything, Made Interactive," by the Editors and Zemi Media
2. "8 Wonders of the Solar System, Made Interactive," by Ed Bell
3. "Long Live the Web: A Call for Continued Open Standards and Neutrality," by Tim Berners-Lee
4. "Michelangelo's secret message in the Sistine Chapel: A juxtaposition of God and the human brain," by R. Douglas Fields
5. "Bering in Mind: Being suicidal: What it feels like to want to kill yourself," by Jesse Bering
6. "Electric Icarus: NASA Designs a One-Man Stealth Plane," by Charles Q. Choi
7. "Bering in Mind: One reason why humans are special and unique: We masturbate. A lot," by Jesse Bering
8. "How Much Is Left? The Limits of Earth's Resources, Made Interactive," by The Editors and Zemi Media
9. "Carbs against Cardio: More Evidence that Refined Carbohydrates, not Fats, Threaten the Heart," by Melinda Wenner Moyer
10. "169 Best Illusions—A Sampling," by The Editors
domingo, 26 de dezembro de 2010
A biblioteca GM da União Europeia
Para os que ainda não sabe da sua existência, podem consultar aqui os estudos sobre OGM que a UE conhece.
sábado, 25 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Saara Ocidental: Os números do massacre aumentam
Acho execrável e condeno a atitude do nosso actual Ministro de Negócios Estrangeiros, Luís Amado, em apoiar Marrocos com apoio MILITAR(?!)...oportunidade perdida para Portugal estar na linha da frente na Europa pela defesa da auto-determinação deste povo. Aliás, que nojo de Europa às vezes me invade...e que bestas os que pactuam com este capitalismo cego e parvalhão!!!
Saara Ocidental: Os números do massacre aumentamPor uma Europa mais, muito mais humanista....ai povo do Sahara, serás libertado, como foi nosso Timor!!
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Como é que os Jornalistas ajudam a promover a guerra e o que pode ser feito para preveni-lo
… e o que pode ser feito para preveni-lo. A Guerra Que Não Se Vê é o novo filme de John Pilger relacionado com o papel dos media na promoção e limpeza das guerras contemporâneas. Entrevista por Daniel Trilling.
Artigo | 19 Dezembro, 2010 - 12:04
É certo que, como o Wikileaks tem demonstrado, a agenda da “corrente predominante” é cada vez mais conduzida pela rede global de Internet.
A Guerra Que Não Se Vê está relacionada com o papel dos media na promoção e limpeza das guerras contemporâneas. Por que motivo faz este filme neste preciso momento?
Há muitos anos que escrevo argumentos e realizo filmes acerca dos media e da guerra. Traduzir esta crítica para filme, especialmente o poder traiçoeiro das relações públicas, tem sido uma espécie de ambição. Peter Fincham assumiu há dois anos o cargo de director de programas da ITV e queria claramente restaurar parte de legado factual da ITV. Ele estava entusiasmado com a ideia; ele também sabia que o filme teria uma abordagem crítica à ITV. Não é algo muito comum.
Desde que eu fui pela primeira vez para o Vietnam, enquanto um jovem repórter, tomei consciência dos rituais e influências ocultas e pressões dentro do jornalismo que determinam tanto as notícias quanto a qualidade das mesmas. O jornalismo de transmissão tem um misticismo poderoso; a BBC alega que é objectiva e imparcial na cobertura da maior parte dos assuntos, especialmente no respeitante à guerra. A pressão para acreditar e manter esta alegação é quase uma questão de fé. Para o público, a realidade é bastante diferente. A Universidade de Wales e a organização Media Tenor levaram a cabo dois estudos sobre a cobertura televisiva na preparação para a invasão do Iraque. Ambas defendem que a BBC seguiu predominantemente a linha governamental: que o seu relato reduziu as opiniões anti-guerra a uma curta percentagem. Entre os maiores emissores ocidentais, apenas a CBS, na América, tinha uma percentagem mais baixa. O público tem o direito de saber porquê.
Porque é que acha que os jornalistas que fizeram a cobertura da Guerra do Iraque – alguns dos quais são entrevistados por si neste filme – estão tão dispostos agora a admitir que não fizeram os seus trabalhos com devia ser? O que é que os impediu de tomar consciência disso naquela altura?
O ambiente mudou. Agora ninguém tem dúvidas que as razões para a invasão do Iraque eram fraudulentas, assim como o são as razões para invadir o Afeganistão, assim como eram as razões para invadir o Vietnam. Ainda assim, os jornalistas que contam no meu filme onde é que tudo – e eles – falhou são corajosos. Pedi a muitos outros para aparecerem, tais como Andrew Marr e Jeremy Paxman, e não me deram qualquer resposta. Efectivamente, quanto mais famoso o nome, maior a aparente falta de vontade em discutir o porquê, tal como Paxman disse a um grupo de estudantes, eles foram “ludibriados”.
Será que as fontes online independentes – sendo o Wikileaks o exemplo mais falado no momento – permitem que o público ultrapassem totalmente a barreira das empresas dos media?
Sim, mas lembre-se que a principal fonte de informação do público ainda é a televisão. Os programas de notícias da BBC têm uma enorme influência. É certo que, como o Wikileaks tem demonstrado, a agenda da “corrente predominante” é cada vez mais conduzida pela rede global de Internet. Para mim, enquanto jornalista, a Internet oferece as fontes mais interessantes e frequentemente mais fidedignas porque elas passam ao lado das tendências consensuais e de uma censura por omissão, que está impregnada nas transmissões.
Como se pode compreender, a sua atenção está voltada para o jornalismo de guerra. Porém, o filme também sugere que a nossa indústria do entretenimento tem um papel na disseminação da propaganda. Como é que isso pode ser prevenido?
Não existe uma máquina de propaganda como Hollywood. Como Ken Loach afirmou recentemente, a larga maioria dos filmes nos cinemas britânicos são americanos, ou britânicos com financiamento americano. Isto tem levado à apropriação tanto dos factos como da ficção: da própria arte. Edward Said descreve o efeito no seu livro Culture and Imperialism, defendendo que a penetração de uma cultura empresarial e imperialista é cada vez mais profunda nos nossos dias do que em qualquer outro período. Como é que combatemos isso? Apoiamos realizadores independentes e cinemas e distribuidores independentes. Começamos a pensar no jornalismo como um “quinto estado” no qual o público desempenha um papel e as organizações dos media são chamadas a prestar contas.
Mesmo quando a realidade mais difícil da Guerra é relatada com veracidade e exactidão, as audiências podem simplesmente escolher ignorá-la. Existem algumas técnicas específicas que leve a cabo na sua realização para evitar que tal aconteça?
Sem dúvida, a responsabilidade de persuadir e desafiar as pessoas, de estimular a sua imaginação, pertence-nos a nós, os realizadores e jornalistas. Culpar o público é uma confissão da nossa incapacidade. A minha experiência é que as pessoas responderão positivamente se estabelecermos uma ligação com as suas próprias vidas, ou tentarmos articular a forma como se preocupam com o mundo, as suas guerras e outros cataclismos. Se chamarmos poder ao facto de nos relacionarmos com os factos, obtemos a recompensa do apoio do público. Por outras palavras, quando as pessoas que se apercebem que somos os seus agentes, e não um agente de um bloco de pedra chamado “media”, ou de outros interesses poderosos, eles dão-nos o seu tempo e o seu interesse. É isso que faz com que o jornalismo seja um privilégio.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Alimentos saudáveis e solidários também para os mais frágeis
Comissão Europeia recebe cabaz cheio das promessas vazias dos transgénicos
Mais fotos da acção aqui
Ontem pelas 10 da manhã, em frente à representação da Comissão Europeia (CE) em Lisboa, a Plataforma Transgénicos Fora e a Quercus distribuíram cabazes solidários para realçar o direito a uma alimentação saudável e entregaram igualmente um simulacro de prenda natalícia à CE composta por inúmeros "alimentos" transgénicos indesejáveis.
Está cientificamente estabelecida a relação entre pobreza e falta de saúde/longevidade,(1) pelo que o direito a escolher e comer o que é mais saudável torna-se particularmente crucial no caso de grupos vulneráveis da sociedade, como as crianças, os idosos e os mais desfavorecidos. A representar cada um destes estratos sociais associaram-se a esta acção pública a Associação Verdes Anos, uma escola de educação livre, a ANAI, Associação Nacional de Apoio ao Idoso, e a CASA - Centro de Apoio ao Sem Abrigo. As três entidades receberam cabazes de alimentos sustentáveis sem transgénicos, num gesto de reconhecimento da importância desta escolha.
A Comissão, por seu lado, recebeu os símbolos do falhanço da engenharia genética alimentar: alimentos que ninguém quer, sem uma rotulagem que permita escolha, com potencial intrínseco para contaminar a restante produção e, desta forma, tornar mais caro tudo o que não seja transgénico (devido aos complexos programas de monitorização e segregação necessários para evitar a poluição genética). No futuro, mantendo-se as tendências e regras actuais, cada vez menos pessoas poderão pagar para comer sem transgénicos. Ainda mais grave, os portugueses não estão sequer na posse de conhecimento que lhes permita fazer uma escolha informada: segundo o Eurobarómetro de 2010 Portugal é o país menos familiarizado com o assunto de todos os Estados Membros, apenas ultrapassado por Malta.(2)
Susana Fonseca, presidente da Quercus e porta voz desta acção, clarifica: "O direito a uma alimentação saudável é tão central ao nosso bem estar que faz parte da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Ao aprovar transgénicos sobre os quais pendem pesadíssimas dúvidas de segurança, a Comissão sabe que põe em risco - de uma forma irresponsável - sobretudo aqueles que não conhecem ou não conseguem proteger-se. Mesmo a minoria da população que abrange os consumidores informados e com poder de compra fica impotente perante a falta de rotulagem. O sistema neste momento protege os interesses económicos que fomentam os transgénicos, em detrimento dos direitos dos consumidores."
Note-se que foram este mês entregues à Comissão Europeia em Bruxelas um milhão de assinaturas por uma moratória à introdução de transgénicos na União. Os europeus procuram alimentos realmente sustentáveis, de produção biológica, compatíveis com a protecção do ambiente e biodiversidade e ainda um elevado nível de saúde pública. Os transgénicos representam um grande e infeliz passo na direcção oposta.
Notas
1. Ver por exemplo artigo em Wolfson
2. Consultar pg. 84 do Eurobarómetro "Europeus e Biotecnologia em 2010 - Ventos de Mudança?" disponível em eurob2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Fotógrafa do dia: Angela Vicedomini
Página Oficial
El amor consiste muy principalmente en hablar, y el declive de la conversación lo afecta profundamente. Hace falta lo que solo en algunas épocas existe: un lenguaje amoroso. El amor ha usado siempre –o casi siempre- la seducción por la palabra, principalmente por parte del hombre. La palabra lleva al descubrimiento de un mundo iluminado por el reflejo del amor, y esto suele ser un poderoso vehículo de su realización.
(Julián Marías: La mujer y su sombra, 1987)
Excerto retirado do belo blogue de Roger Michelena
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Leitura da Semana: GE food and animals the year in review
by Lucy Sharratt
Quem é Lucy Sharratt?
Nominated for Best Peoples Defense[Captain Hook]
Nominated by E. Ann Clark (Plant Agriculture, University of Guelph, but I do not represent them) – Monday 06 February 2006
Reasons for this nomination
Subcategory - 'On a Shoestring'
Lucy Sharratt, who has worked for the Polaris Institute, the Quakers, the Council of Canadians and other NGOs, deserves to be recognized and affirmed for her personal and lifelong commitment to biojustice. What distinguishes her from many other deserving candidates is her ability to come up with imaginative approaches to reveal corporate encroachment and government dissembling, and to mobilize others to further expose the risks - and to drive her ideas to completion - always on a slender shoestring budget. She is a model to be emulated.
Supporting info
Map Your Corporate Campus is a particularly novel approach to empowering students to investigate and expose corporate involvement on their own campuses, resulting in a detailed campus map. Remarkably effective and powerful - yet simple and readable.
Genetically Modified Organisms and Precaution: Is the Canadian Government Implementing the Royal Society of Canada's Recommendations? (Oct 2004) by Peter Andree and Lucy Sharratt is a detailed, point by point analysis of what the RSC recommended and how government has responded. Priceless. This needed to be done, but required painstaking and tedious effort to expose the fraud of the Canadian government.
Artigo
Fonte [Common Ground]
Starting with the humble alfalfa seed and ending with a genetically engineered (GE) Atlantic salmon, the controversies in 2010 over genetic engineering multiplied and tumbled over each other, with the year ending in unprecedented uncertainty.
This year, the GE Atlantic salmon and GE “Envriopig” began lurching towards commercialization in both the US and Canada. The fate of these GE animals, and that of the unassuming alfalfa seed, will shape the future of our food system and of democracy.
Alfalfa seeds are tiny and generally keep a low profile, but this year the little perennial seeds were in the limelight during a showdown between Monsanto and organic farmers. It is no exaggeration to say that GE alfalfa threatens the future of the entire North American organic food and farming system because of the diverse and unique role that alfalfa plays in many different types of farming, as well as the inevitability of contamination. In 2010, Monsanto was forced to go to the US Supreme Court to try to get its GE Roundup Ready alfalfa in the ground; the company essentially lost the case and it is still illegal to plant GE alfalfa in the US. The USDA is being forced by the courts to publish an Environmental Impact Statement, but once it is complete plantings could begin. Canadian organic farmers shared their experience of GE contamination of organic canola with the USDA in the hopes of swaying the outcome against Monsanto. Meanwhile, here in Canada, conventional and organic growers continue to lobby the federal government to try to find a way to stop GE alfalfa.
In a parallel case, organic farmers in the US successfully challenged the GE sugarbeet (white sugarbeet for sugar processing). In August, a US court ruled the department had failed to conduct an adequate analysis of the impacts of GE sugarbeets on farmers and the environment. The beets were therefore ruled illegal to plant or sell until the USDA completed a full environmental assessment. However, because this study may not be finished until 2012, Monsanto and the sugar industry have pressured the USDA by proposing plantings next spring. All of Canada’s sugarbeet seeds, grown in Alberta and Southern Ontario, come from the Willamette Valley in Oregon so if GE sugarbeets cannot be planted in the US, there may be no GE sugarbeet seed for Canada.
The year of “We told you so”
In a predictable, though unfortunate, “We told you so” moment (one of too many in 2010), university researchers found transgenes present in 80 percent of the wild canola plants they tested in North Dakota. The canola provides new evidence that GE crop plants can survive and thrive in the wild, possibly for decades. But this is not the first documented escape into the wild. It was recently revealed that the Oregon Department of Agriculture and the USDA refused to alert the public that GE Roundup Ready bentgrass spread from a test plot in Western Idaho to irrigation ditches in Eastern Oregon. The feral GE bentgrass is a warning about the future of GE alfalfa. But, of course, this contamination brings up the particular problem of herbicide tolerance where the feral plants are engineered to survive specific herbicide sprayings. Most GE crops on the market are herbicide tolerant and the majority of these are Roundup Ready, resistant to Monsanto’s brand-name herbicide “Roundup” and its active ingredient glyphosate.
Overuse of Monsanto’s GE Roundup Ready soy, corn, canola and cotton is now showing a predictable result. 2010 was the year of the superweed. Palmer amaranth, or pigweed, is among 10 weed species in 20 US states, and one in Ontario, that have become resistant to glyphosate. The rapid spread of glyphosate resistant pigweed is a major agronomic failure of Monsanto’s Roundup Ready technology and an economic shock to farmers. In the US cotton belt, the pigweed is forcing farmers to revert to more toxic herbicides such as paraquat and they are abandoning their cotton-picking machines in favour of hired labour. This problem has actually triggered a race among chemical companies to develop new GM crops or to use old herbicides to attack the resistant weeds. “The biotech industry is taking us into a more pesticide-dependent agriculture than they’ve always promised and we need to be going in the opposite direction,” said Bill Freese at the Center for Food Safety in Washington.
Monsanto also overreached in 2010 and is now feeling the pinch. In 2009, the US and Canada granted approval for Monsanto’s new eight-trait “SmartStax” corn, a combination of different insect resistant and herbicide tolerant traits with a whopping price hike of up to 42 percent. Monsanto’s stocks fell significantly at the end of this year when results showed farmers were not buying “SmartStax” in levels projected by the company. It was a difficult year for the world’s biggest seed and biotech company as the US Justice Department intensified its antitrust investigation, farmers in Haiti burned Monsanto’s hybrid corn seed donation and Monsanto began giving rebates to farmers so they could buy competitor’s herbicides in order to kill Roundup resistant weeds.
Monsanto is also being investigated in West Virginia for possibly misleading growers who were promised improved yields from Roundup Ready 2 Yield soybean. After converting its chemical business to “seeds and traits,” Monsanto is beginning to show the strain of a technology that has yet to fulfill its early promise and struggling with all of its anticipated troubles.
Farmers first!
This year, for the first time in our 15-year history with genetically engineered crops, farmers had a voice in Parliament and our MPs debated some of the real issues. This debate was thanks to Bill C-474, which would require that “an analysis of potential harm to export markets be conducted before the sale of any new genetically engineered seed is permitted.” This one-line Private Members bill challenged the biotechnology industry to defend its practice of introducing GE crops, even when contamination will ruin the export markets of Canadian farmers. Canadian regulation does not include, or even allow, consideration of the question of economic impact of GE crops and there is no space for farmers to share their knowledge or voice their concerns. In 2001, flax farmers predicted GE flax would ruin their European market and they were proven right in 2009 when GM contamination shut down our flax exports. Despite this clear case, the Liberal and Conservative parties refuse to acknowledge there is a problem, even with the partial solution of Bill C-474 on the table.
Before the Liberals and Conservatives shut down hearings on Bill C-474, the House of Commons Agriculture Committee heard testimony from groups representing conventional and organic alfalfa growers who described how GM would inevitably ruin farmers. Conservative and Liberal MPs could barely believe this revelation and rather than pursue this line of inquiry, they shut down the hearings. On October 28, the president of the National Farmers Union was turned away from Parliament Hill when the scheduled hearings in which he was called to participate were cancelled. The debate on Bill C-474 was so effective up to that point that the Liberals and Conservatives built an escape hatch in the form of a new motion to the Agriculture Committee: that the Committee “conduct a study on the status of the Canadian biotechnology sector, in which it travels to the universities across Canada where this technology is primarily being undertaken, and that it recommend, where necessary, legislative, policy and regulatory changes in order to foster an innovative and fertile biotechnology industry in Canada.”
This study would neither address nor explore the problem Bill C-474 identifies. Instead, it would provide the biotech industry with a public relations platform while allowing the Liberals and Conservatives to tell constituents they are doing something, however useless, about this controversial GE issue.
Bill C-474 identifies the core problem with genetic engineering: there is no democratic decision making process with regard to genetic engineering and GE crops can and do harm the very people they are supposed to benefit – farmers. The tremendous industry backlash over Bill C-474 shows that, when farmers and food come first, Monsanto is last. The final vote on Bill C-474 should take place in mid-December.
Lucy Sharratt is the coordinator of the Canadian Biotechnology Action Network. .
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
Música do BioTerra: Echo & the Bunnymen - Everything Kills You
Always too late
You put the future behind you
Then when it's gone
Always too soon
You put the past in front of you, in front of you
Everything takes you
Everything aches you
Everything breaks you
Everything spills you
Everything ills you
Everything kills you
And when the world
Is never enough
Nothing at all is too much for you
And when what's real
Is always too tough
Nothing at all can touch you, touch you
Everything takes you
Everything fakes you
Everything breaks you
Everything will's you
Everything chill's you
Everything kill's you
And when your heart's in pieces
And when your heart's in pieces
It's when the world's in pieces now
the world's in pieces now
the world's in pieces now
And when it comes
Always too late
You've got the future behind you
Then when it's gone
Always too soon
You've put the past in front of you, in front of you
Everything takes you
Everything aches you
Everything breaks you
Everything spills you
Everything ills you
Everything kills you
Everything takes you
Everything makes you
Everything fakes you
Everything will's you
Everything chill's you
Everything kills you
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Filme do Mês Imprescindível - Inside Job (A verdade da crise)
Através de uma pesquisa extensiva e entrevistas com economistas, políticos e jornalistas, "Inside Job - A Verdade da Crise", mostra-nos as relações corruptas existentes entre as várias partes da sociedade. Narrado pelo actor Matt Damon e realizado por Charles Fergunson, este é o primeiro filme que expõe a verdade acerca da crise económica de 2008. A catástrofe, que custou mais de $20 triliões, fez com que milhões de pessoas tenham perdido as suas casas e empregos.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Música Solar
Os sons provocados pelo movimento das ondas magnéticas na coroa solar são harmónicos. Uma descoberta realizado por uma equipa de cientistas da Universidade de Sheffield no âmbito do projecto Sunshine.Já os pitagóricos nos séculos V ou IV a. C. diziam isso…É o costume.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Filme da semana- José Saramago e Pilar
"Ele punha as pessoas a pensar. Devemos-lhe muito.” Entrevista com Miguel Gonçalves Mendes, realizador do filme “José e Pilar”. Ler entrevista publicada na edição online do Público
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Cartoonista da semana: Dan Piraro
domingo, 5 de dezembro de 2010
Encontros Improváveis- Sísifo- por Miguel Torga e pensamento de Albert Camus
“Sisyphus”, Titian, Oil on canvas, 237 x 216 cm, Madrid, Museo Nacional del Prado
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Para Albert Camus, Sísifo é o expoente daquilo que chama o “homem absurdo” ou o homem com uma “sensibilidade absurda”. Este é o homem perpetuamente consciente da inutilidade e futilidade da sua vida, que ainda assim não desiste de a transformar em algo maior.
Através da banalização de sua realidade, o homem passa a vibrar indiferentemente para aquilo que está a sua volta e, em meio ao seu corpo social, se expressa com agressividade para se proteger, ao mesmo tempo em que quer ser reconhecido pelos seus semelhantes.
"É durante esse retorno, essa pausa, que Sísifo me interessa. Um rosto que pena, assim tão perto das pedras, é já ele próprio pedra! Vejo esse homem redescer, com o passo mais igual, para o tormento cujo fim não conhecerá. Essa hora que é como uma respiração e que ressurge tão certamente quanto sua infelicidade, essa hora é aquela da consciência. A cada um desses momentos, em que ele deixa os cimos e se afunda pouco a pouco no covil dos deuses, ele é superior ao seu destino. É mais forte que seu rochedo." (ALBERT CAMUS)
Somos todos Sísifos. Realmente... não há castigo pior no mundo que o trabalho inútil e sem esperança. No entanto, segundo o próprio Camus: "A própria luta em direção aos cimos é suficiente para preencher um coração humano. É preciso imaginar Sísifo feliz."
Através da banalização de sua realidade, o homem passa a vibrar indiferentemente para aquilo que está a sua volta e, em meio ao seu corpo social, se expressa com agressividade para se proteger, ao mesmo tempo em que quer ser reconhecido pelos seus semelhantes.
"É durante esse retorno, essa pausa, que Sísifo me interessa. Um rosto que pena, assim tão perto das pedras, é já ele próprio pedra! Vejo esse homem redescer, com o passo mais igual, para o tormento cujo fim não conhecerá. Essa hora que é como uma respiração e que ressurge tão certamente quanto sua infelicidade, essa hora é aquela da consciência. A cada um desses momentos, em que ele deixa os cimos e se afunda pouco a pouco no covil dos deuses, ele é superior ao seu destino. É mais forte que seu rochedo." (ALBERT CAMUS)
Somos todos Sísifos. Realmente... não há castigo pior no mundo que o trabalho inútil e sem esperança. No entanto, segundo o próprio Camus: "A própria luta em direção aos cimos é suficiente para preencher um coração humano. É preciso imaginar Sísifo feliz."
SÍSIFO - MIGUEL TORGA
Recomeça....
Se puderes
Sem angústia...
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...
Recomeça....
Se puderes
Sem angústia...
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...
sábado, 4 de dezembro de 2010
Música do BioTerra: Smog- All Your Women Things
All your women things
All your frilly things
Scattered 'round my room
Right where you left them
When you left them
Scattered 'round my room
All your hardness
All your softness
And your mercy
All your bridges and bras
Your cotton
And gauze
All your buckles and straps
Releases and traps
All your screws
And false nails
Oriental winks
And egyptian veils
Oh all of these things
I gathered them
And I made a dolly
I made a dolly
A spread-eagle dolly
Out of your frilly things
Why couldn't I have loved you
This tenderly
When you were here
In the flesh
So tenderly
How could I ignore
Your left breast
Your right breast
How could I ignore
Your hardness
Your softness
And your mercy
Well it's been seven years
And the thought of your name
Still makes me
Weak in the knees
How could I ignore
Your left breast
Your right breast
Biografia e Discografia:
Site:
Youtube:
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Estudo mostra que radiações Wi-Fi danificam as árvores
Radiation from Wi-Fi networks is harmful to trees, causing significant variations in growth, as well as bleeding and fissures in the bark, according to a recent study in the Netherlands.
All deciduous trees in the Western world are affected, according to the study by a group of institutions, including the TU Delft University and Wageningen University. The city of Alphen aan den Rijn ordered the study five years ago after officials found unexplained abnormalities on trees that couldn't be ascribed to a virus or bacterial infection.
Additional testing found the disease to occur throughout the Western world. In the Netherlands, about 70 percent of all trees in urban areas show the same symptoms, compared with only 10 percent five years ago. Trees in densely forested areas are hardly affected.
Besides the electromagnetic fields created by mobile-phone networks and wireless LANs, ultrafine particles emitted by cars and trucks may also be to blame. These particles are so small they are able to enter the organisms.
The study exposed 20 ash trees to various radiation sources for a period of three months.
Trees placed closest to the Wi-Fi radio demonstrated a "lead-like shine" on their leaves that was caused by the dying of the upper and lower epidermis of the leaves. This would eventually result in the death of parts of the leaves. The study also found that Wi-Fi radiation could inhibit the growth of corn cobs. The researchers urged that further studies were needed to confirm the current results and determine long-term effects of wireless radiation on trees. [fonte: PhysOrg]
Segundo um estudo realizado pela Universidade Wagenigen, na Holanda, a radiação emitida por redes Wi-Fi é prejudicial ao meio-ambiente. Além de problemas no crescimento de árvores, os pesquisadores detectaram a morte de algumas camadas de tecidos e diversas fissuras e sangramentos nas cascas.
As conclusões indicam que a maioria das cidades do mundo ocidental podem estar sendo afetadas pelo problema, especialmente aquelas onde há maior concentração de tecnologia. A pesquisa foi iniciada na cidade de Alphen ann den Rijn, que há cinco anos atrás detectou anormalidades nas árvores que não podiam ser explicadas por nenhum tipo de infecção de vírus ou bactérias.
Os resultados mostram que 70% das árvores em ambientes urbanos apresentam os mesmos sintomas, número que não passava de 10% em 2005. Entre as descobertas feitas pelas equipas de pesquisadores está o fato de florestas com grande densidade serem menos afetadas pelos sinais do que aquelas que possuem grande distância entre cada árvore.
Durante a etapa de estudos, os pesquisadores expuseram 20 árvores de carvalho a diversos tipos de radiação por um período de três meses. Aquelas colocadas pertos de sinais Wi-Fi demonstraram um brilho semelhante ao chumbo, causado pela morte das camadas superior e inferior da epiderme das folhas. Além da radiação emitida pelas redes Wi-Fi e pelos sinais de celular, os sintomas também podem ser atribuídos a micropartículas emitidas por carros e camiões em áreas urbanas.
Apesar das conclusões obtidas, os pesquisadores alertam que não se deve entrar em pânico, já que ainda devem ser medidos os resultados em longo prazo da exposição à radiação Wi-Fi. Além disso, reforçam que há estudos que provam o contrário e não mostram nenhum tipo de sintoma negativo da exposição prolongada em organismos humanos. [fonte: TecMundo]
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Iniciativa 10:10
SOBRE O 10:10
O 10:10 é um projecto ambicioso para unir todos os sectores da sociedade à volta de uma ideia simples: todos nós nos comprometemos a reduzir as nossas emissões de carbono em 10% num ano, a começar em 2010, e depois trabalhamos juntos para assegurar que isso acontece mesmo.
Ver mais em 10:10 Global. PT
O 10:10 é um projecto ambicioso para unir todos os sectores da sociedade à volta de uma ideia simples: todos nós nos comprometemos a reduzir as nossas emissões de carbono em 10% num ano, a começar em 2010, e depois trabalhamos juntos para assegurar que isso acontece mesmo.
Ver mais em 10:10 Global. PT
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Ranking of the Climate Change Vulnerability Index - Maplecroft
Big economies of the future - Bangladesh, India, Philippines, Vietnam and Pakistan - most at risk from climate change
21/10/2010
A new global ranking, calculating the vulnerability of 170 countries to the impacts of climate change over the next 30 years, identifies some of the world’s largest and fastest-growing economies, including India, as facing the greatest risks to their populations, ecosystems and business environments.
The new Climate Change Vulnerability Index (CCVI), released by global risks advisory firm Maplecroft, enables organisations to identify areas of risk within their operations, supply chains and investments. It evaluates 42 social, economic and environmental factors to assess national vulnerabilities across three core areas. These include: exposure to climate-related natural disasters and sea-level rise; human sensitivity, in terms of population patterns, development, natural resources, agricultural dependency and conflicts; thirdly, the index assesses future vulnerability by considering the adaptive capacity of a country’s government and infrastructure to combat climate change.
The index rates 16 countries as ‘extreme risk,’ including nations that represent new Asian economic power and possess significant forecasted growth. Bangladesh (1), India (2), Philippines (6), Vietnam (13) and Pakistan (16) all feature in the highest risk category and are of particular importance as they are major contributors to the ongoing global economic recovery and are vital to the future expansion of Western businesses in particular.
“These countries are attracting high levels of foreign investment from many multinational organisations,” said Principal Environmental Analyst at Maplecroft, Dr Matthew Bunce. “However, over the next 30 years their vulnerability to climate change will rise due to increases in air temperature, precipitation and humidity. This means organisations with operations or assets in these countries will become more exposed to associated risks, such as climate-related natural disasters, resource security and conflict. Understanding climate vulnerability will help companies make their investments more resilient to unexpected change.”
Other countries featuring in the ‘extreme risk’ category include: Madagascar (3), Nepal (4), Mozambique (5), Haiti (7), Afghanistan (8), Zimbabwe (9), Myanmar (10), Ethiopia (11), Cambodia (12), Thailand (14) and Malawi (15). According to Maplecroft, the countries with the most risk are characterised by high levels of poverty, dense populations, exposure to climate-related events; and their reliance on flood and drought prone agricultural land. Africa features strongly in this group, with the continent home to 12 out of the 25 countries most at risk.
Climate Change Vulnerability Index 2011
Throughout 2010, changes in weather patterns have resulted in a series of devastating natural disasters, especially in South Asia, where heavy floods in Pakistan affected more than 20 million people (over 10% of the total population) and killed more than 1,700 people. “There is growing evidence climate change is increasing the intensity and frequency of climatic events,” said Environmental Analyst at Maplecroft, Dr Anna Moss. “Very minor changes to temperature can have major impacts on the human environment, including changes to water availability and crop productivity, the loss of land due to sea level rise and the spread of disease.”
Maplecroft rates Bangladesh as the country most at risk due to extreme levels of poverty and a high dependency on agriculture, whilst its government has the lowest capacity of all countries to adapt to predicted changes in the climate. In addition, Bangladesh has a high risk of drought and the highest risk of flooding. This is illustrated during October 2010, when 500,000 people were driven from their homes by flood waters created by storms. However, despite the country’s plethora of problems, the Bangladesh economy grew 88% between 2000 and 2008 and is forecast to by the IMF to grow 5.4% over 2010 and up to 6.2% over the next five years.
India, ranked 2nd, is already one of the world’s power brokers, but climate vulnerability could still adversely affect the country’s appeal as a destination for foreign investment in coming decades. Vulnerability to climate-related events was seen in the build up to the Commonwealth Games, where heavy rains affected the progress of construction of the stadium and athletes’ village. Almost the whole of India has a high or extreme degree of sensitivity to climate change, due to acute population pressure and a consequential strain on natural resources. This is compounded by a high degree of poverty, poor general health and the agricultural dependency of much of the populace.
There are 11 countries considered ‘low risk’ in the index, with Norway (170), Finland (169), Iceland (168), Ireland (167), Sweden (166) and Denmark (165) performing the best. However, Russia (117), USA (129), Germany (131), France (133) and the UK (138) are all rated as ‘medium risk’ countries, whilst China (49), Brazil (81) and Japan (86) feature in the ‘high risk’ category.
The Climate Change Vulnerability Index is the central component of Maplecroft’s Climate Change Risk Atlas 2011, which also evaluates the risks to business relating to emissions, unsustainable energy use, regulation and climate change vulnerability. The index is also visually represented in an interactive, GIS derived “hotspots” sub-national map, which analyses climate change vulnerability risks down to a 25km² scale worldwide.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Nature Picture Library- fotografias e educação ambiental em acção!
O Nature Picture Library foi lançado em 2002 e é uma agência fotográfica especializada representa o melhor a natureza do mundo e fotógrafos da vida selvagem.
O acervo é especialmente forte em retratos de animais e de comportamento, mas inclui também as paisagens e as viagens, as plantas, os povos tribais e imagens que ilustram as questões ambientais.
Se quiseres restringir a busca desta gigante livraria só à Europa, clica aqui
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Música do BioTerra: PJ Harvey - Send His Love To Me
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Frans Lanting - LIFE: A Journey Through Time
Frans Lanting has been hailed as one of the great nature photographers of our time. His influential work appears in books, magazines, and exhibitions around the world. For more than two decades he has documented wildlife and our relationship with nature in environments from the Amazon to Antarctica. He portrays wild creatures as ambassadors for the preservation of complete ecosystems, and his many publications have increased worldwide awareness of endangered ecological treasures in far corners of the earth.
Zona Ecos Humano
A propósito de paixões/escolhas do companheiro/platonismos/segurança emocional e financeira/ segurança e confiança nos braços do(a) companheiro(a), deixo-vos um vídeo de Rufus Wainwright (neste vídeo, além da música, gosto da escultura) e um poema de Pablo Neruda . Falo com muitos jovens e estão desacreditados, por vezes ingénuos, por vezes adiando as uniões e uma vida independente e com falta de vivências na Natureza. Multiplicaram-se imenso o painel de "famílias", o turismo massificado, a cultura do medo (imposto por jornais tablóides e telejornais) e do reality shows, o desrespeito pelos peões, a conversa e o debate nas ruas, nos cafés...Tantas fracturas, tanta precariedade, tudo tão fast...será bom? Estarão os jovens entre os 25-35 anos mesmo felizes e realizados? Em menos de 30 anos, será que aceitamos com resignação uma juventude sub-18 bloqueada? Foi para isso que valeu a pena o neo-liberalismo?
Talvez
Pablo NerudaTalvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos.
domingo, 21 de novembro de 2010
Kiem -The Moneyman
"Não estimes o dinheiro nem mais, nem menos do que ele vale: é um bom servidor e um péssimo amo."~ Alexandre Dumas
Here comes the moneyman
Moneyman, number one
Here comes the moneyman
© ANDY SINCLAIR |
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Novo Estudo Eurobarómetro: Transgénicos são mal vistos pelos portugueses
Os alimentos geneticamente modificados nunca estiveram tão desacreditados em Portugal como agora. Segundo o Eurobarómetro publicado hoje com o título Europeus e Biotecnologia em 2010: Ventos de Mudança?, só 37 por cento dos portugueses encorajam esta tecnologia, longe dos 63 por cento de 1996.
"O apoio para os alimentos geneticamente modificados não tem tendência a subir na Europa. E cada vez mais está associado com dimensões éticas, não só de segurança", explicou ao PÚBLICO Paula Castro, professora do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e das Empresas (ISCTE), que fez parte do grupo de trabalhos que elaborou este relatório.
O relatório avaliou o optimismo e pessimismo que as populações dos vários países europeus têm para oito grupos de tecnologias: energia solar, eólica, computadores e tecnologias da informação, o cérebro e o aumento da capacidade cognitiva, a biotecnologia e a engenharia genética, a exploração espacial, a nanotecnolgia e a energia nuclear. Em média, os europeus estão optimistas, tendo uma avaliação positiva de 4,9 em 8 tecnologias. Portugal está com 4,3.
A tecnologia é bem vista, mas as tendências variam com cada aplicação e é aqui que estão "os ventos de mudança". Paula Castro sintetizou o que se está a passar: "Há três dimensões, as tecnologias que poupam o ambiente, que são vistas como muito positivas, as tecnologias relacionadas com a saúde, que, a não ser que haja objecções muito grandes, são vistas como positivas, e depois há as tecnologias relacionadas com a alimentação, que são vistas como negativas."
A preservação do ambiente está na ordem do dia, 57 por cento dos portugueses defendem que é necessário repensar a forma como vivemos para travar as alterações climáticas, mesmo que isso se traduza num menor crescimento económico. O valor está abaixo da média dos 27 países da UE, que é de 64 por cento e longe da Finlândia - 83 por cento da população defende o mesmo.
Isto prediz mudanças? "As opiniões são preditivas do comportamento, mas, além do que as pessoas pensam e gostariam, há muitos factores de contexto que se intrometem. Não são perfeitas, mas não deixam de ter alguma relação com a acção", respondeu a investigadora. Uma grande diferença é que, ao contrário de Portugal, os finlandeses acreditam que o seu governo já levou a sério a questão dos estilos de vida.
O relatório mostra que há um grande desconhecimento sobre as tecnologias emergentes, como a nanotecnologia ou a biologia sintética. Segundo Paula Castro, em Portugal deixa-se a discussão dos novos temas para os círculos científicos e não se lança o debate na esfera pública. Os países mais desenvolvidos, além de discutirem as questões de segurança, abordam vertentes éticas e de regulamentação. "Não estamos habituados ao debate, há pouca informação, há especialistas a favor e contra os temas, ponham-nos a debater." [Fonte: Público, 9/11/10]
"O apoio para os alimentos geneticamente modificados não tem tendência a subir na Europa. E cada vez mais está associado com dimensões éticas, não só de segurança", explicou ao PÚBLICO Paula Castro, professora do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e das Empresas (ISCTE), que fez parte do grupo de trabalhos que elaborou este relatório.
O relatório avaliou o optimismo e pessimismo que as populações dos vários países europeus têm para oito grupos de tecnologias: energia solar, eólica, computadores e tecnologias da informação, o cérebro e o aumento da capacidade cognitiva, a biotecnologia e a engenharia genética, a exploração espacial, a nanotecnolgia e a energia nuclear. Em média, os europeus estão optimistas, tendo uma avaliação positiva de 4,9 em 8 tecnologias. Portugal está com 4,3.
A tecnologia é bem vista, mas as tendências variam com cada aplicação e é aqui que estão "os ventos de mudança". Paula Castro sintetizou o que se está a passar: "Há três dimensões, as tecnologias que poupam o ambiente, que são vistas como muito positivas, as tecnologias relacionadas com a saúde, que, a não ser que haja objecções muito grandes, são vistas como positivas, e depois há as tecnologias relacionadas com a alimentação, que são vistas como negativas."
A preservação do ambiente está na ordem do dia, 57 por cento dos portugueses defendem que é necessário repensar a forma como vivemos para travar as alterações climáticas, mesmo que isso se traduza num menor crescimento económico. O valor está abaixo da média dos 27 países da UE, que é de 64 por cento e longe da Finlândia - 83 por cento da população defende o mesmo.
Isto prediz mudanças? "As opiniões são preditivas do comportamento, mas, além do que as pessoas pensam e gostariam, há muitos factores de contexto que se intrometem. Não são perfeitas, mas não deixam de ter alguma relação com a acção", respondeu a investigadora. Uma grande diferença é que, ao contrário de Portugal, os finlandeses acreditam que o seu governo já levou a sério a questão dos estilos de vida.
O relatório mostra que há um grande desconhecimento sobre as tecnologias emergentes, como a nanotecnologia ou a biologia sintética. Segundo Paula Castro, em Portugal deixa-se a discussão dos novos temas para os círculos científicos e não se lança o debate na esfera pública. Os países mais desenvolvidos, além de discutirem as questões de segurança, abordam vertentes éticas e de regulamentação. "Não estamos habituados ao debate, há pouca informação, há especialistas a favor e contra os temas, ponham-nos a debater." [Fonte: Público, 9/11/10]
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O Educador e a Paz
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Chaos * Caos
Estava a ver as imagens do funeral de um menor vigarista, Malcom McLaren, mas parei nesta foto. "Chaos" nos cabelos de Vivianne e de facto, por vezes derroto-me com tanta impunidade, tantos vigaristas de raia grossa a furar a teia do ecos humano e levar-nos não sei bem para onde...Uma foto, para mim, espectacular.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
O Dia Nacional do Mar
Neste dia decorrem várias iniciativas em Portugal tendo em vista mostrar a importância do mar para a economia e para o desenvolvimento nacional.
Importância do mar
O mar assume uma importância estratégica para Portugal, sendo um setor vital para a economia portuguesa e para o produto interno bruto (PIB).
De acordo com dados divulgados em 2013, o mar português dá trabalho a 100 mil pessoas e representa uma riqueza anual de 8 mil milhões de euros.
Origem da data
A celebração do Dia Nacional do Mar teve origem na "Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar", que entrou em vigor a 16 de novembro de 1994. Portugal ratificou o documento em 1997.
Esta convenção é muito importante, pois é a partir dela que são estabelecidos, entre outros, os limites marítimos inerentes à Zona Económica Exclusiva e à Plataforma Continental.
Portugal é um país fortemente ligado ao mar, ficando marcado para a posterioridade como o país dos Descobrimentos marítimos.
Neste dia pode visitar Belém e o Museu da Marinha, por exemplo, onde se realizam iniciativas especiais ligadas à data.
A celebração do Dia Nacional do Mar teve origem na "Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar", que entrou em vigor a 16 de novembro de 1994. Portugal ratificou o documento em 1997.
Esta convenção é muito importante, pois é a partir dela que são estabelecidos, entre outros, os limites marítimos inerentes à Zona Económica Exclusiva e à Plataforma Continental.
Portugal é um país fortemente ligado ao mar, ficando marcado para a posterioridade como o país dos Descobrimentos marítimos.
Neste dia pode visitar Belém e o Museu da Marinha, por exemplo, onde se realizam iniciativas especiais ligadas à data.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Conheça o maior projeto ambiental do Brasil
Escrito por: Ariani
Serão sete mil quilômetros a percorrer de bicicleta e aproximadamente, cento e noventa cidades a visitar, mobilizando prefeituras, escolas, empresas, associações e toda a comunidade em geral para plantar árvores.
O aquecimento global, responsável diretamente pelas mudanças climáticas e por desastres ambientais incontroláveis, traz à tona a urgência de todos brasileiros se mobilizarem para a preservação dos recursos essenciais à vida.
O projeto Plante Árvore sobre Rodas, idealizado pelo Instituto Brasileiro de Florestas, é uma oportunidade para que todos possam colaborar de uma maneira efetiva. Essa mobilização nacional integra meio ambiente, esporte e responsabilidade social.
Serão sete mil quilômetros a percorrer de bicicleta e aproximadamente cento e noventa cidades a visitar, mobilizando prefeituras, escolas, empresas, associações e toda a comunidade em geral.
A aventura começará na cidade de Chuí, extremo sul do Brasil, e envolverá três ações principais: o plantio de árvores nativas para o reflorestamento, coleta de 2 milhões de assinaturas sobre “O Direito das Gerações Futuras” para ser entregue na ONU e a locomoção por meio de um veículo ecologicamente correto, a bicicleta.
Os fomentadores do projeto, que irão levá-lo a todas as cidades, são dois dos diretores do Instituto, Wiliam e Higino Aquino. Toda comunidade será convidada a participar dessa ação e levar o projeto adiante, contribuindo com o meio em que vive.
O projeto teve inicio em Londrina, com distribuição de mudas e mobilização com escolas. Uma dessas mobilizações aconteceu sábado, 10 de abril, juntamente com a AIESEC, programa de intercâmbio. O projeto tem duração de três anos, termina na cidade de Oiapoque, extremo norte do país, após ter reflorestado 118 hectares, sendo compensados do ambiente aproximadamente 34 milhões de toneladas de CO2.
domingo, 14 de novembro de 2010
Ao povo do Sahara e a todos os que estão solidários, neste momento de grande dor..e aqui tão perto.
Quia natura mutari non potest, idcirco verae amicitiae sempiternae sunt. [Cícero, De Amicitia 9.32] Como a natureza não pode ser mudada, portanto as verdadeiras amizades são eternas.
Fonte: aqui |
O ritual do chá saharaui é beber três copos de chá, primeiro amargo (como a vida), o segundo doce (como o amor) e o terceiro suave (como a morte).
sábado, 13 de novembro de 2010
Arquivado processo de classificação da Linha do Tua como património nacional
A centenária linha férrea será parcialmente submersa, numa extensão total de 16 quilómetros, por uma barragem que a EDP pretende construir na foz do Tua, próximo da sua junção com o rio Douro.
Uma petição pela classificação da linha tinha sido entregue em Março passado ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar). O processo foi formalmente aberto no princípio de Setembro, instituindo, desde então, um perímetro de protecção de 50 metros em torno do eixo da linha férrea, em toda a sua extensão.
Passados dois meses, o processo foi agora arquivado, com base num parecer da Secção do Património Arquitectónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura, segundo o anúncio do Igespar hoje publicado.
A decisão não surpreendeu Daniel Conde, do Movimento Cívico pela Linha do Tua. “Ainda tínhamos esperança de que houvesse alguma voz de razão e alguma decência neste país”, disse ao PÚBLICO. “Mas este país está moralmente falido, não me causou surpresa”, completou.
A campanha pela classificação era mais uma tentativa de travar a barragem da EDP, cuja construção a empresa quer adjudicar ainda este ano. Este projecto é um dos dez contemplados no Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico, que tem vindo a ser contestado por várias organizações ambientalistas.
Uma petição pela classificação da linha tinha sido entregue em Março passado ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar). O processo foi formalmente aberto no princípio de Setembro, instituindo, desde então, um perímetro de protecção de 50 metros em torno do eixo da linha férrea, em toda a sua extensão.
Passados dois meses, o processo foi agora arquivado, com base num parecer da Secção do Património Arquitectónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura, segundo o anúncio do Igespar hoje publicado.
A decisão não surpreendeu Daniel Conde, do Movimento Cívico pela Linha do Tua. “Ainda tínhamos esperança de que houvesse alguma voz de razão e alguma decência neste país”, disse ao PÚBLICO. “Mas este país está moralmente falido, não me causou surpresa”, completou.
A campanha pela classificação era mais uma tentativa de travar a barragem da EDP, cuja construção a empresa quer adjudicar ainda este ano. Este projecto é um dos dez contemplados no Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico, que tem vindo a ser contestado por várias organizações ambientalistas.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Um estudo científico de elevado interesse: "Estamos realmente adaptados às alterações climáticas?"
November 1, 2010
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Find the scientific article in Global Environmental Change here
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McGill Study Asks “Are We Adapting to Climate Change?”
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McGill Study Asks “Are We Adapting to Climate Change?”
Delegates from around the world are preparing for the UN climate change talks that kick off in Mexico at the end of the month. While debate over emissions targets continues to rage in the wake of last year’s talks in Copenhagen, there is one area where nations agree: we’re going to have to adapt.
Yet despite the newfound interest in adaptation, it remains unclear if adaptation is possible or what challenges we will face. A study released last week in the prestigious scientific journal Global Environmental Change, led by Dr Berrang-Ford at McGill University, sheds light on these questions. Posing the question, Are we adapting to climate change?, the study highlights that adaptation is already taking place and is possible but is piecemeal and ad hoc in nature.
“Human beings will have to adapt to climate change, but there is little evidence of a coherent strategy for adaptation efforts. A strategy or framework for adaptation is clearly needed at international to local levels,” says Dr. Lea Berrang Ford, Assistant Professor of Geography at McGill University. “While we have highly developed methods and frameworks for assessing greenhouse gas emissions within the climate change debate, our ability to track and monitor adaptation is underdeveloped. In the face of the climate changes scientists say we’re already locked into, this is a problem. If we’re to adapt successfully, we have to start taking action now.”
“Most scientific work on adaptation looks at prescriptions or takes a theoretical approach, looking at what needs to be done,” explains the study’s co-author Dr. James Ford. “In this study we actually looked at what has been done to adapt.” The authors will continue to refine their study’s methodology in order to track adaptation progress over time.
“We wanted to take a snapshot of what adaptation is actually occurring, so we developed a technique to rigorously track adaptation progress. One big surprise was that there are fewer reports of adaptation taking place in North America than there are in Africa,” says Ford. However, Ford notes that there is more attention shifting to adaptation and that more reports are now being published that were not ready in time to be included in the McGill review.
“If we are to adapt to climate change, then we need to consider how this can be accomplished as seriously as we debate mitigation,” says Berrang Ford. “What does adaptation look like? Where are our time and money best spent with respect to adaptations? What targets should we aim for?”
“We should be talking not just about ‘Should we mitigate and who should pay?’ but also ‘How do we move forward with the changes that we are locked into?’ and ‘Can we identify new environmental and economic opportunities through adaptation?’. “